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O presente artigo discute as formas de encaminhamento de mulheres ao Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho (Goiânia – GO). A pesquisa foi realizada a partir de oito prontuários psiquiátricos, produzidos entre as décadas de 1970 e 1990, e a análise ocorreu mediante a perspectiva histórico-genealógica de Michel Foucault. São os fragmentos de histórias que emergiram nesses documentos que tecem a escrita deste trabalho. E, por meio deles, evidenciamos que o Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho funcionou como um espaço de confinamento, silenciamento e moralização de mulheres que apresentavam comportamentos incompatíveis com os padrões socialmente impostos na época - elas não eram boas filhas, esposas, mães e donas de casa. Dado o valor atribuído à conduta moral das mulheres na construção de seus diagnósticos psiquiátricos, conclui-se que mais do que uma instituição de tratamento, o hospital psiquiátrico era um instrumento de normalização e controle da sociedade goiana.
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O presente trabalho apresenta pesquisa que explorou como o Marxismo foi apropriado por historiadoras e historiadores da Psicologia por meio de uma análise de artigos publicados na revista Mnemosine entre 2004 e 2016. O estudo buscou: (a) identificar que vertentes do Marxismo e autores foram utilizados em trabalhos que se apropriaram da tradição marxista; (b) classificar a forma pela qual o Marxismo é utilizado pelos historiadores da Psicologia. Foram analisados 42 artigos encontrados por meio das palavras-chave “Marx”, “marxismo”, “marxista” e “materialismo”. A análise ocorreu em duas etapas e concluiu-se que o marxismo aparece em trabalhos que: (a) criticaram a concepção marxista de história; (b) identificaram o marxismo como fundamento de autores, publicações, escolas e tradições teóricas; (c) realizaram análises críticas de processos psicossociais no capitalismo. Não foram encontrados estudos que utilizam a concepção marxista de história para guiar modos de se fazer e pensar a História da Psicologia. Financiamento: CNPq.
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O presente artigo é uma problematização da memória a partir do romance Amuleto de Roberto Bolaño, escritor chileno contemporâneo, e da concepção de história materialista em Walter Benjamin, em conexão com uma abordagem política da memória e da subjetividade em psicologia social. O propósito do artigo é defender uma concepção de memória que se relaciona com o tempo histórico decorrido, na articulação de um rastro que merece a atenção do presente. A personagem que ocupa o lugar de narradora no romance de Bolaño enfrenta dificuldades para estabelecer uma narrativa coerente e linear sobre a vivência traumática que experimentou na invasão militar de 1968 na Universidade Nacional Autônoma do México. No entanto, as dificuldades não são impeditivas para o empreendimento de um testemunho, que se subsidia na memória do passado e dos tempos vindouros, expressão do estatuto resistente e sobrevivente da recordação e da tarefa ética da literatura.
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O presente artigo constitui uma das linhas de análise de um projeto de pesquisa desenvolvido junto ao Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) como desdobramento de um trabalho de doutoramento em Psicologia. Trata-se de colocar em debate a produção social da chamada “Síndrome da Alienação Parental” (SAP). Participaram da pesquisa 12 sujeitos, 10 homens e 2 mulheres que romperam o laço conjugal há, no mínimo, 1 ano e, no máximo, 10 anos, e que fazem parte de comunidades virtuais que abordam o tema alienação parental na rede social conhecida como Facebook. Tendo como inspiração a perspectiva foucaultiana, questionam-se as estratégias judicializantes que, atreladas às relações de poder, dispersam a compreensão sobre o contexto em que se deflagra a suposta síndrome. Como resultado, foi observado que o litígio se mascara nas narrativas de vivência da alienação parental e no discurso denuncista que convoca a necessidade de criminalização.
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O presente texto apresenta e discute ações de ocupação corpo-cidade, desenvolvidas no Rio de Janeiro entre 2015 e 2018, pelas integrantes e colaboradoras do Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança – onucleo – DAC/UFRJ. Denominamos as referidas ações de práticas de estarcom, evidenciando a dimensão cartográfica, afetiva e conectiva do encontro entre corpo e território. As práticas de estarcom são fazeres de dança que não visam a exibição de movimentos coreográficos, mas atentam-se ao gesto, aos pré-movimentos, ao campo de forças e à abertura para a dimensão somática da presença. O estarcom configura-se como um gesto de cuidado coletivo e horizontal pensado a partir de perspectivas decoloniais ligadas a aproximação com a cosmovisão dos povos originários. Através das práticas de estarcom afirmamos o cuidado como ação coletiva que possibilita a partilha de experiências da ordem da alegria, do bem viver e da convivência com a diferença.
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Propõe-se uma abordagem genealógica do problema das ambiguidades sexuais, atentando para as relações de poder/saber que vão, ao longo dos séculos XVIII e XIX, conectando a imagem do monstro ao corpo sexualmente ambíguo. Também recorremos ao conceito de abjeto, indicando sua funcionalidade na formação do sujeito e na instalação da diferença sexual enquanto norma. Ao mesmo tempo, seguimos por pequenas ondulações, tensões e desorientações na composição do sistema sexo/gênero, notadamente aquelas sugeridas no manuscrito “Minhas Memórias”, de Herculine Barbin – uma pessoa intersexual que viveu e escreveu no contexto do século XIX europeu. Com Herculine, avançamos por zonas inóspitas, nas quais nos esbarramos com as potências do monstruoso e do abjeto para desnaturalizar a noção de verdadeiro sexo e, também, a própria concepção ontológica do humano.
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Neste estudo investigamos a recepção do filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) na Psicologia Social brasileira a partir da análise dos usos do autor nas publicações da Revista Psicologia & Sociedade (1986-2017), da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO). O corpo documental desta pesquisa histórica foi composto de 90 artigos que citaram nominalmente o autor. Caracterizou-se a produção levantada quanto ao ano de publicação, distribuição geográfica, vinculações institucionais das autorias, temas e delineamentos dos estudos. Foram encontradas citações do filósofo durante todo o recorte temporal estabelecido, sendo a primeira em 1986, e o ano com maior frequência, 2012. Os trabalhos ligam-se majoritariamente a Instituições de Ensino Superior Públicas brasileiras, especialmente das regiões Sudeste e Sul (74,4%). Dos 90 estudos, 54 foram teóricos, e 36, empíricos. Versaram sobre Reflexões conceituais e epistemológicas, Políticas Públicas, Reflexões sobre a Psicologia, Subjetivação, Gênero/Sexualidade/Feminismo, Infância/Adolescência/Juventude, Arte-Política e Outros.
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O texto procura recuperar a experiência vivida na oficina expressiva “Loucura em Cena: O Teatro do Oprimido como ferramenta na saúde mental para encontrar-se com o estranho que habita dentro de nós”, aplicada por graduandos do curso de Psicologia da UERJ, que procurou compreender os diversos afetos envolvidos na vivência dentro da Universidade. O evento “Políticas/Poéticas do Contágio: ensaios de viver entre muitxs”, realizado no dia 31 de outubro de 2019, foi o cenário para o trabalho da oficina terapêutica, através das técnicas do Teatro do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal. Em cena, a arte pode ser percebida como ferramenta para trabalhar afetos e proporcionar uma melhoria na saúde mental.
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Esse artigo tem como base o memorial descritivo escrito por uma estagiária de Psicologia e sua supervisora, ao narrar a experiência de construção de uma produção audiovisual junto a usuários e trabalhadores de um CAPS, com o objetivo de tornar visíveis as forças de resistência que operam contra a exclusão da loucura. O trabalho parte das inquietações frente às inúmeras formas pelas quais a loucura foi e ainda é invisibilizada, mostrando que, apesar de tantas conquistas a partir da Reforma Psiquiátrica, ainda persistem formas de enclausuramento. Utilizamos como método de pesquisa a cartografia. A produção audiovisual é tomada como dispositivo estético, com a função de tornar visíveis e dizíveis as forças de resistência neste CAPS. Diferente de uma Psicologia construída na distância e servindo ao ideal de excluir o louco, buscamos um fazer com os sujeitos, superando fronteiras e manicômios mentais.
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O artigo apresenta desdobramentos da pesquisa de doutorado, na qual foram estudados os encontros entre psicólogos, assistentes sociais e defensores públicos na Defensoria Pública do estado de São Paulo. Utilizando-se da pesquisa-intervenção como estratégia metodológica, acompanharam-se diferentes arranjos organizacionais que possibilitaram se deparar com modalidades diversas de interprofissionalidade. Em diálogo com o pensamento foucaultiano e com a filosofia da diferença, serão apresentadas experiências que sinalizam a emergência das dimensões “entre” e coletivas das práticas na Defensoria Pública paulista. Evidenciou-se que é justamente no front desterritorializado desse inédito combate – dessas outras modulações de encontro – que ganham relevo as forças mais que as formas e fôrmas, a intensidade, ao invés da identidade. Os itinerários de formação acompanhados na pesquisa abriram caminhos para problematizar a noção de campo psi-jurídico como unidade fechada e identitária e para pensar nas interferências que supõem o permanente exercício do entre posições e possibilitam o jogo da diferenciação.
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O presente trabalho intenta apontar um movimento de intercessão entre o pensamento de Friedrich Nietzsche e a atividade clínica. Tal aproximação e troca se justifica tanto em função da singular interpretação do filósofo a respeito do sofrimento e do adoecimento ao longo de sua obra, quanto de sua aproximação da atividade clínica quando este busca diagnosticar e transformar diversos aspectos considerados doentes na modernidade. Apresentou-se uma crítica genealógica da emergência dos valores do modelo clínico da modernidade, buscando identificar expressões da “vontade de verdade” em tal modelo em contraposição ao pensamento de Nietzsche. Propôs-se, então, pesquisar na obra de Nietzsche e de comentadores alguns conceitos, tais como grande razão, grande saúde, eterno retorno, transvaloração de todos os valores e autogenealogia, que corroborassem com a produção de um modelo clínico distante de preconceitos morais. Conclui-se relevante e possível indicar um movimento de intercessão entre o pensamento de Nietzsche e a atividade clínica.
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O presente artigo enfatiza as ligações entre campos aqui considerados distintos e inseparáveis: a estética e a política. Interessa-nos problematizar os múltiplos jogos entre a governamentalidade e alguns modos pictóricos que aparecem entre os séculos XVI e XX. Sabe-se que o regime de poder moderno se faz sob jogos de visibilidade que observam a vida em toda sua minúcia vã. Este gesto político terá como correlato estético a natureza-morta barroca. Mas os encontros entre a política e a arte se dão sob variadas modulações, as quais se fazem também como resistência ao poder na experiência da pintura moderna nos séculos XIX e XX. Parece-nos ser justamente nesta interface estético-política – notadamente quando ela se faz força de criação artística e subjetiva – que é preciso pensar para que não caiamos na imobilidade ética a que o regime de condução das existências no presente pode nos levar.
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Este artigo origina-se de Pesquisa Intervenção realizada em um município do interior paulista cujo objetivo centrou-se em analisar a transição do modelo de atendimento ambulatorial em saúde mental para o dispositivo de Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSij). Utilizou-se a Socioanálise enquanto referencial teórico-metodológico. As demais ferramentas de pesquisa envolveram observação participante; entrevista semiestruturada individual; questionário eletrônico e leitura de livro-ata. Os registros das intervenções socioanalíticas foram construídos em diário de pesquisa. A utilização deste referencial teórico-metodológico, bem como as ferramentas de pesquisa, possibilitaram o reconhecimento dos desafios enfrentados pelos trabalhadores no cotidiano do serviço; analisar as dinâmicas relacionais entre os trabalhadores e as instituições que os inscrevem; identificar as potências de uma equipe que busca resistir à precarização do trabalho; e apontar, para a macrogestão, estratégias que intentem contribuir com esta transição a partir dos princípios da universalidade e da integralidade no cuidado.
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Este artigo apresenta um estudo das relações de poder que, historicamente, têm depauperado os modos de vida de todo um grupo populacional. Para tal, partimos da generalização do pauperismo que ocorreu na Europa Ocidental até o final do século XVIII, constituindo de maneira inédita uma população atrelada à vida nas ruas, a qual se buscará administrar por meio de novos mecanismos de governo. Os métodos para gerir a acumulação dos homens permitiram uma decolagem política em relação a formas de poder tradicionais que, interpeladas pelo liberalismo, cederam lugar para o utilitarismo como tecnologia de governo em meio às políticas sociais.
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A partir de tremores consequentes de encontros cotidianos, o presente artigo ensaia uma político-ética da narratividade interessada nas miudezas e delicadezas dos restos, dos rastros de vida ordinária a contradizer memórias e narrativas oficiais. Em agenciamento com a dimensão artística intrínseca a toda forma de produção e atividade humana, inventamos, pela pesquisa e pela escrita, “contidianos”. Nesse texto, desdobramento de pesquisa de mestrado, trazemos um desses contos que tem como mote o costume condenável do uso de drogas, tracejando a história de uma personagem que atualiza a experiência de muitos. A aposta: o cotidiano como território de germinação e afirmação da vida e, assim, de produção de saúde. Entendendo que não há outro mundo, mas outros modos de existir, o caminho foi o de produzir sentidos provisórios e precários, narrar-se para transmutar.
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Este trabalho faz uma análise de uma atividade-intervenção proposta pelo grupo de pesquisa CorpoSSutis, suscitada ao encontrar um cenário de retaliação governamental ao ensino nas universidades públicas. Diante desse contexto, e a partir do engajamento da UFF com outras universidades, nossa proposta surgiu em conjunto com uma série de atividades abertas à comunidade. Um grupo de pesquisa que estuda a formação de um corpo-clínico sensível foi sensibilizado pelo fato de boa parte das pesquisas acadêmicas permanecerem enrijecidas quanto ao diálogo com o fora, entre a população e a produção científica e tecnológica universitária. Ao instaurar a pergunta disparadora “Como Sensibilizar os Corpos para Luta?”, a atividade-intervenção em foco pode despertar conversas sobre possíveis relações entre sensibilidade, luta e coletividade.
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O presente texto recolhe fragmentos de um percurso de pesquisa de pós-doutorado que toma a errância como dispositivo de abertura do corpo à experiência, ensejando ativar regimes sensíveis e práticas de si-mundo capazes de reencantar o corpo e a vida. A arte de Rosana Paulino e Lygia Clark sopra e ressoa as políticas/poéticas de encantamento e rasga a fina membrana colonial, deflagrando estados de corpo transfigurados pelas intensidades que o interpelam, numa expansão de si que ultrapassa a forma individual e conecta humanos e não-humanos numa única teia viva, como ensinam os indígenas.
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Este artigo apresenta um recorte das questões debatidas na dissertação de mestrado “Práticas de militância nômade: experimentações rebeldes e novas estéticas de luta no contemporâneo”. Utilizando-se da experiência de um dos autores no processo de luta pela terra dos povos indígenas Tupinikim-Guarani no Estado do Espírito Santo (2005-2010), o texto objetiva analisar a constituição de formas de resistência problematizadoras das relações de poder instituídas na atualidade. O ato de retomada da terra empreendido por essas etnias e os efeitos que se seguiram na produção e articulação de ações rebeldes são debatidos em meio às fissuras que provocaram nos modos de funcionamento político que tecem a máquina administrativa do Estado, bem como dos próprios movimentos sociais. A emergência de dinâmicas e estéticas de luta dissidentes se expressa nos afrontamentos entre redes de insurgência e contra-insurgência, servindo como analisadores de uma sociedade mundial de controle espraiada por todo o tecido social.
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O estudo parte dos trâmites parlamentares ocorridos entre 2009 e 2013, quando se discutiu a possibilidade de psicólogos intervirem na orientação sexual de sujeitos homossexuais. O trabalho discute atravessamentos morais religiosos no campo da psicologia e na esfera da política republicana, propondo uma narrativa histórica das intervenções médicas e psicológicas sobre a homossexualidade no Brasil, com recorte no período 1930-1940. Argumenta-se que essa disputa no campo psi evidencia dispositivos de controle sobre os modos de existência contra-hegemônicos, que reatualizam lógicas de funcionamento dos saberes psiquiátrico e criminológico do início do século XX. Conclui-se que as tentativas de captura da psicologia, enquanto saber-poder posto a serviço da repatologização da homossexualidade explicitam um projeto de poder mais abrangente, cujas tecnologias estão relacionadas ao exercício do poder pastoral.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (1.874)
- Conferência (1)
- Livro (471)
- Seção de livro (1.151)
- Tese (511)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (405)
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Entre 2000 e 2024
(3.599)
- Entre 2000 e 2009 (1.082)
- Entre 2010 e 2019 (1.645)
- Entre 2020 e 2024 (872)
- Desconhecido (4)