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A Gestalt-terapia vem crescendo e se desenvolvendo desde de sua recepção na década de 1950. Para alguns autores, a Gestalt-terapia está envolvida no processo de recepção da fenomenologia na psicologia Humanista. Todavia, aspectos que envolvem o processo de formação de um conhecimento especializado e institucionalizado, como a disciplinarização dessa abordagem, são pouco visíveis no Mato Grosso do Sul (MS). Nesse cenário, esta pesquisa objetiva descrever e analisar formas de disciplinarização da Gestalt-terapia, em Mato Grosso do Sul, entre 1980 e 1990. Metodologicamente, esta é uma pesquisa em História da Psicologia que opera com Análise Documental e Análise de Conteúdo de fontes orais e textuais. Os resultados indicam que a disciplinarização da Gestalt-terapia ocorreu simultaneamente à graduação dos primeiros psicólogos, na cidade. Eles destacam, também, envolvimento nessa formação como uma possibilidade de expansão de conhecimentos, já que o cenário campo-grandense, à época, dificultava o acesso a formações complementares. Por fim, sinalizam um perfil de grupo eminentemente feminino e que salienta a importância de vivências terapêuticas no grupo de formação. Assim, ao desvelarmos esse processo, compreende-se determinados aspectos da história da Psicologia brasileira além de clarificar aspectos não narrados da história local, até então.
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En créant l'Institut Jean-Jacques Rousseau, en 1912 à Genève, ses fondateurs entendent prendre en charge une question qui se pose alors à beaucoup d'éducateurs novateurs : comment concevoir scientifiquement une éducation qui dépasserait les archaïsmes des méthodes traditionnelles ? En visant une éducation par la liberté et pour la liberté, l'Institut s'inscrit dans une dynamique de recherche qu'il contribue à nourrir pendant des décennies. En accueillant de nombreux visiteurs étrangers ou en voyageant dans le monde, ses fondateurs ne cherchent pas seulement à diffuser leurs propres découvertes. Ouverts à la variété des cultures et des usages, ils procèdent à des comparaisons, confrontent des idées et des pratiques. Ils dessinent avec d'autres les contours d'un universalisme éducatif riche de la pluralité des regards. En restituant les cheminements originaux de pédagogues encore trop méconnus, ce livre illustre concrètement la diversité de ces échanges. Il témoigne de l'ambition genevoise de participer à un renouvellement éducatif mondial, ambition qui se prolonge en 1925 avec la création, par les mêmes acteurs, du Bureau international d'éducation.
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This book presents a cultural history of psychology that analyzes the diverse contexts in which psychological knowledge and practices have developed in Latin America. The book aims to contribute to the growing effort to develop a theoretical knowledge that complements the biographical perspective centered on the great figures, with a polycentric history that emphasizes the different cultural, social, economic and political phenomena that accompanied the emergence of psychology. The different chapters of this volume show the production of historians of psychology in Latin America who are part of the Ibero-American Network of Researchers in History of Psychology (RIPeHP, in the Portuguese acronym for "Rede Iberoamericana de Pesquisadores em História da Psicologia"). They present a significant sample of the research carried out in a field that has experienced a strong development in the region in the last decades. The volume is divided into two parts. The first presents comparative chapters that address cross-cutting issues in the different countries of the region. The second part analyzes particular aspects of the development of psychology in seven countries: Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Mexico, Paraguay and Peru. Throughout these chapters the reader will find how psychology made its way through dictatorial governments, phenomena of violence and internal armed conflict, among others. Dimensions that include rigorous analysis ranging from ancestral practices to current geopolitical knowledge of the Latin American region. History of Psychology in Latin America - A Cultural Approach is an invaluable resource for historians of psychology, anywhere in the world, interested in a polycentric and critical approach. Since its content is part of the "cultural turn in psychology" it is also of interest to readers interested in the social and human sciences in general. Finally, the thoroughly international perspective provided through its chapters make the book a key resource for both undergraduate and graduate teaching and education on the past and current state of psychology
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