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Este artigo é baseado em um projeto de pesquisa voltado para organizações da sociedade civil uruguaia que participam da implementação de políticas públicas de educação. O estudo analisou entrevistas com profissionais dessas organizações que trabalham em programas educacionais para os pobres na cidade de Montevidéu. Este texto aborda algumas das decisões metodológicas e organizacionais que orientaram a análise do material obtido no trabalho de campo e examina algumas das considerações levantadas em relação à análise microfísica dos projetos educacionais e à lógica governamental a eles associada.
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O percurso escolar, da educação básica à superior, está submetido à escrita protocolar que se apoia no senso comum e se afasta de uma prática autoral. Quais ações poderiam provocar rachaduras no uso preponderante dessa escrita protocolar? Este artigo se baseia na investigação de um projeto de doutorado sobre o ensino e a aprendizagem de produção de texto, com estudantes pertencentes a famílias economicamente privilegiadas que se preparavam para concorrer a uma vaga na universidade, em encontros-aula nos quais se pretendeu promover uma escrita singular e em contato com a experiência do escritor. Com o objetivo de analisar os procedimentos desenvolvidos no esforço de romper formas de pensar e escrever submetidas a uma lógica generalizante e normativa, utilizamos registros que foram organizados sobre os percursos com diferentes alunos, apresentamos o contexto em que os encontros-aula se deram, expomos algumas formas de agir em relação a desafios que se formalizaram nessa prática e tecemos algumas reflexões que esse trabalho possibilita em relação à escrita no ambiente acadêmico.
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Neste texto investigam-se os processos de inclusão levados a cabo na política educacional brasileira entre 1985 e 2016, bem como sua precarização nos dias de hoje. Para compreender tais processos, usa-se a biopolítica de Michel Foucault e seu operador conceitual governamentalidade, colocando-se a hipótese de que teríamos nas últimas três décadas o desenvolvimento no Brasil de uma governamentalidade democrática, que operou uma lógica inclusiva para o governo das diferenças. No atual momento político, em que aquela estratégia já não opera, vivemos um neoliberalismo exacerbado, que precariza os corpos diferentes, que já não cabem na lógica do capital e de sua produção. Em tal contexto, a defesa da escola pública democrática e republicana ganha especial importância e atualidade.
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A propósito da confirmação da morte de Aldir Blanc naquele dia 4 de maio de 2020, uma declaração de João Bosco nas redes sociais convoca a mim um rigor estético. No turno daquela taciturna segunda feira o texto em sua força crepuscular, reproduzido integralmente a seguir, dissipou minha neblina.
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O artigo expõe análises das pesquisas-intervenção realizadas com formação e com estudos foucaultianos na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cartografa movimentos que nos desprendem dos exercícios de poder, servindo de reveladores para as transformações do sujeito. Para tanto, traz três dispositivos. Primeiro, as linhas tecidas no dispositivo aula, recorrendo ao curso A Hermenêutica do Sujeito, de Michel Foucault, e colocando em pauta a anarqueologia como atitude prática para pensar/fazer uma formação que se desvincule de pedagogias capacitadoras. Em seguida, as linhas do dispositivo se delineiam por meio de entrevistas e de alguns escritos de intercessores de Foucault para indagar se a formação perspectivada pela invenção pode ser uma formação outra, problematizadora. Em um terceiro momento, apresentam-se estratégias singulares de formar professores que privilegiam práticas éticas e políticas regulares e trabalhos dotados de continuidade, porém sem efeitos de coerção.
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Neste artigo apresentam-se práticas de estudo em torno da leitura e da escrita como práticas de pesquisa, pensa-se como estas práticas constituem a pesquisa como espaço de interrogação e como através delas se vai inventando um corpo que escreve na formação de professores. A questão central é: como se cria um espaço em que este corpo possa se constituir? Para responder a esta questão, explicitam-se entendimentos de leitura e escrita, suas relações e as condições para que elas aconteçam na sala de aula a partir de movimentos produzidos na formação de pesquisadores em educação. A partir de Barthes, Foucault, Anzaldúa, Prado Coelho ou Murakami discute-se a possibilidade de experimentação de uma física da leitura e da escrita no campo da pesquisa em educação e suas implicações, apresentando alguns elementos que compõem as práticas apresentadas.
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Este artigo visa compartilhar e colocar em análise um percurso de extensão e pesquisa-intervenção trilhado, durante uma década no município de Cariacica/ES, por um Programa de Extensão e Pesquisa de uma universidade pública. Os objetivos das intervenções efetuadas consistiam em fomentar a produção de redes entre políticas públicas, e finalizou focalizando ações da juventude de periferia. Este artigo focaliza algumas das ações efetuadas no âmbito deste Programa de Extensão e Pesquisa nos últimos 04 anos, quando o foco do trabalho incidiu nas questões relativas à juventude negra da periferia, apontando a pesquisa intervenção como método de fazer pesquisa e extensão.
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A presente pesquisa teve como objetivo estudar, a partir da perspectiva histórica inspirada na genealogia foucaultiana, os discursos e práticas normativas e disciplinares no nascimento da psicologia. Nessa perspectiva, o trabalho foi dividido em duas etapas: (1) investigar o nascimento da psicologia no contexto das instituições de sequestros e encarceramento com base na obra de Michel Foucault; (2) estudar as origens da psicologia no âmbito do movimento higienista brasileiro a partir das publicações realizadas nas duas primeiras edições dos Archivos Brasileiros de Hygiene Mental no ano de 1925. Concluímos que o movimento higienista brasileiro influenciou a constituição da psicologia no início do século XX que, fundamentada em tecnologias normativas atravessadas pelo disciplinamento de corpos e por estratégias de controle biopolítico, ainda podem estar presentes em discursos e práticas psicológicas na atualidade.
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Versão do texto originalmente publicado na revista Futur Antérieur, numéro 10: 1992/2, sob o título Pouvoir, assujettissement, subjectivation. Republicado na Entre-là em 14 de março de 2013 e disponível em: http://xn--entre-l-fwa.net/pouvoir-assujettissement-subjectivation-par-bruno-karsenti/ . Último acesso: 01/10/2019. Tradução: Sandra Raquel Santos de Oliveira, Larissa de Moura Cavalcante e Maria Cândida Santos e Moura. Supervisão: Manoel Carlos Cavalcanti de Mendonça Filho. Desenvolvido como atividade do GEPEC/UFS, coordenado por Marcelo de Almeida Ferreri. Obs sobre a tradução: ao final das páginas, encontram-se as notas das tradutoras. Ao final do texto, as notas originais do autor, em que as páginas indicadas correspondem às publicações francesas).
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O ingresso de alunos com deficiência nas universidades públicas pelo sistema de cotas foi estabelecido com a lei 13.409 e desde 2018 a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vem recebendo esses estudantes. Para além do desenvolvimento de dispositivos pedagógicos que garantam a acessibilidade desses alunos, coloca-se o problema das relações com professores, bem como entre alunos com e sem deficiência. Um dos problemas é a presença do capacitismo, que se manifesta em atitudes preconceituosas e práticas de opressão em relação às pessoas com deficiência. Uma formação universitária fundada na aquisição de competências e habilidades pode concorrer para que a política cognitiva capacitista seja perpetuada e mesmo acirrada. O conceito de formação inventiva (DIAS, 2011;2012) vai contra a lógica da capacitação e visa produzir outras políticas de cognição por meio de diferentes estratégias e dispositivos de formação. O objetivo do artigo é analisar a experiência de estudantes de iniciação científica e estagiárias em oficinas de formação inventiva no contexto de projetos de pesquisa-intervenção e de extensão com pessoas com deficiência. O estudo utiliza o método da cartografia (DELEUZE, GUATTARI, 1995; ROLNIK, 2006; PASSOS, KASTRUP e ESCÓSSIA, 2009; PASSOS, KASTRUP e TEDESCO, 2014) e analisa diários de campo, com ênfase na narrativa de encontros dos estudantes com pessoas com deficiência. O estudo identifica experiências de problematização da imagem da deficiência como incapacidade, analisa o papel do corpo aprendiz e das experiências multissensoriais em oficinas de formação inventiva, indicando possíveis deslocamentos na política cognitiva capacitista.
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Depois de uma apresentação do momento presente e da crise do capitalismo com a atual pandemia do COVID-19, o texto busca pensar as seguintes perguntas: qual seria o papel de uma formação inventiva de professores no atual cenário de suspensão aberto pela pandemia, que nos abre a possibilidade de novas formas de vida (nas escolas e fora delas)? O que fazer, em nome de uma formação inventiva de educadores, a partir de um momento crítico como o presente? O artigo o faz a partir de uma leitura da frase “inventamos ou erramos”, de Simón Rodríguez, e da inspiração de pedagogia menina da pergunta de Paulo Freire.
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Neste ensaio, de natureza teórica, discutimos a medicalização da vida, em sua faceta neoliberal, e como esta se efetua em práticas que visam potencializar processos de subjetivação conduzem à formação de biocidadãos empreendedores de si e endividados. Para tal, as reflexões se pautam por contribuições de Michel Foucault e por contribuições recentes a respeito da bioeconomia e processos de subjetivação. Argumentamos que em confluência com as reflexões sobre biocapital e capital vivo, o governo da vida medicalizada requer uma dimensão produtiva e de capitalização subjetiva necessária à engrenagem neoliberal.
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Capítulo VII (Des indicateurs sociaux aux analyseurs sociaux) do livro L’État-inconscient. Paris: Les Éditions de Minuit, 1978, p. 125 a 138.Tradução: Solange L’Abbate. Revisão: Yvone Greis. Notas do trabalho de tradução - As aspas, itálico e palavras no meio do texto iniciadas com letra maiúscula foram mantidos como aparecem no texto original. Há apenas uma nota de rodapé do texto original, que está indicada; as demais foram acrescentadas no decorrer do trabalho de tradução. Ao final, encontra-se uma relação dos autores citados no texto, que foi organizada por doutorandos em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas: Daniel Vannucci Dóbies; Ana Cristina dos Santos Vangrelino; Juliana Dorigan Hespanhol; Lia Bissoli Malaman e Tatiana Loiola.
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O foco da análise empreendida neste artigo é a formação inventiva de uma professora-pesquisadora no encontro com mulheres ciganas. O texto é desdobramento de uma pesquisa mais abrangente em que problematizamos o processo de constituição de três mulheres ciganas em um acampamento na cidade de Juiz de Fora/MG. Para isso, utilizamos a perspectiva foucaultiana como embasamento teórico-metodológico, sobretudo os modos de constituição dos sujeitos e os efeitos dos discursos nas formas de conhecer, de ser e de estar no mundo. Ao longo da investigação, as relações de gênero e o sentido de educação foram as questões que mais chamaram atenção nas falas da professora-pesquisadora, que serão tomadas como análise.
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O estágio supervisionado na graduação em Psicologia é o plano de experimentação coletiva que emerge como aposta de formação na encruzilhada entre clínica e arte. Uma prática clínica transdisciplinar que se aproxima da arte de Hélio Oiticica como “forma de atividade” onde “possa emergir uma coletividade” por meio de apostas que propiciem “estados de invenção”. Desse modo, afirmamos a dimensão estética da clínica por meio de dispositivos que engajem os estudantes na criação de si mesmos como terapeutas e na invenção de relações de cuidado singulares entre o próprio grupo e com os clientes. Tal direção nos aproxima de Foucault e suas proposições do cuidado de si e da estética da existência para tomar a formação do psicólogo como construção de um ethos. Arte, corpo e clínica se entrelaçam na constituição de uma experiência de formação que transita entre os planos intensivo e extensivo da existência e expressa os efeitos deste trânsito como criação de si, de objetos, de mundos ao experimentar ressonâncias, dissonâncias e partilhas.
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Andamos pela cidade, tomamos um café na varanda, conhecemos vidas que a sociedade tentou apagar. Vidas marcadas por internações manicomiais e que foram durante muitos anos caladas. Durante encontros semanais em uma casa na cidade de Cariacica – ES, conversamos com alguns senhores e em alguns momentos escutamos histórias de vida, geralmente narrativas fragmentadas feitas de vestígios e, nesse trabalho, contamo-las: são nossas conchas. Amadoramente fotografamos pedaços, restos e expressões. Compomo-nos junto, nos misturamos e sentimos. Aqui são apresentadas poucas palavras que narram vidas, que narram histórias, que narram o cotidiano. Habitamos essa casa, mas também caminhamos, pois entendemos a cidade como lugar de potência, de criação e de desconstrução – somos andarilhos da beira da praia. Sim, a praia, mais precisamente a água nos acompanhará nesse percurso. As ondas nos guiam, o mar nos fortalece, a areia nos tira do conforto.
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Apesar do crescente interesse despertado pela figura de Christian Wolff nas últimas décadas, a compreensão de seu pensamento ainda enfrenta obstáculos e desafios. De um lado, na história da filosofia, não é raro encontrarmos um Wolff compreendido a partir de Kant. De outro, na história da psicologia, pode-se falar de uma estranha negligência do papel exercido por Wolff no desenvolvimento de uma ciência psicológica autônoma, especialmente na tradição alemã, que vai culminar na separação radical entre filosofia e psicologia a partir do século XX. O objetivo deste artigo é situar historicamente o projeto wolffiano de uma ciência da alma, mostrando não só o seu sentido específico, mas também suas principais contribuições e algumas de suas consequências para o posterior desenvolvimento da psicologia alemã nos séculos XVIII e XIX. Finalmente, vamos indicar alguns desafios e possíveis caminhos para investigações futuras.
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Estudar documentos não é algo comum à Psicologia, porém, é um caminho pertinente para operar a problematização de nosso presente, que diz respeito a uma área tradicionalmente trabalhada pelos historiadores. Contudo, a Psicologia Social e Institucional tem buscado se apropriar dessa metodologia e, assim, aberto um campo relevante de estudos até então negligenciado pelos pesquisadores em Psicologia. Como nossa pesquisa se insere em um campo de estudos ainda pouco explorado pela Psicologia, acreditamos ser pertinente apresentar apontamentos sobre os embates que operaram no campo da história, para que se formasse uma visão mais ampla e abrangente sobre a noção de documento, além da abertura às novas temáticas com forte destaque ao movimento dos Annales. A partir dessa contextualização, procuramos focalizar a inserção das pesquisas históricas efetivadas por Michel Foucault, e a constituição de uma trilha de precauções metodológicas, denominada arqueogenealogia.
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Historicamente os fenômenos psíquicos, atualmente chamados de parapsicológicos ou anômalos, fizeram parte do background cultural do nascimento da psiquiatria e psicologia. Diversos pesquisadores do final do século XIX e início do XX, especialmente da classe médica, buscaram avaliar estados alterados de consciência, mediunidade, telepatia, clarividência, precognição, entre outros. Esses estudos foram importantes para a nascente ciência da mente. Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e pesquisador suíço dos mais prolíficos do século XX. Um aspecto ainda não esclarecido de seu trabalho é seu marcado interesse pelos fenômenos psíquicos. O objetivo desta tese foi compreender o papel dos fenômenos psíquicos no contexto da produção teórica de Jung. A nossa fonte primária de referência foi The Collected Works of C. G. Jung. Ainda utilizamos as C. G. Jung Letters e as principais biografias publicadas sobre Jung. Realizamos um mapeamento inicial nas Collected Works de forma a estabelecer como essa temática é trabalhada por Jung e a quais contextos ela estaria relacionada. Chegamos a três eixos de análise: 1) Os fenômenos psíquicos nas obras de autores estudados por Jung, 2) as pesquisas de Jung de fenômenos psíquicos em médiuns, e 3) os fenômenos psíquicos vivenciados por Jung. Em relação ao primeiro item analisamos o impacto das produções teóricas de Théodore Flournoy, Justinus Kerner, Frederic William Henry Myers, Joseph Banks Rhine e William James sobre a obra do autor suíço. Em relação ao segundo item detacamos o estudo maior de Jung com a médium Helene Preiswerk e seus estudos com o médium austríaco Rudi Schneider, o médium alemão Oskar Schlag e a clarividente de Zurique Frau Fässler. Em relação ao terceiro item, avaliamos as vivências parapsicológicas mais significativas de Jung, a saber, sua experiência de quase morte (EQM) em 1944, suas vivências de percepção extrassensorial (PES) das primeiras décadas do século XX e seu suposto contato com espíritos. Consideramos que essas vivências também impactaram a obra do autor através de produções expressivas como Synchronicity (1952) Mysterium Coniunctionis, (1955 – 1956), Septem sermones ad mortous (1916) e The Red Book (1913 – 1930). Concluímos que a fenomenologia anomalística e a psicologia analítica possuem associações, sendo que a psicologia analítica se estruturou sob forte influência das investigações dos fenômenos psíquicos.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (1.844)
- Conferência (1)
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- Tese (511)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (405)
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Entre 2000 e 2024
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- Entre 2000 e 2009 (1.082)
- Entre 2010 e 2019 (1.643)
- Entre 2020 e 2024 (874)
- Desconhecido (4)