Pesquisar
Bibliografia completa 4.303 recursos
-
Este empreendimento tem por finalidade apresentar um levantamento teórico-histórico a partir do deslizamento semântico dos conceitos acídia, tristeza, melancolia e seus análogos, oferecendo um diálogo entre a ciência teológica e as ciências humanas. A literatura utilizada articula a falta de sentido do mundo contemporâneo a partir dos textos bíblicos em autores de conhecida eminência teológica e teórica. A expressão grega “akédias”, que remonta à tradição bíblica, desenvolve-se dentro da tradição cristã como “demônio meridiano” por Evágrio Pôntico e, mais tarde, vê-se canonizada na perspectiva oriental por João Cassiano e ocidental por Tomás de Aquino e Gregório Magno. A profunda relação entre os conceitos acídia e melancolia coloca lado a lado a tradição dos pecados capitais e autores seculares, como Hipócrates e sua tese humoral, Aristóteles e seu homem de exceção e Freud em sua reflexão sobre o luto e o mal-estar da contemporaneidade a partir do princípio do prazer. Há também significativa correspondência do tema com a perspectiva de Viktor Frankl, especialmente a partir de conceitos como “vontade de sentido” e “neuroses noogênicas”, que foram por ele utilizados. Dada a abrangência do tema, entende-se esta como uma possibilidade interpretativa, buscando em expoentes do passado intuições que iluminem questões contemporâneas.
-
Tivemos como objetivo investigar como os coveiros lidam com aspectos míticos e numinosos referentes ao fenômeno da morte no mundo da vida cotidiana e ao espaço do cemitério. Realizamos entrevistas semiestruturadas com coveiros atuantes no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram utilizadas entrevistas de três sujeitos, e para a análise fenomenológica seguimos as diretrizes metodológicas de van der Leeuw. Foram encontrados quatro núcleos de sentido de experiências de coveiros diante do numinoso: a) o aspecto assombroso do cemitério; b) atravessamento da fronteira de “lá” para “cá”; c) a passagem do aquém para o além; e d) a manifestação da fronteira entre o além e o aquém. Concluímos que, ao lidarem com a fronteira porosa e flexível que separa o familiar do estranho, cada coveiro estabelece a distância e a relação com essa fronteira e com os aspectos míticos referentes ao fenômeno da morte.
-
O objetivo deste trabalho é compreender os sentidos inerentes à musicalidade vivida em capoeira. Para tanto, se procede seguindo os passos de Edmund Husserl (1859-1938) no enquadre de uma arqueologia fenomenológica das culturas. Os relatos de mestres de capoeira, produzidos sob escuta suspensiva e transcritos, foram analisados mediante sucessivos cruzamentos intencionais. Muitos mestres relatam o atravessamento desta experiência musical que, desde um registro pré-reflexivo, conduz à ação seus corpos durante o jogo. Os resultados descrevem uma afecção musical crucial que inaugura intersubjetivamente uma abertura corpóreo-psíquica aos sentidos dos acontecimentos da roda. Tal abertura se mostra no compartilhar pré-reflexivo de sentimentos próprios à capoeira, em que capoeiristas manifestam-se de modo cultural e existencialmente autêntico. Aprofunda-se a análise à luz do diálogo com a literatura destacando-se a operatividade intersubjetiva da dimensão psíquica no corpo a corpo em ação, articulando-se com as investigações de Husserl sobre o substrato originário das experiências do Outro.
-
Analisa-se o agenciamento da memória coletiva e os processos de reconstrução e representação do passado de uma das principais escolas de samba do Rio de Janeiro – a Portela – por meio de um rito comensal: a feijoada da família portelense. Esta é promovida regularmente por representantes da ala de compositores dessa escola de samba. Examinam-se diversos aspectos que singularizam este evento de comensalidade: seu sistema culinário, seu modo de organização, seus conteúdos afetivos, os processos de identificação e de corporalidade lá produzidos. Os procedimentos de coletas de dados foram: revisão bibliográfica, entrevistas semiestruturadas e etnografia No que tange aos resultados, infere-se que o processo de construção da identidade portelense é uma marca social de distinção cujos principais esteios são: memória do passado da agremiação, considerado cheio de glórias e vitórias e o compartilhamento de práticas ditas tradicionais como rodas de sambas e feijoadas.
-
Este estudo objetivou analisar a institucionalização da modalidade licenciatura na legislação que regulamentou a formação e a profissão de psicólogo no Brasil em 1962. O trabalho, de cunho historiográfico, teve como procedimento metodológico a análise documental de fontes primárias localizadas no site da Câmara Federal dos Deputados, a saber, o dossiê do PL 3825/58. Outras fontes utilizadas foram as revistas Boletim de Psicologia, Arquivos Brasileiros de Psicotécnica e Revista Psicologia Normal e Patológica. A partir da análise dos dados, identificamos que nos primeiros anteprojetos que tratavam da formação e regulamentação da profissão em 1953 não havia a proposta da licenciatura para a formação de professores de psicologia para atuação no ensino secundário. A licenciatura como modalidade de formação para os psicólogos, com uma proposta curricular coerente com a legislação então vigente para a formação de professores, apareceu apenas em 1961, e foi mantida na lei 4119, aprovada em 1962.
-
A psiquiatria infantil é um ramo de especialidade médica bastante recente desenvolvida entre o final do século XIX e o início do século XX. No Brasil esta disciplina desenvolveu-se a partir de meados do século XX inicialmente vinculada a pediatria e a psicanálise. Assim este artigo tem por finalidade demonstrar a constituição da psiquiatria infantil, a partir de um vértice histórico, e seus reflexos no Brasil. Para tal foram analisados os marcos que delimitaram descobertas e ampliações conceituais constitutivos da psiquiatria infantil durante os séculos XIX e XX. Na sequência, apresenta-se os acontecimentos mais relevantes que delimitam o surgimento da psiquiatria infantil no Brasil, para finalmente destacar que esta disciplina sofreu direta influência da educação, da pediatria e da psicanálise durante seu processo de constituição no país, influência que perdurou até o início da década de 1980.
-
A figura de Òṣàlá ou Oxalá é muito presente na cultura religiosa brasileira, principalmente por conta do sincretismo religioso. A forma orgânica como se desenvolveram as religiões de matriz africana no Brasil estabeleceu hoje um quadro complexo, mas infelizmente folclorizado e muitas vezes reduzido a uma simplicidade, fruto de estigmas e de uma trajetória racista em essência. O Candomblé e a Umbanda estão presentes na vida do brasileiro, tal como seus cultos. Mesmo para aqueles não iniciados, Òṣàlá está no imaginário social justamente por essa popularidade. É no intuito de sintetizar essas muitas ideias que esse artigo se dedicou a organizar as percepções existentes sobre Òṣàlá e Oxalá, traçando-as sob as perspectivas do Candomblé de nação Ketu e da Umbanda. Perpassando por problemáticas históricas, ritos de culto, questões raciais e reflexões epistemológicas e etimológicas, apresenta-se um material reflexivo e crítico sobre a presença de Òṣàlá em solo brasileiro.
-
Este artigo aborda o processo de desinstitucionalização no contexto da reforma psiquiátrica ocorrido em Ímola a partir da narrativa de brasileiros e brasileiras que participaram de seu cotidiano ao longo dos anos noventa. A pesquisa que sustenta o artigo procurou delinear as conexões entre Brasil e Itália no que concerne às contribuições no conjunto de ações que resultaram no fechamento dos manicômios e na constituição dos serviços territoriais (centros de saúde mental, centros diurnos) e de associações e cooperativas que sustentaram projetos de inclusão social. A metodologia utilizada nesta pesquisa qualitativa apoiou-se na realização de entrevistas semiestruturadas com integrantes dos serviços de Ímola de ambas as nacionalidades. Assim, foram identificadas práticas relevantes que denotam uma participação efetiva de brasileiros e brasileiras, como educadores profissionais e assistentes de base, que não apenas impactaram o cotidiano assistencial como também colaboraram para a construção de cultura e relações inclusivas, inventivas, reflexivas e propositivas.
-
Neste artigo, busca-se resgatar percepções centrais das obras do psiquiatra e psicólogo holandês Jan Hendrik Van den Berg; a forma como compreende o inconsciente, a releitura que faz acerca das neuroses, propondo sua substituição terminológica para socioses e ampliando o sentido contido no termo, permitindo reflexões valiosas e interlocuções profundas com a psicologia da religião. Se na época freudiana a inconscientização da sexualidade e da agressividade provocavam quadros sindrômicos bem específicos, a sociose enfrentada pelo sujeito hodierno é o esquecimento da espiritualidade. O psiquiatra advoga que a espiritualidade como dimensão humana, enquanto for negligenciada pela sociedade, continuará a produzir pessoas esvaziadas, medíocres, que não reconhecem seu lugar no mundo e tampouco conseguem desenvolver boas relações sociais. Endossa-se muito da percepção de Van Den Berg ao apontar o atual momento histórico de resgate da espiritualidade já que, como dimensão humana, assim como a sexualidade, deveria ser reintegrada à existência.
-
O estudo sobre o desenvolvimento humano, por parte da Psicologia, se revela a partir de um panorama complexo e, por vezes, anárquico que contempla amplo leque de perspectivas. O que marca a alteridade desse campo do saber? O objetivo do presente artigo é compreender de que maneira surge a Psicologia do Desenvolvimento, demarcando condições de seu advento por meio de uma revisão não sistemática de literatura. Não há distinções significativas, do ponto de vista histórico e até mesmo gerencial, em Programas de Pós-Graduação no Brasil, entre Psicologia e Psicologia do Desenvolvimento. Por outro lado, Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia Educacional são historicamente entrelaçadas. Encontram-se, também mais recentemente, esforços de destacar a Psicologia do Desenvolvimento do campo da Psicologia através da delimitação de objetos e métodos próprios, inserindo-se numa perspectiva não disciplinar como Ciência do Desenvolvimento.
-
Esta pesquisa em História Social da Psicologia produz uma narrativa histórica sobre o curso de graduação em Psicologia das Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMT). Ela assume que as memórias pessoais e documentais são construtos socioculturais e, assim, utiliza fontes textuais e orais para produzir tal narrativa. Os resultados apontaram que o curso atendeu a uma demanda de “modernização” da cidade de Campo Grande por meio do desenvolvimento do ensino superior. Além disso, atendia a demandas sociais, políticas e econômicas da expansão do Oeste, capitaneadas pelo governo militar brasileiro à época. Isso ocorreu a partir de um currículo operacionalizado de forma particular se comparado aos indicativos legais, com uma tônica no campo da educação. Este artigo contribui para a preservação das memórias da Psicologia em um dos primeiros cursos de graduação do estado, ampliando saberes sobre a história da Psicologia no país.
-
Este artigo tem por objetivo apresentar vivências e significados de tatuagens a partir de narrativas de sujeitos adultos e idosos, com base em uma abordagem interdisciplinar. Questionamos: do culto ao corpo jovem, da exigência do labor do corpo adulto e da hipervigilância do corpo envelhecido, qual a significação do corpo tatuado em idades tão díspares? Realizamos uma descrição das narrativas de adultos e idosos com corpos tatuados a partir de um desenho de pesquisa qualitativa. Participaram da pesquisa 15 adultos com idades entre 22 e 67 anos em duas capitais brasileiras, Salvador e São Paulo. Entre as ideias conclusivas estão, de um lado, a tatuagem como metamorfose, liberdade e afirmação de si e, de outro, significações que ressaltam a tatuagem como desejo de memória em completude, uma forma de fazer do corpo lugar de arquivo ou o próprio corpo como arquivo de memória completa.
-
Este trabalho é um estudo teórico que objetiva abordar aspectos centrais da Antropologia Filosófica presentes em dois autores existencialistas: Søren Kierkegaard e Viktor Frankl. A partir do estudo do que é o homem, apresentamos algumas importantes questões existenciais que, embora desenvolvidas pelos autores supracitados nos séculos XIX e XX, respectivamente, permanecem atuais: o desespero e a busca pelo sentido, liberdade, responsabilidade, possibilidade e necessidade, angústia e vazio existencial. Partimos da pesquisa qualitativa, por meio de uma revisão de literatura, buscando atender ao objetivo proposto. Compreendemos que a dimensão do espírito diferencia o homem dos outros seres. Ambos os autores destacam a esfera espiritual e compreendem o humano em sua integralidade. Conclui-se que Kierkegaard e Frankl, em seus pressupostos, oferecem possibilidade de conhecimento do homem e de questões existenciais relevantes para nossa sociedade permeada pelo desespero e pelo vazio existencial. Assim, as proposições dos autores contribuem especialmente para as ciências humanas.
-
O texto homenageia Arno Engelmann, Professor Titular do Departamento de Psicologia Experimental do IPUSP. São apresentados dados biográficos e a evolução de sua carreira na Universidade de São Paulo desde os primórdios do curso de Psicologia, na década de 1960, e a relevância de seu trabalho em suas áreas de atuação, como Evolução Histórica da Psicologia, Sensação e Percepção, Estados Subjetivos, Relatos verbais como acesso metodológico a estados de ânimo e à consciência. Suas contribuições como professor, orientador, pesquisador e suas relações pessoais como colega e amigo são ilustradas sob a forma de depoimentos escritos de alunos, orientandos, colegas e amigos, obtidos por meio de contatos por e-mail ou telefone no decorrer do ano de 2018.
-
Este artigo analisa os textos publicados por Arthur Ramos nos Archivos Brasileiros de Hygiene Mental, periódico mantido pela Liga Brasileira de Hygiene Mental. “A technica da Psychanalise infantil” (1933), “O furto dos escolares”(1934) e “A educação physica elementar (sob o ponto de vista da caracterologia)” (1935), conceituam ações terapêuticas e corretivas como fundamentais para a prevenção da doença mental e afirmam as aproximações entre a higiene mental, a psicanálise e a educação. Nossa problematização é compreender como os saberes psicológicos figuraram entre os elementos da expansão do poder psiquiátrico no Brasil. Nosso método consistiu na descrição das elaborações teóricas e, para nossa análise, trabalhamos com as noções propostas por Foucault sobre a constituição dos dispositivos disciplinares. Por fim, destacamos a sexualidade infantil e a infância como categorias políticas que significavam, enquanto objeto de intervenção, a garantia da modernização do país e a superação dos elementos irracionais.
-
O presente artigo propõe-se a estabelecer um diálogo com o monaquismo beneditino, buscando situar a singularização monástica nos contextos contemporâneos, pelo viés dos estudos da subjetividade. Utilizando o método bibliográfico, partimos de uma retrospectiva histórica, localizando as origens do monaquismo cristão na figura dos “padres do deserto”, dos séculos III e IV da nossa Era. Detendo-nos em Bento de Núrsia e no documento que lhe é atribuído – Regra de São Bento – localizamos os monges beneditinos expandindo as fronteiras da cristandade ocidental ao longo do medievo, influenciando séculos do ocidente europeu. Nessa trajetória, observamos a importância das práticas contemplativas e da oração comunitária – a Liturgia das Horas – na caracterização de tal movimento, o qual, na contemporaneidade, mantém-se fiel às suas tradições culturais. Nesse sentido, buscamos refletir sobre a capacidade de resistência e de adaptação do monasticismo beneditino, diante das constantes transformações sociais e dos contextos capitalistas próprios da atualidade.
-
O presente trabalho tem como objetivo compreender a presença da psicologia dentro do Exército Brasileiro nos anos de 1930 a 1960. Sua ênfase principal se situa na apresentação dos cursos de psicologia que eram ministrados no Exército nesse período. Para isso, utilizamos a metodologia histórica, privilegiando as fontes primárias encontradas em bibliotecas e arquivos especializados, principalmente do Exército. Nestas fontes, observou-se que a psicologia e steve presente em todo o período, de maneira variável. Inicialmente, encontramos referências à psicologia experimental. Depois, há um grande período cujo interesse se situa na psicotécnica. Finalmente, após a II Guerra Mundial, instaura-se a psicologia social, justificada, principalmente, pelo estudo da questão da liderança. Observa-se pois que a trajetória da psicologia no Exército acompanha sua história no Brasil.
-
Esse artigo busca fazer uma análise crítica da forma como as ideias do psiquiatra francês Gaëtan Gatian de Clérambault foram assimiladas e transmitidas pela psicanálise, sobretudo a partir da influência lacaniana. Pa ra tanto, faz-se, primeiramente, uma apresentação sintética das principais teses do autor, com destaque para aquelas contidas em seus estudos sobre o Automatismo Mental e a Erotomania. A seguir, a recepção psicanalítica dessas teses é discutida, a partir da apresentação e análise crítica dos exemplos mais representativos de seu estilo. O trabalho de Quentin Skinner sobre os equívocos históricos que frequentemente são cometidos no campo da história das ideias é utilizado como parâmetro para realização dessa análise crítica, sobretudo sua discussão sobre as mitologias que são muitas vezes construídas pelos historiadores das ideias. Como conclusão, argumenta-se que o trabalho psiquiátrico de Clérambault reaparece no pensamento psicanalítico contemporâneo como uma forma de mitologia da doutrina.
-
O objetivo desta pesquisa é o estudo da experiência de imigração descrita nas cartas e nas memórias de Claire Lange. Analisamos as vivências por ela narradas, considerando a função psicológica das cartas enquanto vínculo do imigrante com seu passado. Focamos a dinâmica psicológica e as vivências relatadas pela autora à luz do texto “O Estrangeiro” de Alfred Schutz e à luz da fenomenologia de Edmund Husserl e de Edith Stein. Nos relatos de Claire foram encontradas vivências perceptivas, afetivas, de temporalidade e vivências espirituais de fé, concomitante às categorias de análise do texto de Schutz. No que diz respeito a estas categorias, evidenciamos três grupos de vivências: as primeiras vivências do estrangeiro como recém-chegado; a crise; os mecanismos de superação da crise. Conclui-se pela possibilidade de superação da crise através do compartilhamento de vivências com a alteridade presente nas relações sociais representadas pelos destinatários das cartas, e também na dimensão transcendente do divino.
-
No presente artigo, temos como objetivo investigar elementos da vida e do pensamento do psicanalista austríaco Karl Weissmann, que viveu no Brasil entre 1921 e 1989. Para tanto, analisamos uma diversidade de arquivos, em especial seus próprios livros e artigos, visando discutir aspectos de seu trabalho com a psicanálise. Damos destaque para seu primeiro livro, publicado em 1937, época em que Weissmann desponta como psicanalista e intelectual de renome no país. A análise de seus textos evidencia uma leitura da psicanálise centrada no desenvolvimento da libido através das fases propostas por Freud, com um perfil de maturidade definida. Essa leitura possibilitou a Weissmann trabalhar psicanaliticamente no campo da criminologia, traçando tipos de crime a partir de transtornos no desenvolvimento. Ressaltamos a compatibilidade entre seu pensamento e o ideário político da Era Vargas, sobretudo quanto às noções de família e de infância, em sua relação com a perspectiva de desenvolvimento nacional.
Explorar
Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (1.830)
- Conferência (1)
- Livro (520)
- Seção de livro (1.249)
- Tese (703)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (448)
-
Entre 2000 e 2025
(3.851)
- Entre 2000 e 2009 (1.172)
- Entre 2010 e 2019 (1.753)
- Entre 2020 e 2025 (926)
- Desconhecido (4)