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A contribuição dos médicos à educação infanto-juvenil pode ser observada ao longo dos tempos, principalmente quando eles se dedicaram à procura de respostas aos desafios que lhes eram impostos: crianças misturadas a diversas anomalias em locais que abrigavam todo tipo de doente; dificuldades apresentadas pelas crianças durante os períodos escolares; percepção da pouca importância dada à pedagogia em conjunto com a medicina para o desenvolvimento e a aprendizagem; necessidade de criação de métodos e/ou testes para compreensão do diagnóstico dado a cada criança, entre outros. Apesar de, muitas vezes, a prática médico-pedagógica ter sido concebida como uma forma de evitar a “germinação de criminosos e desajustados”, ou mesmo como uma vertente preocupada com questões eugênicas e higienizadoras, nota-se que alguns médicos se destacaram ao longo da história com propostas inovadoras à educação, desmistificando a relação citada e garantindo o desenvolvimento e a aprendizagem de muitas crianças em instituições ou nos espaços escolares.
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This study aims to analyze the fundamental aspects of training and intervention processes of professionals intending to work in emergency psychological services. Based on a person-centered approach and phenomenology, we consider the psychologist’s openness and presence in the relationship as fundamental to dealing with their own alterity and the alterity of the patient seeking help. We highlight empathy as a way for psychologists to make themselves present and available to decenter and focus on the other. This decentralization can only occur if the psychologist can connect to the present and to what is occurring with themselves, with the other, and especially with the relationship. We conclude, therefore, that emergency psychological service requires being open to the uniqueness of the present and putting the prescriptions of psychotherapy handbooks aside, although without denying them.
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O conjunto de textos apresentados nessa coletânea indica como é abrangente e atual a produção científica que se dá no programa de estudos pós-graduados em educação: psicologia da educação (ped), da puc-sp, já que nele são investigadas desde questões que se dirigem a situações macro até aquelas mais específicas, envolvendo ações intencionais e, portanto, educativas, que se passam não apenas na escola, ainda que especialmente nela.
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Pretendemos no presente artigo esclarecer o sentido da crítica efetuada por Michel Foucault na obra de 1961, Historie de la folie, em relação à psicologia. Para tal, partiremos de uma análise do projeto de 1954, Maladie mentale et personnalité, para compreender o percurso da argumentação que teria conduzido o filósofo à crítica que inaugura a fase arqueológica na década de 1960. Acreditamos que, se inicialmente Foucault acreditava ser necessário, em Maladie mentale et personnalité, conciliar as contradições metodológicas da psicologia num projeto unificado; depois, emHistorie de la folie, no lugar de uma conciliação, as contradições passariam a representar a própria condição de existência da psicologia, forma de saber moderna na qual o homem é convidado a refletir sobre si aprofundando-se no jogo de contradição por meio da qual tem-se a verdade interiorizada.
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A pandemia da COVID-19 afetou os cursos de graduação da área da Saúde, que se viram diante de um dilema sobre como conciliar a responsabilidade social de participar da atenção à saúde da população no município e no estado com as demandas de biossegurança impostas pela pandemia. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há 14 cursos da área da Saúde que compartilham do mesmo espaço, dos mesmos recursos e das mesmas políticas acadêmicas. Pensar juntos sobre os desafios vivenciados foi um movimento de solidariedade, integração e coesão. O objetivo deste artigo é relatar essa experiência. São descritos o contexto antes da pandemia, a atuação diante de portarias ministeriais, a elaboração de diretrizes para o ensino remoto emergencial e a situação dos estágios curriculares. Destaca- se a importância da construção coletiva no enfrentamento das dificuldades para garantir a segurança, a equidade e a qualidade na formação de profissionais da saúde na UFMG.
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Neste artigo, realiza-se um estudo historiográfico sobre o psiquiatra Heitor Péres, quem, dentre outras funções assumidas no serviço público, dirigiu a Colônia Juliano Moreira entre 1946 e 1956. A pesquisa teve como interesse principal investigar suas contribuições na área da praxiterapia, isto é, o uso de ocupações terapêuticas no âmbito da assistência psiquiátrica. Heitor Péres foi um grande entusiasta do que denominou praxiterapia integral. Sua trajetória profissional auxilia a compreender o lugar desta prática no campo da medicina psiquiátrica no Rio de Janeiro. As conclusões deste estudo sugerem o emprego paralelo de teorias organicistas e métodos de tratamentos com base nas ocupações terapêuticas em sua prática profissional. A trajetória de Heitor Péres ajuda a problematizar a leitura histórica que se tem feito da psiquiatria brasileira das décadas de 1940 e 1950, assim como a desmistificar a ideia de que a praxiterapia era percebida neste contexto como um método de tratamento inferior àqueles de base organicista.
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