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Este trabalho tem o objetivo de analisar a educação dos corpos infantis na revista Pais & Filhos, buscando compreender que ideal de infância é legitimado pela mesma. Investiga as representações sociais dos corpos infantis no período de 1968 a 1977, quando a publicação se considerava "a revista mensal da família moderna", utilizando a teoria das representações sociais como principal referencial. Os resultados apontam para representações dos corpos infantis objetivadas pela imagem da fábrica moderna, marcados por um ideal de beleza, e classificados através da oposição entre saúde e doença e entre normalidade e anormalidade.
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Este artigo traz parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado que tratou da relação entre infância e desenvolvimento a partir da análise das representações sociais da infância na revista Pais & Filhos. A revista é pensada como um meio de tornar acessíveis às famílias os conhecimentos advindos de ciências que têm como objeto de estudo a criança, haja vista que apresenta discursos de diversos especialistas, principalmente os vinculados à medicina e à psicologia. O trabalho objetiva analisar as representações sobre desenvolvimento infantil presentes na revista e a sua legitimação por meio do discurso dos especialistas. Considera a presença e a legitimidade dos diferentes discursos nessa publicação: dos especialistas, dos pais e das crianças e trata do tema do desenvolvimento, um dos pilares das representações da infância na Pais & Filhos. Por fim, discute os resultados, enfocando o tema da infância como objeto de especialistas, a partir de uma racionalidade moderna.
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Este artigo apresenta alguns dados sobre a história do campo de conhecimento e prática da Psicologia em sua relação com a educação no Brasil. Este estudo foi conduzido baseado no fundamento epistêmico-filosófico do materialismo histórico dialético e na nova história, utilizando fontes bibliográficas históricas e cinco relatos orais de personagens da Psicologia educacional e escolar. Os depoimentos e o material das fontes escritas constituíram o corpus documental, cuja organização seguiu a metodologia da história oral e da historiografia plural. Foi realizada análise descritivo-analítica compreendida em duas etapas: a) análise documental (fontes não orais) e b) construção de indicadores e núcleos de significação dos registros orais. A partir das análises, compôs-se uma periodização da história da Psicologia educacional e escolar brasileira por meio de marcos históricos que compreendeu as fases: 1) colonização, saberes psicológicos e educação (1500-1906), 2) a Psicologia em outros campos de conhecimento (1906-1930), 3) desenvolvimentismo - a Escola Nova e os psicologistas na educação (1930-1962), 4) A Psicologia educacional e a Psicologia do escolar (1962-1981), 5) o período da crítica (1981-1990), 6) a Psicologia educacional e escolar e a reconstrução (1990-2000) e 7) A virada do século: novos rumos? (2000-).
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Este artigo apresenta alguns dados oriundos da tese de doutorado sobre a história do campo de conhecimento e prática da Psicologia em sua relação com a Educação no Brasil. Este estudo foi conduzido baseado no fundamento epistêmico-filosófico do materialismo histórico dialético e na nova história, utilizando fontes bibliográficas históricas e cinco relatos orais de personagens da Psicologia Educacional e Escolar. Os depoimentos e o material das fontes escritas constituíram o corpus documental cuja organização seguiu a metodologia da história oral e historiografia plural. Foi realizada análise descritivo-analítica compreendida em duas etapas: a) análise documental (fontes não orais) e b) construção de indicadores e núcleos de significação dos registros orais. A partir das análises, compôs-se uma periodização da história da Psicologia Educacional e Escolar brasileira por meio de marcos históricos da área. No presente artigo destaca-se a discussão acerca da conceituação e terminologias utilizadas pela Psicologia Educacional e Escolar ao longo do tempo e de como essas mudanças nas nomenclaturas da área refletem questões epistemológicas, ideológicas e políticas.
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O presente artigo analisa as polaridades que dificultam o diálogo entre os psicólogos e o estudo da Psicologia e argumenta que as tensões decorrentes estão mais associadas às ações utilizadas para lidar com o problema do que às questões teóricas propriamente. Essas tensões procedem de relações complexas que não podem ser reduzidas aos respectivos polos e que devem ser examinadas em diferentes níveis de análise. O argumento é ilustrado com relação ao individual e ao coletivo no contexto da Psicologia organizacional. Conclui-se que o encaminhamento dos dilemas e das tensões no campo com repercussões importantes na formação e na prática profissional requer superação dos nossos aprisionamentos teórico-metodológicos, convivência com a pluralidade teórico-metodológica e integração crítica e construtiva das muitas perspectivas que elucidam a natureza e a manifestação de um fenômeno.
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A Psicologia, no Brasil, foi reconhecida legalmente no ano 1962. Contudo, antes desse ano, diversos profissionais já atuavam na área. Carolina Martuscelli Bori tem sido considerada um desses profissionais, e, dentre as contribuições que deu, sua luta para melhorar a formação profissional é uma das mais citadas. Com este trabalho, buscou-se conhecer sua contribuição a partir de artigos que Bori publicou até o ano 1962. A partir de uma busca feita nas revistas Ciência e Cultura, Boletim de Psicologia e Jornal Brasileiro de Psicologia, e no seu currículo Lattes, pela busca na biblioteca da Universidade de São Paulo e em referências de artigos escritos sobre a própria Carolina Bori, 19 artigos foram localizados, dos quais oito foram publicados até 1962. A análise feita permite afirmar que a obra de Carolina Bori apresenta discussões que podem auxiliar na elaboração e no direcionamento de várias questões éticas e acadêmicas atuais, como: a pesquisa experimental em cursos de graduação, a metodologia científica, o desenvolvimento científico e a produção do conhecimento.
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O objetivo deste artigo consiste em analisar a forma como as tensões da identidade pessoal são representadas em "O Espelho", um conto de Machado de Assis. Como o argumento central é baseado em Paul Ricoeur, busca-se em primeiro lugar caracterizar em linhas gerais seus conceitos de identidade narrativa conforme apresentados em sua última obra: O si-mesmo como um outro. Posteriormente, em um segundo momento, as teorias de Ricoeur são usadas para caracterizar algumas das questões centrais no conto de Machado de Assis.
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We introduce the history of behavior analysis in Brazil at the beginning of the 1960s. The behavior analysis laboratory was selected as the focus of this investigation. The time frame of our historical account begins with the visit of Fred Keller to Brazil as a visiting professor at the Universidade de São Paulo. During this period, the first behavior analysis laboratory in Brazil was created, and the first Brazilians were trained in the behavior analysis perspective. We will talk about (a) the zeitgeist of Brazilian higher education, in general, and of psychology, in particular, at the beginning of the 1960s; (b) the background of Keller's arrival in 1961; (c) the reception of the behavior analysis laboratory as a pedagogical tool; and (d) the first steps in the spread of behavior analysis throughout Brazil by means of the work of the didactic behavior analysis laboratory. Our account highlights certain aspects of the beginnings of behavior analysis as a field of scientific study in Brazil. Furthermore, we can observe the importance of the behavior analysis laboratory and its instruments in helping promote this field in Brazil. We especially note that the laboratory was a pedagogical tool in the Brazilian movement to improve Brazil's research community.
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This paper aims to introduce the laboratory of experimental psychology as a truth-spot, as well as to investigate the social networks formed at the laboratory, in the initial implementation of the psychology degree at the Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). We interviewed five professors from UFMG in consideration of two principles: a) that a laboratory is a generator of facts/truths and b) that a laboratory is a support structure for the formation of academic communities. These interviews revealed the social supports provided by the laboratory for the psychology degree at UFMG. We interpreted the interviews by means of historical information from the national context at the time, relating both to the establishment of the psychology degree and to discussions on higher education. We found that the laboratory of experimental psychology played an important role in the formation of the university’s psychology department, in the establishment of a degree in that discipline, and in raising the status of psychology as a profession.
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O objetivo desta pesquisa foi o de abordar o tema "trauma e memória" na literatura de autores judeus da Psicologia, que viveram na Europa no período da Segunda Guerra Mundial/Holocausto; e analisar possíveis repercussões do trauma em suas vidas e teorias. O trauma psicológico é relacionado à vida de todo ser humano e tem merecido maior atenção de diversas disciplinas. Violência, catástrofes e más condições de vida afetam a vida de muitos direta e indiretamente. Os autores escolhidos foram Kurt Lewin, Viktor Frankl e Bruno Bettelheim. Utilizou-se o método historiográfico, especificamente da área de história da psicologia. Os resultados apontaram que a situação traumática vivida modificou a maneira desses autores se posicionarem na teoria elaborada e na vida. Nos relatos encontram-se recursos pessoais, de teor psicológico e cultural, utilizados para vivenciar ou superar o trauma. Em suma, existe uma significativa relação dos estudos por eles realizados com a vivência do trauma.
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Com o intuito de auxiliar na compreensão da história recente da Psicologia Social brasileira, apresentamos a primeira parte de pesquisa que objetivou descrever alguns aspectos que perpassam sua organização científica e social, o que se deu a partir de um dos seus principais veículos de comunicação, o periódico Psicologia & Sociedade: Revista da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO). Para isso, analisamos os trabalhos publicados entre os anos de 1986 e 1992. Assim, o total de 277 trabalhos, distribuídos em 10 revistas, constituiu nossa fonte de pesquisa. A origem institucional e geográfica dos autores, o padrão de autoria, o tipo e as temáticas dos trabalhos publicados, a metodologia e os locais de realização das investigações e intervenções, foram as informações examinadas. Por fim, a identificação tanto das transformações quanto de padrões de funcionamento da área, e alguns de seus possíveis determinantes, são apresentados.
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Este trabalho consiste em uma investigação histórica acerca da importância do cuidado com a infância para o processo de constituição da Psicologia enquanto um campo científico e profissional autônomo no Brasil, durante as décadas de 1930 a 1960, período marcado tanto pela institucionalização do emergente saber psicológico, quanto por um renovado interesse pela questão da infância ("o futuro da nação"). Empregamos como recursos metodológicos revisão bibliográfica e pesquisa documental acerca de três instituições criadas no Rio de Janeiro, que se voltavam à aplicação do saber psicológico dirigido à infância nos campos educacional, jurídico e da saúde. Consideramos que a vinculação ao cuidado e assistência à infância foi um dos fatores mais relevantes que permitiram à Psicologia adquirir um "reconhecimento de utilidade", culminando com a regulamentação da profissão em 1962.
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Entramos no seculo XXI, empunhando a bandeira dos Direitos Humanos, em uma luta que foi deflagrada no seculo passado, por muitos e diferentes movimentos sociais e políticos. Essa bandeira se fez visível na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e em pactos internacionais, dos quais o Brasil e signatário, como, dentre outros, as Convenções para a eliminação de todas as formas de discriminação racial ( 1966), para a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher ( 1979) e contra a tortura e outros tratamentos e penas cruéis, desumanos ou degradantes ( 1984). Embora o direito a educação seja reconhecido e garantido pela lei, a escola ainda reflete as profundas desigualdades econômicas, sociais e culturais do contexto brasileiro e, se há de haver um projeto social para o fortalecimento e a expansão desse direito, ele só poderá se realizar através de uma forte articulação entre educação e cidadania. E por isso que argumentamos que a escola tem um papel extremamente importante na construção de uma cultura de promoção e garantia dos direitos humanos. Para compreender essa questão propomos iniciar por uma diferenciar;ao entre os direitos humanos e os direitos de cidadania para, em seguida, traçar uma ponte entre eles e a escola. Assim, o presente livro cumpre integralmente a promessa de seu título.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (1.843)
- Conferência (1)
- Livro (508)
- Seção de livro (1.226)
- Tese (704)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (446)
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Entre 2000 e 2025
(3.832)
- Entre 2000 e 2009 (1.162)
- Entre 2010 e 2019 (1.751)
- Entre 2020 e 2025 (919)
- Desconhecido (4)