Da existência ao ser: intersubjetividade em Gabriel Marcel
Tipo de recurso
Autores ou contribuidores
- Peretti, Clélia (Autor)
- Azevedo, José André de (Autor)
- Fernandes, Marcio Luiz (Autor)
Título
Da existência ao ser: intersubjetividade em Gabriel Marcel
Resumo
O objetivo desse trabalho é descrever a intersubjetividade em Gabriel Marcel (1889-1973) como nota característica do ser humano. A reflexão filosófica de Gabriel Marcel se caracteriza por uma “metafísica concreta”. Desde um contexto de crítica ao cientificismo e racionalismo modernos, Gabriel Marcel, a partir do existencialismo e da fenomenologia, afirma que toda reflexão possui uma arché: a existência, ponto de partida e de referência de todo pensar. A partir da questão Quem eu sou? chega-se à percepção da existência como Encarnação: Eu sou meu corpo. Tal expressão é a marca mais genuína de uma experiência indubitável pela qual entro em relação e participação com o mundo e com os outros. A Encarnação é o dado central da metafísica, pois é a consciência de mim no meu corpo, é a mediação entre o eu e o mundo e os outros, e, por isso, perpassada de uma intensa comunhão ontológica - o que, em outras palavras, pode ser dito: intersubjetividade. Como uma espécie de “exigência”, as relações intersubjetivas nos levam à afirmação e ao encontro de um Tu Absoluto.
Título da publicação
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Volume
31
Páginas
175-192
Data
01-10-2016
Idioma
Português
ISSN
1676-1669
Título curto
Da existência ao ser
Data de acesso
09/06/2024 16:59
Catálogo de biblioteca
periodicos.ufmg.br
Direitos
Copyright (c) 2017 Memorandum: Memória e História em Psicologia
Citation 'apa'
Peretti, C., Azevedo, J. A. de, & Fernandes, M. L. (2016). Da existência ao ser: intersubjetividade em Gabriel Marcel. Memorandum: Memória e História em Psicologia, 31, 175–192. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6434/4021
Citation 'abnt'
PERETTI, C.; AZEVEDO, J. A. DE; FERNANDES, M. L. Da existência ao ser: intersubjetividade em Gabriel Marcel. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 31, p. 175–192, 10 jan. 2016.
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