O Reconhecimento da Alteridade e o Mito da Indiferenciação: perspectivas sobre o desenvolvimento infantil
Tipo de recurso
Autor ou contribuidor
- Salem, Pedro (Autor)
Título
O Reconhecimento da Alteridade e o Mito da Indiferenciação: perspectivas sobre o desenvolvimento infantil
Resumo
O debate acerca do reconhecimento da alteridade por recém-nascidos tem tradicionalmente ocupado os esforços investigativos de diferentes teorias psicológicas. O presente artigo tenciona examinar duas posições prevalentes, discriminando-as no contexto da psicologia do desenvolvimento. De um lado, defende-se a hipótese de que bebês nascem num estado de indiferenciação com o ambiente e incapazes de discriminar entre estímulos internos e externos. Essa capacidade discriminatória estaria condicionada a um processo de construção progressiva e seria dependente de marcos específicos do desenvolvimento. De outro, sustenta-se que bebês nascem equipados com um senso de self rudimentar (self ecológico) e capazes de reconhecer o próprio corpo em ação como uma entidade organizada e diferenciada do ambiente. Dessa perspectiva, a habilidade para o reconhecimento da alteridade se daria muito precocemente na vida infantil. Após o exame dos principais argumentos que sustentam as posições citadas, pretende-se ainda descrever como promovem dois modos distintos de compreender a imitação neonatal.
Título da publicação
Mnemosine
Volume
2
Edição
2
Páginas
33-55
Data
30-12-2006
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Título curto
O Reconhecimento da Alteridade e o Mito da Indiferenciação
Data de acesso
08/09/2023 23:57
Catálogo de biblioteca
Direitos
Direitos autorais 2019 Mnemosine
Citation 'apa'
Salem, P. (2006). O Reconhecimento da Alteridade e o Mito da Indiferenciação: perspectivas sobre o desenvolvimento infantil. Mnemosine, 2(2), 33–55. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41406/pdf_75
Citation 'abnt'
SALEM, P. O Reconhecimento da Alteridade e o Mito da Indiferenciação: perspectivas sobre o desenvolvimento infantil. Mnemosine, v. 2, n. 2, p. 33–55, 30 dez. 2006.
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