Memória e alteridade: o problema das falsas lembranças

Tipo de recurso
Título
Memória e alteridade: o problema das falsas lembranças
Resumo
A psicologia enquanto atividade de conhecimento parece não incluir a questão da alteridade, pois, supostamente, quando conhecemos, não conhecemos um outrem, mas um objeto. Na história da psicologia teórica e experimental podemos destacar um problema, o qual portaria a questão da alteridade, e que nos serviria para reler a história da relação pesquisador e participante, a saber: o fenômeno das falsas lembranças. A psicologia experimental, ao considerar a falsa lembrança como uma falha do sistema de memória, estabelece uma relação sujeito-objeto característica da ciência natural, a qual não envolve a alteridade. Por sua vez, no tribunal torna-se importante poder distinguir o “perjúrio” de uma “falsa lembrança”. Ambas esferas colocam em cena um operador – o júri, o juiz, que julga o caráter de verdade ou falsidade dos comportamentos. Na história da psicologia esse ponto de vista sempre se estabeleceu como uma razão a posteriori, como, por exemplo, no behaviorismo e no gestaltismo.
Título da publicação
Mnemosine
Volume
2
Edição
2
Páginas
75-86
Data
30-12-2006
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Título curto
Memória e Alteridade
Data de acesso
08/09/2023 23:55
Catálogo de biblioteca
Direitos
Direitos autorais 2019 Mnemosine
Citation 'apa'
Silva, A. do E., Passos, E. H., Vasconcelos, C. S., Lima, F. R. de, Fernandes, C. V. de A., Guia, F. R. da, Carvalho, J. F., Barros, L. M. R. de, Correa, L. V., & Louzada, W. N. de M. (2006). Memória e alteridade: o problema das falsas lembranças. Mnemosine, 2(2), 75–86. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41409/pdf_78
Citation 'abnt'
SILVA, A. DO E. et al. Memória e alteridade: o problema das falsas lembranças. Mnemosine, v. 2, n. 2, p. 75–86, 30 dez. 2006.