Febrônio Índio do Brasil: crime, loucura, raça e sexualidade nos anos 1920
Tipo de recurso
Autores ou contribuidores
- Álvares, Pedro Luís Sydenstricker (Autor)
- Ferreira, Arthur Arruda Leal (Autor)
Título
Febrônio Índio do Brasil: crime, loucura, raça e sexualidade nos anos 1920
Resumo
O presente trabalho explora diferentes retratos de Febrônio Índio do Brasil, primeiro réu no Brasil a ser avaliado como inimputável judicialmente, visto ser considerado portador de uma psychopatia constitucional. Para tal, serão discutidas as diferentes historiografias dos dispositivos psiquiátricos, assim como a possibilidade de uma história-construção, na reunião de elementos heterogêneos na composição de um personagem. Desta forma, o artigo explora diferentes documentos redigidos a respeito de Febrônio; tais como seu laudo psiquiátrico, seu processo criminal, seu evangelho As Revelações do Príncipe de Fogo e o escrito do poeta suíço Blaise Cendrars sobre Febrônio. O intuito dessa análise documental é compreender como crime, loucura, raça e sexualidade são articulados na construção de versões sobre o personagem, que variam do louco monstruoso ao profeta. Ao final do texto, esboçamos a noção de dramaturgia criminal enquanto um constructo teórico que aproxima essas narrativas sobre Febrônio do desenvolvimento de personagens no drama.
Título da publicação
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Volume
39
Páginas
1-32
Data
2022-12-15
Idioma
Português
ISSN
1676-1669
Título curto
Febrônio Índio do Brasil
Data de acesso
09/06/2024 17:29
Catálogo de biblioteca
periodicos.ufmg.br
Direitos
Copyright (c) 2022 Memorandum: Memória e História em Psicologia
Citation 'apa'
Álvares, P. L. S., & Ferreira, A. A. L. (2022). Febrônio Índio do Brasil: crime, loucura, raça e sexualidade nos anos 1920. Memorandum: Memória e História em Psicologia, 39, 1–32. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2022.39076
Citation 'abnt'
ÁLVARES, P. L. S.; FERREIRA, A. A. L. Febrônio Índio do Brasil: crime, loucura, raça e sexualidade nos anos 1920. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 39, p. 1–32, 15 dez. 2022.
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