Afeto e subjetividade nos primeiros trabalhos de Merleau-Ponty
Tipo de recurso
Autores ou contribuidores
- Marcon, Gilberto Hoffmann (Autor)
- Furlan, Reinaldo (Autor)
Título
Afeto e subjetividade nos primeiros trabalhos de Merleau-Ponty
Resumo
O presente estudo teve como objetivo investigar o tema da “afetividade” presente no primeiro momento da filosofia de Maurice Merleau-Ponty (1908 – 1961), mais especificamente nas obras: A estrutura do comportamento, de 1942 e Fenomenologia da percepção, de 1945. Procuramos apontar de que forma tal concepção se articula com a noção de subjetividade apresentada pelo autor nos referidos trabalhos. Merleau-Ponty enfatiza a impossibilidade de compreender-se o afeto segundo os pressupostos tanto do empirismo quanto do intelectualismo. Para o autor, a afetividade apresenta-se como um campo original da consciência corporificada, uma maneira que o sujeito tem de se abrir para o mundo através de determinado estado afetivo. Tomado na corporeidade, o afeto não se apresenta como fisiologia ou ideia. A afetividade corporificada surge como realização de um significado próprio, ligado à abertura do sujeito ao mundo, que sempre se dá a partir do próprio corpo.
Título da publicação
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Volume
29
Páginas
208-232
Data
24-10-2015
Idioma
Português
ISSN
1676-1669
Data de acesso
09/06/2024 16:06
Catálogo de biblioteca
periodicos.ufmg.br
Direitos
Copyright (c) 2017 Memorandum: Memória e História em Psicologia
Citation 'apa'
Marcon, G. H., & Furlan, R. (2015). Afeto e subjetividade nos primeiros trabalhos de Merleau-Ponty. Memorandum: Memória e História em Psicologia, 29, 208–232. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6478/4065
Citation 'abnt'
MARCON, G. H.; FURLAN, R. Afeto e subjetividade nos primeiros trabalhos de Merleau-Ponty. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 29, p. 208–232, 24 out. 2015.
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