Medindo o que não se conhece: o conceito de inteligência no contexto educacional brasileiro nas décadas de 1920 e 1930

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Título
Medindo o que não se conhece: o conceito de inteligência no contexto educacional brasileiro nas décadas de 1920 e 1930
Resumo
Os testes de inteligência desenvolvidos no início do XX tiveram papel decisivo no processo de reorganização da educação escolar brasileira. Em Belo Horizonte, à Escola de Aperfeiçoamento de Professores cabia a função de capacitar os professores para práticas modernas e científicas. O objetivo da presente pesquisa foi analisar os conceitos de inteligências que circularam em Minas Gerais nas décadas de 1920 e 1930, sob a influência do ensino dos testes aos alunos da Escola de Aperfeiçoamento. Como metodologia, partimos do conceito de recepção/circulação, que se refere ao processo de apropriação dos instrumentos, ideias e conceitos produzidos em outros locais. Como resultado, pudemos demonstrar que a utilização prática dos testes teve supremacia sobre o debate teórico sobre a noção de inteligência. Concluímos que a experiência da Escola de Aperfeiçoamento deu ênfase à utilização pragmática dos testes, em detrimento da discussão teórica sobre a inteligência.
Título da publicação
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Volume
36
Páginas
1-18
Data
2019-06-02
Idioma
Português
ISSN
1676-1669
Título curto
Medindo o que não se conhece
Data de acesso
09/06/2024 17:28
Catálogo de biblioteca
periodicos.ufmg.br
Direitos
Copyright (c) 2019 Memorandum: Memória e História em Psicologia
Citation 'apa'
Júnior, C. R., Cirino, S. D., & Gutierrez, L. (2019). Medindo o que não se conhece: o conceito de inteligência no contexto educacional brasileiro nas décadas de 1920 e 1930. Memorandum: Memória e História em Psicologia, 36, 1–18. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6542
Citation 'abnt'
JÚNIOR, C. R.; CIRINO, S. D.; GUTIERREZ, L. Medindo o que não se conhece: o conceito de inteligência no contexto educacional brasileiro nas décadas de 1920 e 1930. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 36, p. 1–18, 2 jun. 2019.