"Como sei que eu sou eu?": cinestesia e espacialidade nas Conferências Husserlianas de 1907 e em pesquisas neurocognitivas

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Título
"Como sei que eu sou eu?": cinestesia e espacialidade nas Conferências Husserlianas de 1907 e em pesquisas neurocognitivas
Resumo
Husserl definiu cinestesia como a experiência vivida e autoconsciente do movimento e do gesto, associada à uni- dade corporal, ao desenvolvimento do esquema do ego estendido, e à percepção de espaço. O estudo contrasta dificulda- des históricas e colaborações recentes entre fenomenologia e pesquisa experimental. A análise sustenta-se na revisão de estudos clássicos sobre cinestesia e percepção, e em pesquisas neurocognitivas recentes, destacando as implicações para a compreensão da intencionalidade. O conceito de cinestesia refere-se a duas questões fenomenológicas: como sei que eu sou eu, e quem sou eu. O senso de si e da ação presente passam pela integração da consciência reflexiva no desempenho motor e perceptivo, conforme confirmam experimentos fenomenológicos e neurocognitivos sobre situações de ambiguidade pro- prioceptiva. Tais estudos estão abrindo novas possibilidades para reabilitação de desordens proprioceptivas – como no caso de amputação, comorbidades de auto-imagem e mesmo esquizofrenia – e para colaborações profícuas entre fenomenologia e neurociências cognitivas.
Título da publicação
Revista da Abordagem Gestáltica
Volume
17
Edição
2
Páginas
123-130
Data
12/2011
Idioma
Português
ISSN
1809-6867
Título curto
"Como sei que eu sou eu?
Data de acesso
05/09/2024 22:25
Catálogo de biblioteca
Extra
Publisher: Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia
Citation 'apa'
Castro, T. G. de, & Gomes, W. B. (2011). “Como sei que eu sou eu?”: cinestesia e espacialidade nas Conferências Husserlianas de 1907 e em pesquisas neurocognitivas. Revista da Abordagem Gestáltica, 17(2), 123–130. https://pepsic.bvsalud.org/pdf/rag/v17n2/v17n2a02.pdf
Citation 'abnt'
CASTRO, T. G. DE; GOMES, W. B. “Como sei que eu sou eu?”: cinestesia e espacialidade nas Conferências Husserlianas de 1907 e em pesquisas neurocognitivas. Revista da Abordagem Gestáltica, v. 17, n. 2, p. 123–130, 2011.