O dentro e o fora da prisão: criminalizações, burocratizações, estatizações da vida e a produção do cuidado “pós-muros”
Tipo de recurso
Autores ou contribuidores
- Bandeira, Maria Márcia Badaró (Autor)
- Fischer, Bianca Sippli (Autor)
Título
O dentro e o fora da prisão: criminalizações, burocratizações, estatizações da vida e a produção do cuidado “pós-muros”
Resumo
O presente artigo se propõe a fazer uma breve análise dos processos que compõem e atravessam a assistência às pessoas egressas do sistema prisional em livramento condicional, em cumprimento de pena no regime aberto e/ou de penas restritivas de direito. Essa análise se faz a partir da experiência de um estágio profissional de psicologia em um Patronato, unidade da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro para assistência a essas pessoas. Propomos ampliar algumas análises referentes à temática do cuidado “pós-muros”, chamando a atenção para os processos de despotencialização da população atendida e dos trabalhadores do Patronato. Dentre esses processos incluem-se a criminalização da população pobre, o assistencialismo herdado da cultura judaico-cristã e a burocratização dos processos de trabalho, além de uma preponderância de políticas estatais que reforçam os efeitos do capitalismo neoliberal junto à população pretensamente assistida. A produção de tais processos justifica as apostas dessa escrita.
Título da publicação
Mnemosine
Volume
10
Edição
2
Páginas
56-87
Data
05-12-2014
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Título curto
O dentro e o fora da prisão
Data de acesso
30/05/2024 19:42
Catálogo de biblioteca
Direitos
Copyright (c) 2019 Mnemosine
Extra
Number: 2
Citation 'apa'
Bandeira, M. M. B., & Fischer, B. S. (2014). O dentro e o fora da prisão: criminalizações, burocratizações, estatizações da vida e a produção do cuidado “pós-muros”. Mnemosine, 10(2), 56–87. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41625/pdf_288
Citation 'abnt'
BANDEIRA, M. M. B.; FISCHER, B. S. O dentro e o fora da prisão: criminalizações, burocratizações, estatizações da vida e a produção do cuidado “pós-muros”. Mnemosine, v. 10, n. 2, p. 56–87, 12 maio 2014.
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