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Describimos y analizamos la recepción del conductismo en Argentina y Brasil, a través de dos ejemplos: la Universidad Nacional de San Luis y la Universidade Federal de Minas Gerais. En Argentina, desde 1960 el conductismo fue ampliamente criticado. Excepcionalmente en San Luis en la década de 1970 hubo un grupo de estudiantes y psicólogos jóvenes que fue receptivo a este modelo por razones ideológicas, profesionales y científica. En Brasil, durante esas décadas, la creación de carreras de grado de psicología comenzó a extenderse. El conductismo circuló a través del laboratorio didáctico del análisis del comportamiento. La recepción del conductismo en estos países nos ayuda a entender la circulación del conocimiento psicológico en diferentes lugares. También nos muestra cómo cada uno de estos sitios ha incorporado el conductismo en su propio contexto.
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O artigo pretende mostrar que os exercícios espirituais, conforme os denomina Hadot, não apenas unem os textos da filosofia antiga como foram praticados por Nietzsche e Foucault. Os exercícios espirituais constituíam práticas de si que visavam a criar condições para que alguém se colocasse em ação na confecção da própria existência, afirmando assim um singular modo de vida. Nietzsche e Foucault, mediante seus experimentos com as formas como o pensamento ocidental se apresentou na história, tanto retomaram essa discussão da filosofia antiga como a encarnaram em suas trajetórias existenciais. O compromisso com a liberdade de pensamento por eles assumido prossegue uma desejável fonte de inquietação para as práticas educativas no contemporâneo. Palavras chave: Pierre Hadot; exercícios espirituais; Nietzsche; Foucault.
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No Brasil a celebração dos 200 anos da restauração da Companhia de Jesus condensou-se em um Simpósio Nacional, realizado em São Paulo de 8 a 10 de maio de 2014. A presente obra disponibiliza ao público as contribuições de 22 pesquisadores e professores do Brasil, Paraguai e Portugal presentes nas conferências e mesas redondas e temáticas desse Simpósio.O leitor pode usufruir de estudos que ajudam a aprofundar aspectos peculiares e relevantes das atividades dos amados, temidos e detestados jesuítas ao longo desse período da história.
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O artigo apresenta resultados de uma pesquisa que investigou a apropriação de ideias de Jean Piaget divulgadas na Revista do Ensino (1925-1940), entre 1930 e 1940. O periódico, publicado pela Inspetoria Geral da Instrução de Minas Gerais, era responsável pela divulgação dos princípios da Escola Nova no âmbito da reforma educacional mineira. A análise da revista revelou a existência de onze textos em que há citações diretas a Piaget. Esses textos podem ser divididos em dois grupos em termos de gênero: um conjunto formado por discursos, resenhas e notícias e outro representado por artigos que tratam da criança e de seu psiquismo. Desse conjunto de artigos, analisamos seis textos que trazem apropriações do conceito de egocentrismo ao lado da socialização do pensamento. Como conclusão, entendemos que, no periódico estudado, o psicólogo suíço era tomado como referência para as discussões do impacto do ambiente sobre o desenvolvimento psíquico da criança.
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In Memoriam
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Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a relação entre o postulado da intencionalidade da consciência, proposição maior da Fenomenologia, e a experiência da meditação. Distingue a meditação, como experiência humana vivida a partir de uma consciência intencional (consciência-de) e a meditação vivida como experiência do vazio da consciência-de (consciência pura, silêncio absoluto). Identifica, na linguagem da espiritualidade mística, a primeira, como uma experiência de não-dualidade e, a segunda, como uma experiência de unidade, e aponta que o percurso para se viver uma e outra se inicia a partir da consciência mundana, que se crê dual, que separa sujeito e objeto, observador e observado, pensador e pensamento. Coteja as concepções ocidental e oriental de consciência, eu, vazio e vacuidade e registra a relação entre consciência e liberdade. Encontra, na poesia, a linguagem que melhor expressa a experiência da meditação, sobretudo a vivida como vazio da consciência-de, como consciência pura, silêncio absoluto.
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O artigo busca elucidar alguns elementos da relação entre Dilthey e Husserl concernentes ao tema da psicologia descritiva. Para ambos os autores, a investigação das formações culturais exige, para sua fundamentação, a abordagem da vida psíquica do sujeito. Em primeiro lugar, o artigo expõe alguns elementos históricos da relação entre Husserl e Dilthey. Em segundo lugar, apresenta o projeto de Dilthey em sua obra Ideias para uma psicologia descritiva e analítica. Ao final, é discutida a avaliação de Husserl frente às concepções de Dilthey, bem como as diferenças e as relações entre a concepção hermenêutica de Dilthey e a concepção da psicologia fenomenológica husserliana, entendida como ciência eidética.
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A expansão dos cursos de Psicologia e a aceitação social desta ciência e profissão no Brasil, a partir da década de 70 do século passado, possibilitaram a criação de veículos de comunicação que facilitassem a difusão de conhecimentos e de fazeres psicológicos. A revista Psicologia Atual começou a ser publicada em 1977 e perdurou até 1986, sob a responsabilidade do Grupo Editorial Spagat. A presente pesquisa teve por objetivos identificar diferentes conteúdos associados à Psicologia Humanista publicados na revista, as diferentes abordagens teóricas veiculadas por ela, os seus proponentes e depreender significados que lhe eram atribuídos. Os conteúdos identificados foram categorizados em artigos, entrevistas, publicidade e reportagem. A seguir foram identificadas abordagens teóricas às quais as inserções se referiam. Os dados foram analisados pelo método descritivo-interpretativo. Os resultados indicaram um expressivo número de publicidade, em diferentes modalidades. A maior parte delas se referia ao Psicodrama, seguido pela Gestalt-Terapia e pela Abordagem Centrada na Pessoa. Em menor número, identificaram-se artigos e reportagens que tratavam de temas contemporâneos à época. Conclui-se que a difusão da Psicologia Humanista, por vezes estava associada à práticas corporais ou não psicológicas e que representou uma possibilidade de liberdade de expressão frente ao cenário político daquele contexto histórico.
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O artigo que segue apresenta a relação entre a loucura e a sociedade no Brasil ainda colônia, seguido da análise das mudanças ocorridas neste campo com a chegada da família real, período imperial e a recém proclamada república. Destas mudanças, vê-se no ato da maioridade de Pedro II a primeira legislação que relaciona saúde mental e tratamento, necessariamente hospitalar. Estudamos aqui as legislações de caráter nacional e as alterações na formatação da assistência em saúde mental decorrentes das mesmas no período compreendido entre os anos de 1841 e 1930, com paralelo ao estudo e evolução do alienismo e da psiquiatria nascente como disciplina médica, bem como campo de conhecimento crescente.
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A pesquisa objetivou apreender fenomenologicamente a experiência de pessoas atendidas em um Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas no contexto da prática de Acolhimento. A estratégia de análise consistiu na construção de narrativas intersubjetivas que possibilitaram descrever, compreender e interpretar elementos da experiência vivida pelos clientes. A síntese das narrativas evidenciou elementos significativos: sentimentos ambivalentes sobre o consumo de drogas; esperança de recuperação; percepção distorcida em relação a si mesmo, denotando dificuldade no contato com a realidade; importância dos relacionamentos interpessoais no desencadeamento da dependência às drogas e também no processo de recuperação; angústia como elemento desencadeador para buscar ajuda profissional. Foi constatada a relevância de se disponibilizar um encontro dialógico como facilitador para que o cliente possa resgatar o contato consigo mesmo de maneira mais realística e assim aderir ao tratamento.
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Tradução de CAILLAT, F. Introduction. In: CAILLAT, F. Foucault contre lui-même. Paris: PressesUniversitaires de France (PUF), 2014, p. 07-19. Tradução e notas: Alessandro Francisco.
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O presente artigo parte da hipótese de que na sociedade moderna e pós-moderna se criam subjetividades que aprofundam a sensação de desamparo, na medida em que os laços são atacados. Na Guerrilha do Araguaia, movimento revolucionário ocorrido como forma de reação à ditadura brasileira, a violência foi usada como instrumento que visava à destruição de um movimento político e de pessoas envolvidas com este. A Psicologia, regulamentada no Brasil no contexto de um regime ditatorial, colocou o seu saber teórico/prático a serviço da repressão e ocupou lugares que legitimaram a violência institucionalizada. Os seus desdobramentos, seja de afastamento ou não dessas atuações acríticas, chegam às nossas práticas atuais. Para a problematização dessas questões, partimos de um breve estudo da sociedade pós-moderna, passando pela história recente do Brasil em relação à ditadura militar. Finalizamos o trabalho fazendo uma breve análise das entrevistas sobre a Guerrilha do Araguaia trazidas por um documentário.
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Pensar a produção e o uso de fármacos e de psicofármacos no presente nos inquieta e nos move a uma escrita que interroga as práticas medicalizantes e medicamentosas da vida em nome das tentativas de garantir segurança biopolítica empreendedora de performances potencializadas e anestesiadas e de disciplinas ordenadoras de corpos úteis e dóceis. O ensaio que ora apresentamos interroga as relações entre saúde, economia e as funções de poder saberpsiquiátrico-terapêuticas que conjugammedicamentos e normalização de condutas como respostas a problemáticas e situações complexas no plano da constituição de nossas existências.
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Este artigo focaliza a relação entre o filósofo-historiador Michel Foucault, o oralista italiano Alessandro Portelli e o documentarista Eduardo Coutinho no que esses três autores problematizam a respeito da subjetividade como produção, da verdade enquanto circunstanciada - abrindo um campo de possíveis - e da história enquanto lugar onde se engendram singularidades. Iniciamos o trabalho com um breve histórico sobre os caminhos da História Oral, mostrando a importância da relação entre as narrativas orais e a subjetividade do narrador, destacada por Portelli, adunando suas ideias à contribuição de Coutinho, que prioriza a verdade em toda a sua contingência. Articulado a esses dois autores, trazemos o pensamento crítico de Foucault quanto aos modos de sujeição impostos ao homem no decorrer dos séculos, especialmente com respeito à figura do louco-criminoso encarcerado no interior dos manicômios.
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A partir do desenrolar de pequenas cenas vividas no cotidiano de uma escola pública da rede de educação do Município do Rio de Janeiro, este artigo pretende colocar em análise algumas questões acerca do tempo oportuno (a figura kairós entre os gregos) do inesperado, capaz de romper certas repetições da rotina do tempo sucessivo de Cronos, comum às forças normalizadoras das práticas pedagógicas. Com base em autores como Deleuze e Guattari, Certeau e principalmente Michel Foucault, discute o processo de judicialização da palavra de ordem que, invadindo a rotina das escolas, naturaliza as evidências e nos obriga a evitar a experimentação com o inesperado. Trata-se neste texto de proposta de desconstrução das certezas que nos impõem essências para os atos da rotina, de outra perspectiva para qual o tempo descontínuo traz a surpresa das diferenças e nos obriga à renovação dos fundamentos. O que se pretende para a pesquisa com o cotidiano não é propriamente um método, mas um êthos, uma atitude, uma tarefa, uma interrogação crítica de nós mesmos educadores como experimentação cotidiana de uma ética do acontecimento para um devir educação.
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O artigo estuda um grupo de cartas elaboradas no âmbito da Companhia de Jesus: as Litterae Indipetae, pelas quais jovens jesuítas pedem ao Superior geral da Companhia para servirem nas Missões. As Indipetae transmitem a particularidade da vivência de cada autor, na busca de explicitar suas motivações quanto ao desejo de ir atuar nos contextos missionários do além-mar. Configura-se assim a grande riqueza desta documentação do ponto de vista psicológico. Nossa hipótese é a de que tais fontes carregam significativos conteúdos de elaboração pessoal, tendo em vista a definição do próprio projeto de vida. O recorte espaço temporal de nossa análise compreende dois grupos de cartas elaboradas por jesuítas italianos respectivamente no século XVII (período da Antiga Companhia), XIX e XX (período da Nova Companhia). Os resultados da análise apontam para aspectos de continuidade e descontinuidade e evidenciam na vontade o motor principal do processo subjetivo documentado na narrativa.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (1.844)
- Conferência (1)
- Livro (480)
- Seção de livro (1.172)
- Tese (511)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (405)
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Entre 2000 e 2024
(3.599)
- Entre 2000 e 2009 (1.082)
- Entre 2010 e 2019 (1.643)
- Entre 2020 e 2024 (874)
- Desconhecido (4)