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Os textos aqui reunidos tiveram origem na notícia de um acontecimento trágico, do qual, fez parte um laudo psicológico. São textos que trazem uma contribuição imprescindível à reflexão sobre um estado de coisas profissional que não quer e não pode calar. São relatos de pesquisas e ensaios que analisam a avaliação psicológica nas Varas de Família; os preconceitos étnicos e de classe envoltos no manto das supostas objetividade e neutralidade da Ciência; as concepções ideológicas de infância; a naturalização e a universalização da família nuclear como padrão de normalidade; o neo-organicismo atual, que procura no DNA os determinantes do comportamento; a surdez sociopolítica dos psicólogos; sua formação em tempos de cinismo; as relações entre a Psicologia e o Direito, para além da mera e perigosa produção de laudos; o lugar imprescindível da Filosofia nos cursos de Psicologia, sem a qual se formam técnicos prontos a somar com a barbárie.
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O presente artigo tem como objetivo construir um esboço panorâmico da história da psicologia social brasileira. Inicialmente, partimos da intuição de Farr sobre a diferença conceitual entre psicologias sociais sociológicas e psicológicas para com isso estabelecer pontos de comparações entre as diversas perspectivas em Psicologia social. Analisamos diversos grupos teóricos para tentar construir um modo de compreensão sobre as implicações políticas, metodológicas e práticas de suas respectivas posições. Em nosso horizonte de reflexão, tomamos as psicologias sociais associadas ao behaviorismo, à Psicologia comparativa e ao cognitivismo, em solo norte-americano. Traçamos as influências da Psicologia cognitivista em solo brasileiro, mostrando que estava ligada à busca de variáveis dotadas de estabilidade, ao postulado da neutralidade do investigador e às noções de adaptabilidade e produtividade. Após a crise dessa perspectiva, observamos a influência da teoria das representações sociais e da teoria crítica em relação à Psicologia socio- histórica. Esta fundamenta uma ideia de homem associada ao materialismo dialético, à historicidade e à transformação social. Além da perspectiva socio-histórica, refletimos ainda sobre a Psicologia social relacionada ao problema das instituições para assim traçarmos as implicações críticas dessa perspectiva e da socio-histórica em relação ao pensamento norte-americano.
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Este artigo tem a finalidade de expor o percurso histórico da Psicologia no Brasil na perspectiva da tridimensionalidade do tempo, entendendo que a apreensão de sua concreticidade implica a compreensão do passado, que estrutura o presente e se projeta para o futuro. A compreensão da historicidade da Psicologia no Brasil como construção social, neste texto, tem como foco a análise das contradições que estiveram presentes nos diversos períodos, como condição para a compreensão das possibilidades de superação que permitiram saltos de qualidade no desenvolvimento da Psicologia, quer como conhecimento, quer como prática. Serão apresentadas, para cada período da história da Psicologia no Brasil, uma breve descrição de suas características e a análise de algumas produções, sejam elas teóricas, sejam práticas, que revelam suas contradições, sobretudo o confronto das concepções coexistentes em um mesmo tempo histórico, que demonstram o processo constitutivo dos saberes psicológicos e da Psicologia no Brasil a partir de distintos posicionamentos sociopolíticos e epistemológicos. Busca-se contribuir para a compreensão da constituição da Psicologia no Brasil a partir da dinâmica engendrada pelas e nas contradições históricas dessa área do saber, entendida como construção eminentemente social.
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Este artigo tem a finalidade de expor o percurso histórico da Psicologia no Brasil na perspectiva da tridimensionalidade do tempo, entendendo que a apreensão de sua concreticidade implica a compreensão do passado, que estrutura o presente e se projeta para o futuro. A compreensão da historicidade da Psicologia no Brasil como construção social, neste texto, tem como foco a análise das contradições que estiveram presentes nos diversos períodos, como condição para a compreensão das possibilidades de superação que permitiram saltos de qualidade no desenvolvimento da Psicologia, quer como conhecimento, quer como prática. Serão apresentadas, para cada período da história da Psicologia no Brasil, uma breve descrição de suas características e a análise de algumas produções, sejam elas teóricas, sejam práticas, que revelam suas contradições, sobretudo o confronto das concepções coexistentes em um mesmo tempo histórico, que demonstram o processo constitutivo dos saberes psicológicos e da Psicologia no Brasil a partir de distintos posicionamentos sociopolíticos e epistemológicos. Busca-se contribuir para a compreensão da constituição da Psicologia no Brasil a partir da dinâmica engendrada pelas e nas contradições históricas dessa área do saber, entendida como construção eminentemente social.
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- Tese (511)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (405)
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Entre 2000 e 2024
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- Entre 2000 e 2009 (1.082)
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