A vida não é mais alteridade (?): biotecnologias e sujeito psicológico
Tipo de recurso
Autor ou contribuidor
- Pimentel, César Pessoa (Autor)
Título
A vida não é mais alteridade (?): biotecnologias e sujeito psicológico
Resumo
O artigo busca analisar as implicações das biociências e biotecnologias sobre a subjetividade. A questão que nos move é a colonização tecnológica da vida e da inscrição da subjetividade no registro genético. Sob a tensão da possibilidade da extinção da resistência do biológico ao domínio humano, encaminhamos uma discussão sobre o bio-poder contemporâneo diagnosticado pelo apagamento das fronteiras entre normal e patológico. Através de um exame do papel da medicina no governo de si, fazemos comparações entre as técnicas e finalidades envolvidas no cuidado com a saúde no âmbito moderno e contemporâneo. A conclusão principal é que a alteridade do biológico é deslocada, ao invés de dissolvida. Na modernidade ela esteve ligada às paixões, desejos e sexualidade incontrolável, enquanto agora, está relacionada ao caráter probabilístico dos diagnósticos genéticos, que envolvem sempre uma incerteza diante da qual se deve optar.
Título da publicação
Mnemosine
Volume
2
Edição
2
Páginas
170-182
Data
30-12-2006
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Título curto
A Vida não é mais alteridade (?
Data de acesso
08/09/2023 23:52
Catálogo de biblioteca
Direitos
Direitos autorais 2019 Mnemosine
Citation 'apa'
Pimentel, C. P. (2006). A vida não é mais alteridade (?): biotecnologias e sujeito psicológico. Mnemosine, 2(2), 170–182. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41415/pdf_84
Citation 'abnt'
PIMENTEL, C. P. A vida não é mais alteridade (?): biotecnologias e sujeito psicológico. Mnemosine, v. 2, n. 2, p. 170–182, 30 dez. 2006.
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