A Ideia da Consideração Positiva Incondicional como Epoché: limites e suspensão do Quê?

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Título
A Ideia da Consideração Positiva Incondicional como Epoché: limites e suspensão do Quê?
Resumo
Este artigo objetiva refletir os limites da ideia de consideração positiva incondicional como uma epoché, de modo questionar o que é suspenso. Para isso, apresenta as noções husserliana de epoché e rogeriana de consideração positiva incondicional. Depois, situa as origens das apropriações da epoché pela clínica fenomenológica e pela abordagem rogeriana. Posteriormente, desenvolve reflexões que demarcam alguns limites entre essas atitudes. Conclui que a consideração positiva incondicional poderia ser a suspensão dos juízos que procedem dos afetos de simpatia, apatia e antipatia. Em uma meta-teoria, isso serve para descrever o procedimento de escuta não-diretiva sem julgamentos, a qual parte da assimilação de uma visão de mundo oriunda da Fenomenologia, mas não se trata de uma Fenomenologia pura, filosofia fenomenológica ou Psicologia Fenomenológica. A consideração positiva incondicional é uma atitude de escuta que se desenvolveu fora do método fenomenológico e não precisa ser legitimada pela epoché, não propõe nenhuma redução, não suspende a crença na tendência à autorrealização e sua suspensão não é fenomenológica.
Título da publicação
Estudos e Pesquisas em Psicologia
Volume
20
Edição
4
Páginas
1088-1107
Data
17-12-2020
Idioma
Português
ISSN
1808-4281
Título curto
A Ideia da Consideração Positiva Incondicional como Epoché
Data de acesso
23/09/2024 16:52
Catálogo de biblioteca
Direitos
Copyright (c) 2020 Estudos e Pesquisas em Psicologia
Extra
Number: 4
Citation 'apa'
Castelo Branco, P. C. (2020). A Ideia da Consideração Positiva Incondicional como Epoché: limites e suspensão do Quê? Estudos e Pesquisas em Psicologia, 20(4), 1088–1107. https://doi.org/10.12957/epp.2020.56652
Citation 'abnt'
CASTELO BRANCO, P. C. A Ideia da Consideração Positiva Incondicional como Epoché: limites e suspensão do Quê? Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 20, n. 4, p. 1088–1107, 17 dez. 2020.