Foucault, Gilda e a Biopolítica: a eternidade de um conceito efêmero

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Título
Foucault, Gilda e a Biopolítica: a eternidade de um conceito efêmero
Resumo
Este artigo tem como objetivo chamar a atenção para a efemeridade do conceito de “Biopolítica” nos escritos de Foucault. Valendo-nos do procedimento detetivesco da historiadora Mary Henle, investigamos a emergência, a ascensão, as transformações, o declínio e o desaparecimento deste conceito, principalmente nos cursos Em Defesa da Sociedade (1975-76), Segurança, Território, População (1977-78) e Nascimento da Biopolítica (1978-79). Constatamos que, apesar de sua grande repercussão atual, tal conceito tem vida curta, tendo sua primeira aparição em 1974, sua primeira formulação mais elaborada em 1976 e seu desaparecimento parcial a partir de 1978 e quase total a partir de 1979. Entretanto, longe de desprezar tal conceito por sua curta duração cronológica, o comparamos com o personagem brasileiro Heleno de Freitas - apelidado Gilda - que deixou uma marca intensa na história, apesar de sua breve vida. A partir dessa comparação, concluímos tecendo considerações acerca do estatuto dos conceitos foucaultianos, atentando, principalmente, para seu caráter trágico, estratégico e bélico.
Título da publicação
Mnemosine
Volume
17
Edição
2
Páginas
108-131
Data
17-09-2021
Abreviatura do periódico
Mnemosine
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Título curto
Foucault, Gilda e a Biopolítica
Data de acesso
02/10/2023 12:55
Catálogo de biblioteca
DOI.org (Crossref)
Citation 'apa'
Ferreira, A. A. L., & Santos, M. V. A. G. (2021). Foucault, Gilda e a Biopolítica: a eternidade de um conceito efêmero. Mnemosine, 17(2), 108–131. https://doi.org/10.12957/mnemosine.2021.62172
Citation 'abnt'
FERREIRA, A. A. L.; SANTOS, M. V. A. G. Foucault, Gilda e a Biopolítica: a eternidade de um conceito efêmero. Mnemosine, v. 17, n. 2, p. 108–131, 17 set. 2021.