Carl Rogers e a Recepção da Fenomenologia na Psicologia Estadunidense

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Título
Carl Rogers e a Recepção da Fenomenologia na Psicologia Estadunidense
Resumo
Objetivou-se revisitar a relação de Rogers com o movimento de recepção da Fenomenologia na Psicologia estadunidense, empregando a noção historiográfica de recepção para investigar o que foi contatado por ele, em seus aspectos históricos internalistas e externalistas. Baseados nas menções de Rogers à Fenomenologia, identificaram-se sete momentos característicos de tal relação, entre 1940-1970. Como resultado, foi constatado que a Fenomenologia que Rogers menciona não é a oriunda da Filosofia europeia, mas advém de um paradigma de ciência alternativo ao positivismo hegemônico no behaviorismo. No contexto clínico, Rogers percebeu implicações desse movimento para o desenvolvimento de pesquisas e intervenções sobre o self. No campo filosófico, ele esboçou uma teoria do conhecimento baseada na experiência tácita e pré-conceitual. Na pesquisa, ele foi simpático ao desenvolvimento de investigações fenomenológicas empíricas, mas não chegou a desenvolver uma. Conclui-se que a Filosofia fenomenológica não influenciou diretamente Rogers, mas o movimento fenomenológico na Psicologia estadunidense sim.
Título da publicação
Psicologia: Teoria e Pesquisa
Volume
38
Páginas
1-10
Data
21-01-2022
Abreviatura do periódico
Psic.: Teor. e Pesq.
Idioma
Português
ISSN
0102-3772, 1806-3446
Data de acesso
23/09/2024 16:25
Catálogo de biblioteca
SciELO
Extra
Publisher: Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília
Citation 'apa'
Castelo Branco, P. C., & Cirino, S. D. (2022). Carl Rogers e a Recepção da Fenomenologia na Psicologia Estadunidense. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 38, 1–10. https://doi.org/10.1590/0102.3772e38405
Citation 'abnt'
CASTELO BRANCO, P. C.; CIRINO, S. D. Carl Rogers e a Recepção da Fenomenologia na Psicologia Estadunidense. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 38, p. 1–10, 21 jan. 2022.