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De “criança infeliz” a “menor irregular”: vicissitudes na arte de governar a infância
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        Autor ou contribuidor
                    
                Título
            De “criança infeliz” a “menor irregular”: vicissitudes na arte de governar a infância
        Resumo
            O cenário, as designações e atitudes em relação ao tema do abandono infantil no Brasil sofreram transformações no decorrer dos séculos. No período colonial, as “crianças infelizes” são objeto de caridade e seus destinos são as Casas da Roda. A partir de meados do século XIX, elas se tornam “menores” e passam a ser objeto de políticas públicas. Estas, ao invés de mudarem concretamente a vida da criança, estabeleceram uma criminalização e uma busca para medicalização da pobreza, definindo as crianças como infratores caso sua classe social não se encaixasse nos padrões burgueses. O código de menores, cuja vivência foi de 1927 a 1990, dizia que menores perigosos ou os que se encontrassem em situação de perigo (como a pobreza), estavam em “situação irregular” e por isso poderiam ser enviados a instituições de recolhimento. O texto conclui apontando que a real paz social depende diretamente de se tratar crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, dignos, humanos e com perspectivas de futuro.
        Título da publicação
            Mnemosine
        Volume
            1
        Edição
            0
        Páginas
            162-164
        Data
            29-07-2004
        Idioma
            Português
        ISSN
            1809-8894
        Data de acesso
            01/09/2023 23:47
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        Direitos
            Direitos autorais 2019 Mnemosine
        Citation apa
            Arantes, E. M. de M. (2004). De “criança infeliz” a “menor irregular”: vicissitudes na arte de governar a infância. Mnemosine, 1(0), 162–164. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41351/pdf_20
Citation abnt
            ARANTES, E. M. DE M. De “criança infeliz” a “menor irregular”: vicissitudes na arte de governar a infância. Mnemosine, v. 1, n. 0, p. 162–164, 29 jul. 2004. 
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