Medicalização do corpo na infância: considerações acerca do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade

Tipo de recurso
Autor ou contribuidor
Título
Medicalização do corpo na infância: considerações acerca do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade
Resumo
É inquietante o número crescente de diagnósticos infantis, principalmente o que chamamos de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Podemos dizer que este diagnóstico tem se alastrado de forma generalizada e implica, entre outras coisas, a medicalização das crianças que são nomeadas por ele. Este artigo traz alguns aspectos para a reflexão em torno do fenômeno contemporâneo da medicalização e seus desdobramentos na infância. Procura ressaltar como a produção de diagnósticos está atrelada ao uso de novas tecnologias do corpo e tem atravessado o espaço escolar, sem que seus profissionais tenham tempo e ferramentas teóricas adequadas para a sua abordagem e compreensão. A prática da medicalização infantil faz parte de um discurso biológico presente nas ciências da saúde e consolidado pelo saber médico, discurso esse que tem atravessado a instituição escolar, o nosso dia-a-dia, a forma como nos relacionamos e aprendemos, ou seja, construindo novos paradigmas subjetivos. Deparamo-nos aqui com uma pergunta: por que medicalizar se tornou mais uma urgência contemporânea?
Título da publicação
Mnemosine
Volume
1
Edição
1
Páginas
365-380
Data
25-11-2005
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Data de acesso
30/05/2024 19:27
Catálogo de biblioteca
Direitos
Copyright (c) 2019 Mnemosine
Extra
Number: 1
Citation 'apa'
Fiore, M. de A. (2005). Medicalização do corpo na infância: considerações acerca do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Mnemosine, 1(1), 365–380. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41373/pdf_42
Citation 'abnt'
FIORE, M. DE A. Medicalização do corpo na infância: considerações acerca do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Mnemosine, v. 1, n. 1, p. 365–380, 25 nov. 2005.