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Epistemologia pluralizada e história da psicologia
Tipo de recurso
Autor ou contribuidor
- Abib, José Antônio Damásio (Autor)
Título
Epistemologia pluralizada e história da psicologia
Resumo
Tomam-se, aqui, obras de Wilhelm Wundt e William James para mostrar que a psicologia nasce como projeto científico no final do século XIX. Esse projeto diferencia psicologia como ciência de psicologia como metafísica. Dessa perspectiva, a história da psicologia é concebida como história da psicologia científica e a pré-história da psicologia é concebida como história da psicologia metafísica. Mas as concepções de ciência de Wundt e James são diferentes. Da perspectiva da epistemologia unitária, a psicologia não se constitui como ciência. Nesse caso, a história da psicologia é concebida como pré-história dessa disciplina e sua história como ciência só começará se ela adquirir unidade. Da perspectiva da epistemologia pluralizada, a história da psicologia é história da cultura, o que significa dizer que é história das tradições de pensamento psicológico e filosófico e, também, história das ideias. Conclui-se que, da perspectiva da epistemologia pluralizada, epistemologia e história da psicologia adquirem uma perspectiva antropológica, o que equivale a dizer que a pré-história da psicologia não existe, e que a história dessa disciplina pode começar em qualquer época e lugar. E, finalmente, que o esclarecimento da psicologia como ciência depende da história da ciência e da cultura psicológica.
Título da publicação
Scientiae Studia
Volume
7
Páginas
195-208
Data
06-2009
Abreviatura do periódico
Sci. stud.
Idioma
Português
ISSN
1678-3166, 2316-8994
Data de acesso
29/09/2023 11:56
Catálogo de biblioteca
SciELO
Extra
Publisher: Universidade de São Paulo, Departamento de Filosofia
Citation 'apa'
Abib, J. A. D. (2009). Epistemologia pluralizada e história da psicologia. Scientiae Studia, 7, 195–208. https://doi.org/10.1590/S1678-31662009000200002
Citation 'abnt'
ABIB, J. A. D. Epistemologia pluralizada e história da psicologia. Scientiae Studia, v. 7, p. 195–208, 2009.
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