Bibliografia completa
Psicanálise e encantaria: a enunciação insurgente
Tipo de recurso
Autores ou contribuidores
- Martins, Júlia Ritez (Autor)
- Bairrão, José Francisco Miguel Henriques (Autor)
Título
Psicanálise e encantaria: a enunciação insurgente
Resumo
O uso do termo encantado e das suas variantes é muito comum nos cultos afro-brasileiros. No intuito de averiguar se do seu emprego é possível inferir uma categoria etnopsicológica, procedeu-se a um levantamento do que tem sido dito a seu respeito na literatura acadêmica. Embora os encantados apareçam sempre envoltos em mistério e indeterminação, é possível perceber que alguns traços se repetem. Mostram-se em diferentes formas, podem ser espíritos e terem corpos, não terem nascido ou nunca terem morrido, classificam-se em famílias, podem reportar-se a cenários naturais, reminiscências históricas, referências literárias. Aparentemente, do ponto de vista etnopsicológico, os encantados sublinham o desconhecido e ressaltam a plasticidade da vivência religiosa, possibilitando enunciar e expressar, com grande liberdade, a experiência subjetiva.
Título da publicação
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Volume
21
Páginas
208-216
Data
2011-10-17
Idioma
Português
ISSN
1676-1669
Título curto
Psicanálise e Encantaria
Data de acesso
06/06/2024 22:48
Catálogo de biblioteca
periodicos.ufmg.br
Direitos
Copyright (c) 2017 Memorandum: Memória e História em Psicologia
Citation 'apa'
Martins, J. R., & Bairrão, J. F. M. H. (2011). Psicanálise e encantaria: a enunciação insurgente. Memorandum: Memória e História em Psicologia, 21, 208–216. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6614/4188
Citation 'abnt'
MARTINS, J. R.; BAIRRÃO, J. F. M. H. Psicanálise e encantaria: a enunciação insurgente. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 21, p. 208–216, 17 out. 2011.
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