Práticas de saúde e subjetivação: a emergência do sujeito previdenciário

Tipo de recurso
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Título
Práticas de saúde e subjetivação: a emergência do sujeito previdenciário
Resumo
Na trilha histórica da relação dos sujeitos com a saúde, interessa-nos analisar os processos de subjetivação neste percurso e as variações nas práticas de saúde modernas. Partimos da bibliografia de pensadores da subjetividade/saúde e forjamos uma pequena história das práticas de saúde no século XX: no início do século, a saúde tem o corpo como objeto; décadas depois, agrega-se o fator risco, tornando os modos de viver objeto de controle; o avanço da ciência molecular no final do mesmo século engendra uma ambivalência à saúde, quando torna o sujeito virtualmente doente pelo risco iminente da contingência genética, e a própria tecnociência promete prever, prevenir e modificar essa condição. Nosso ponto de chegada sugere a emergência de uma noção previdenciária de saúde como um imperativo: produzir saúde incessantemente no presente para diminuir o risco e garantir mais-vida futura. Forjar-se-ia uma subjetividade previdenciária que atualiza a forma moderna de sujeito?
Título da publicação
Psicologia USP
Volume
31
Páginas
e180092
Data
2020-06-05
Abreviatura do periódico
Psicol. USP
Idioma
Português
ISSN
0103-6564, 1678-5177
Título curto
Práticas de saúde e subjetivação
Data de acesso
30/10/2024 22:09
Catálogo de biblioteca
SciELO
Extra
Publisher: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
Citation 'apa'
Russo, D. R. B., & Machado, A. M. (2020). Práticas de saúde e subjetivação: a emergência do sujeito previdenciário. Psicologia USP, 31, e180092. https://doi.org/10.1590/0103-6564e180092
Citation 'abnt'
RUSSO, D. R. B.; MACHADO, A. M. Práticas de saúde e subjetivação: a emergência do sujeito previdenciário. Psicologia USP, v. 31, p. e180092, 5 jun. 2020.