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A liberdade de uma cabeça cortada: Maurice Blanchot, literatura e revolução
Tipo de recurso
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Título
A liberdade de uma cabeça cortada: Maurice Blanchot, literatura e revolução
Resumo
O objetivo deste artigo é traçar uma linha através de alguns textos de Blanchot, recolhendo num todo coerente os variados temas relacionando literatura e revolução. Deparamo-nos em seus textos com passagens nas quais faz menção ao Terror, auge da Revolução Francesa, referindo-se a ela, em concordância com a interpretação hegeliana, como um obrar da morte, custo da liberdade absoluta. A relação entre literatura e revolução pode ser dividida em três momentos: em relação ao imaginário e a negatividade; em relação ao valor e a palavra inútil; em relação ao caráter fragmentário da literatura. O imaginário é a passagem, sem as mediações do tempo, do nada ao tudo, assim como a revolução inverte o regime político vigente. Para Blanchot, a literatura é um valor que não se avalia, o que exige uma forma de afirmação que supere a noção de valor, indo ao encontro do surrealismo como estética revolucionária.
Título da publicação
Mnemosine
Volume
13
Edição
2
Páginas
69-87
Data
04-12-2017
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Título curto
A liberdade de uma cabeça cortada
Data de acesso
30/05/2024 19:49
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Direitos
Copyright (c) 2019 Mnemosine
Extra
Number: 2
Citation 'apa'
Barbosa, J. E. da P. (2017). A liberdade de uma cabeça cortada: Maurice Blanchot, literatura e revolução. Mnemosine, 13(2), 69–87. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41731/pdf_323
Citation 'abnt'
BARBOSA, J. E. DA P. A liberdade de uma cabeça cortada: Maurice Blanchot, literatura e revolução. Mnemosine, v. 13, n. 2, p. 69–87, 12 abr. 2017.
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