Capitalismo e ciências duras: produção de uma adolescência universal

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Título
Capitalismo e ciências duras: produção de uma adolescência universal
Resumo
Neste artigo problematizamos como o discurso científico, em sua face mais dura, na busca pela verdade absoluta trata a adolescência como universal. Em geral, as teorias desenvolvimentistas atribuem às etapas da vida uma linha de continuidade evolutiva, como se cada fase tivesse seu tempo e fosse ultrapassada a fim de se chegar à próxima. Baseadas em um paradigma racionalista, elevam a adolescência a um ideal, a uma fase delimitada do desenvolvimento humano, com características bem definidas. Produz-se, assim, um processo de normalização que cristaliza uma forma de ser e estar no mundo, e que nega a heterogênese dos modos de existência. Destacaremos algumas discussões com relação aos aspectos notadamente culturais e históricos da adolescência, que colocam “em xeque” essa noção de universalidade.
Título da publicação
Mnemosine
Volume
14
Edição
2
Páginas
128-138
Data
05-12-2018
Idioma
Português
ISSN
1809-8894
Título curto
Capitalismo e ciências duras
Data de acesso
30/05/2024 19:49
Catálogo de biblioteca
Direitos
Copyright (c) 2019 Mnemosine
Extra
Number: 2
Citation 'apa'
Miguel, R. M., & Heckert, A. L. C. (2018). Capitalismo e ciências duras: produção de uma adolescência universal. Mnemosine, 14(2), 128–138. https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41685/pdf_380
Citation 'abnt'
MIGUEL, R. M.; HECKERT, A. L. C. Capitalismo e ciências duras: produção de uma adolescência universal. Mnemosine, v. 14, n. 2, p. 128–138, 12 maio 2018.