A sua pesquisa
Resultados 26 recursos
-
Vivemos um período da história que tem se caracterizado por muitas mudanças no mundo em favor de movimentos ultraconservadores e retrógrados. Tempos sombrios também marcados por uma pandemia que, a cada dia, tem matado mais e mais pessoas, além de colocar nós, educadores, em uma situação vulnerável, não só fisicamente, mas também uma vulnerabilidade que nos inquieta, nos aprisiona e apequena nossas almas, nossos afetos, nossas alegrias e nossos ideais. Na educação, a lógica obscurantista dos tempos atuais se faz ver através de programas que defendem princípios antidemocráticos, privatistas, mercadológicos, individualistas, competitivos, meritocráticos, excludentes e autoritários. Incentivam-se os discursos de perseguição, desqualificação, violência e ódio contra educadores e estudantes que, de modo heroico, continuam resistindo re-existindo, fazendo da escola pública um espaço-tempo de luta e alteridade. Como pesquisadores e pesquisadoras da Educação, uma das maneiras que temos encontrado para fortalecer os movimentos e as lutas dos praticantes das escolas públicas é pela afirmação de sua dimensão democrática e, ao mesmo tempo, por nos opormos ao estado de degradação do humano, às tentativas de anulação da diferença e ao extermínio dos diferentes que temos vivido. Assumimos, com Espinosa, a ideia de que o conhecimento é o mais potente dos afetos e, assim, potencializar escritos que apostem na força dos corpos coletivos dos cotidianos das escolas como possíveis de criação de uma vida bonita, como defende Foucault. Assim, os capítulos deste livro afirmam possibilidades de se produzir um conhecimento ético, estético e político com e para as escolas públicas e seus praticantes, isto é, um conhecimento assumido como forma de luta e de afirmação da escola pública.
-
Este livro nasceu a partir do encontro inesperado de um manuscrito setecentista na Biblioteca de uma pequena cidade histórica do centro da Itália, Urbania (antiga Castel Durante), ocorrido há alguns anos. Tratava-se de uma fonte manuscrita elaborada no Brasil, no Seminário de Cachoeira de Belém e no Colégio de Salvador, que trazia uma coletânea de exercícios escolares realizados por docentes e alunos dessas instituições. O manuscrito, em perfeito estado de conservação, atraiu a nossa curiosidade de pesquisadores: queríamos entender o seu conteúdo e também desvendar o percurso histórico que o levou à Itália.Além de uma transcrição do manuscrito, realizada por Felipe de Medeiros Guarnieri, e da tradução de algumas partes dele, realizada por Brunno V. G. Vieira, o livro contém um conjunto de ensaios a respeito do mesmo.
-
Psicologia na educação? Por quê? Para quê? O objetivo desta coletânea é apresentar fundamentação teórico-prática sobre a atuação da psicologia em sua interação com a educação. Historicamente, psicologia e educação sempre estiveram próximas, considerando-se a realidade brasileira. Entretanto, por muito tempo a psicologia aliou-se à educação para buscar nos indivíduos as explicações para suas mazelas educacionais. Grandes avanços teóricos na área, a partir da década de 1980, possibilitaram um novo compromisso entre psicologia e educação, no sentido de buscar contribuições, em uma perspectiva crítica, para que uma educação de qualidade estivesse ao alcance de todas as pessoas – processo fundamental para a construção da subjetividade e da humanização. Somente pelo acesso ao conhecimento produzido historicamente pelos homens e mulheres, ao longo do tempo, é possível promover a emancipação humana. Uma grande vitória foi conquistada em 2019, quando foi promulgada a Lei 13.935, que dispõe da prestação de serviços de psicologia e serviço social nas redes públicas de educação. Assim, na tentativa de apontar algumas respostas à pergunta feita no título desta obra, nos propomos, por meio dos textos aqui compilados, a apresentar fundamentos teóricos que sustentem a relevância da atuação de psicólogas(os) na educação, bem como expor vários exemplos de práxis realizadas exitosamente pela psicologia nos processos de escolarização.
-
Este libro reúne una decena de trabajos recientes sobre prácticas psicológicas, todos ellos con material empírico de carácter etnográfico o historiográfico. Están realizados por un total de veintiún autores y en ocho universidades distintas de Brasil, Chile, Colombia, España y Uruguay. Los precede un capítulo introductorio donde se problematizan las condiciones de posibilidad teóricas y metodológicas para investigar las prácticas psicológicas, entendiéndolas como tecnologías del yo, de acuerdo con el concepto acuñado por Michel Foucault referido a las técnicas de modificación de la subjetividad. Los trabajos abordan varios fenómenos de producción de subjetividad en ámbitos tan significativos como la Psicología clínica, la Psicología educativa, la política social, el psicoanálisis, la Psiquiatría, el tratamiento del autismo, el diseño urbano y lo que desde algunas perspectivas se considera que es un proceso de psicologización general de la sociedad, típico del mundo contemporáneo.
-
Em 2020 foi realizado, virtualmente, o XIV Encontro Clio-Psyché com o tema transversal a história da psicologia e suas críticas. Já é uma tradição para os estudiosos da história e da memória da psicologia, a cada dois anos, o encontro do Clio-Psyché e, também, o livro com o que de melhor aconteceu por lá! Dessa vez não foi diferente e a obra traz desde uma reflexão bastante atual sobre a história da psicologia em tempos de confinamento e distanciamento social, provocados pela pandemia de COVID, até depoimentos e apresentações de livros. Sob a batuta competente da equipe do Laboratório Clio-Psyché, o livro está organizado em seis seções, com quase 30 capítulos, escritos por mais de 50 autores do Brasil e de vários outros países. A diversidade de temas e perspectivas de análise é outro diferencial e contribuem para que o livro possa ser apreciado por leitores iniciantes, como alunos de graduação e pós-graduação, mas também por estudiosos experientes. Todos os interessados na história e na memória da psicologia são convidados para a leitura desse livro que apresenta uma síntese do que está na ordem do dia dos centros mais avançados de pesquisas em história e memória da psicologia pelo mundo. Boa leitura! Sérgio Cirino, UFMG
-
Em 2020 foi realizado, virtualmente, o XIV Encontro Clio-Psyché com o tema transversal a história da psicologia e suas críticas. Já é uma tradição para os estudiosos da história e da memória da psicologia, a cada dois anos, o encontro do Clio-Psyché e, também, o livro com o que de melhor aconteceu por lá! Dessa vez não foi diferente e a obra traz desde uma reflexão bastante atual sobre a história da psicologia em tempos de confinamento e distanciamento social, provocados pela pandemia de COVID, até depoimentos e apresentações de livros. Sob a batuta competente da equipe do Laboratório Clio-Psyché, o livro está organizado em seis seções, com quase 30 capítulos, escritos por mais de 50 autores do Brasil e de vários outros países. A diversidade de temas e perspectivas de análise é outro diferencial e contribuem para que o livro possa ser apreciado por leitores iniciantes, como alunos de graduação e pós-graduação, mas também por estudiosos experientes. Todos os interessados na história e na memória da psicologia são convidados para a leitura desse livro que apresenta uma síntese do que está na ordem do dia dos centros mais avançados de pesquisas em história e memória da psicologia pelo mundo. Boa leitura! Sérgio Cirino, UFMG
-
Na base da Teoria das Representações Sociais, está, desde sempre, a busca pela interdisciplinaridade e pelas propostas integrativas no próprio campo da Psicologia. É por isso que se pode afirmar, sem receio, que ela nasceu, se desenvolveu e ainda avança congregando ideias. Nos dias atuais, essa sua característica é o que nos auxilia a continuar apostando nos mais diversos modos de diálogo e na defesa intransigente da diversidade sociocultural característica das sociedades democráticas. Desde os anos 1980, a produção de trabalhos que utilizam a Teoria das Representações Sociais (TRS) vem se avolumando no país. Nascida como proposta que tinha como um dos seus objetivos articular um conjunto disperso de microteorias em Psicologia Social, a TRS, aqui, estendeu--se a outras áreas do conhecimento, consolidando-se como referência importante também na Saúde e na Educação. Com a intenção de fornecermos um conjunto de textos que permitam tanto auxiliar na sistematização do campo como apontar perspectivas para a continuação de seu desenvolvimento, apresentamos esta coletânea. Em um primeiro “bloco”, encontram-se contribuições que recuperam um pouco da história da difusão da TRS no Brasil. Em um segundo grupo de textos, tem-se um conjunto de reflexões sobre um dos aspectos centrais da TRS: a relação entre estabilidade e mudança das representações. Na sequência, apresentam-se quatro textos que abordam atores, fontes ou temas ainda pouco explorados pelo campo. Como última contribuição desta coletânea, tem-se uma homenagem e, ao mesmo tempo, uma primeira sistematização da obra do professor Celso Pereira de Sá, recentemente falecido. Em seu conjunto, conforme o leitor perceberá, as contribuições aqui reunidas oferecem um panorama bastante atual do campo de estudo das representações sociais. Esperamos que estes textos possam servir como base e estímulo para o desenvolvimento de outros trabalhos empíricos e de reflexão na nossa área.
-
O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Identidade-Metamorfose (Nepim) tem estabelecido interlocuções visando adensar os conhecimentos produzidos e abrir possibilidades de ampliações teórico-metodológicas. Afinal, "onde existe um ser humano, existe um problema de identidade" (Antônio da Costa Ciampa). Iluminados por estes pressupostos, a proposição da presente coletânea enfatiza a reflexão sobre os fenômenos vividos na realidade brasileira de modo interdisciplinar, por meio da interlocução com diferentes pesquisadores, cujas reflexões são fundamentais para as pesquisas sobre identidade, sobretudo no momento pandêmico. Espera-se que o leitor encontre nesta obra inúmeras contribuições para seus estudos e/ou reflexões, alimentando a vontade de pesquisar e/ou debater os assuntos tratados.
-
Esse livro busca explorar a história do movimento humanista existencial na psicologia, buscando compreender os pontos de convergência e divergências das correntes da psicologia humanista americana e das correntes fenomenológicas-existenciais europeias. Com o intuito de apresentar a história, os fundamentos e as filosofias de base dessas diferentes correntes, esse livro é fundamental para quem quer conhecer de forma introdutória mas bem fundamentada os atravessamentos dessas diferentes correntes da psicologia, da psicoterapia e da psicopatologia. Em um primeiro momento, é apresentado as condições de nascimento da Psicologia Humanista americana, apresentando as principais bases filosóficas e seus desdobramentos. Em seguida, há a descrição das filosofias fenomenológicas e existencialistas e como elas constroem as condições de aparecimento das clínicas fenomenológicas-existenciais, a psicopatologia fenomenológica e o movimento da antipsiquiatria. Por último é feito uma discussão dos atravessamentos entre as clínicas europeias de base fenomenológica-existencial e as psicologias americanas de base humanista apontando suas aproximações e diferenciações
-
L’Accademia di san Carlo, ideata da papa Giovanni XXIII e fondata dal cardinale Giovanni Battista Montini nel 1963, ottenne il suo primo statuto nel 1976 dal cardinale Giovanni Colombo e un nuovo statuto dal cardinale Carlo Maria Martini il 26 settembre 1994. Dopo una lunga progettazione il 20 marzo 2008, il cardinale Dionigi Tettamanzi ha fondato la nuova Accademia Ambrosiana, destinata a raccogliere l’eredità scientifica delle sue preesistenti Accademie attive presso l’Ambrosiana (l’Accademia di san Carlo e quella di sant’Ambrogio), ma destinata altresì ad allargarsi ad altri ambiti della cultura, come l’orientalistica, la slavistica, l’italianistica, gli studi greci e latini e l’africanistica. La collana, che mantiene inalterato il suo titolo latino, si trasforma nella tribuna ufficiale della Classe di Studi Borromaici dell’Accademia Ambrosiana: resta immutata la vocazione della testata a raccogliere – come dice il sottotitolo – saggi e documenti di storia religiosa e civile della prima età moderna, ma tutto ciò si proietta in una dimensione più ampia, in un contesto ‘accademico’ che impone sì la specializzazione di ciascuna classe, ma anche il dialogo, il confronto, l’interdisciplinarietà.