A sua pesquisa
Resultados 27 recursos
-
Este livro, fruto de discussões oriundas do GT da ANPEPP “Tecnologias, subjetividades, políticas e escritas de pesquisa”, abrange diferentes possibilidades de pesquisa cujo fio condutor foi o PesquisarCOM como política de pesquisa que traz uma proposta de um fazer pesquisa com o outro e não sobre ele. Pela versatilidade dessa metodologia, e por suas bases conceituais, ela nos permite abranger diversos campos e práticas e é nesse espírito que esta obra foi organizada: diversidade, apostas metodológicas ativas, experiências vivas e práticas não hierarquizadas.
-
Os artigos que compõem este livro, anteriormente dispersos por periódicos e coletâneas voltados a problemáticas variadas, foram aqui reunidos no intuito de promover intercessões ― e não interseções, frise-se ― entre a genealogia foucaultiana, a Análise Institucional e a história oral. Autores-ferramenta como Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guattari, René Lourau, Georges Lapassade, Cornelius Castoriadis, Bruno Latour, François Tosquelles, Alessandro Portelli, Alistair Thomson, Paul Thompson, Cecília Coimbra, René Schérer, Guy Hocquenghem, Gregório Baremblitt, Regina Benevides, Robert Castel, Franco Basaglia, Bernardo Kucinski, Margareth Rago, Marcelo Hoffman, Mathieu Lindon, Giovanni Levi, Pierre Bourdieu, Jorge Larrosa, Valentin Galván, Gabriel Tarde, Michel de Certeau, Michael Pollak, Roger Chartier etc. entram aqui em diálogo, nem sempre harmonioso, mas sempre apto a construir um equipamento ético-político-conceitual com vistas à pesquisa ― pesquisa-intolerância, melhor dizendo ― e à intervenção ― que, ao contrário do sentido hegemônico adquirido em nosso país, é o que "vem entre" as instituições, ampliando a gama de ação possível, e não de cima para baixo, limitando o movimento de corpos e vidas. O livro conta ainda com um belo prefácio de Adriana Rosa e uma pequena apresentação da autora.
-
História das ideias psicanalíticas, organizado por Marina Massimi e Daniela Leal, reúne vários autores/pesquisadores da Psicanálise e seus dissidentes. Seu objetivo é percorrer a trajetória histórica da Psicanálise no mundo, descrevendo a biografia e os principais conceitos formulados inicialmente pelo “Grupo das Quartas-feiras” de Freud, para logo em seguida apresentar as teorias que se originaram da Psicanálise de Freud e a chegada das ideias psicanalíticas no Brasil.
-
Na perspectiva de um autêntico espírito universitário, é não somente legítimo, mas, na verdade, pertinente celebrar a memória dessa grande dama do pensamento que foi Maria Inácia D’Ávila Neto. E isso de um triplo ponto de vista, considerando sua pessoa, sua cultura e sua obra. É preciso sublinhar sua grande qualidade pessoal, que era ter uma rara abertura de espírito, fora das habituais agressividades acadêmicas. Com efeito, é preciso que se lembre de que um dos maiores pecados do debate intelectual é, de acordo com a expressão consagrada, o que era na origem a rabies theologica, essa raiva que não permite o debate sereno que deveria ser o coração que pulsa da marcha universitária, da disputatio, quer dizer, da discussão que permite avançar, para além das vinditas pessoais, o pensamento comum. Inácia devia, justamente, essa tolerância fundamental a uma vasta cultura, que é a especificidade mesma do autêntico debate. É preciso destacar que, ao se fundar a Universitas, acontecia, justamente, um encaminhamento transversal que, para além das clivagens de especialistas, permitia uma visão aberta sobre o mundo em sua totalidade. É o que o professor Gilbert Durant, fundador de uma verdadeira reflexão sobre o imaginário, chamava de recusa da “bocalisation”, do fechamento das ideias. Essa perspectiva holística levou Inácia D’Ávila Neto, nos passos de Serge Moscovici, a desenvolver sua obra sobre a psicologia social. Foi ela, na verdade, que permitiu a publicação desses tão belos livros de nosso saudoso amigo. Em Crônicas dos anos errantes, percebe-se a influência de toda sua obra. Com “Natureza para pensar a ecologia” ganhou o prêmio CERVI de Ambiente, na Itália, em 2000. Sou testemunha da importância dessas obras nas quais nossa colega tinha compreendido toda a atualidade. É suficiente que se lembre de que, com o que primeiro foi elaborado por Simmel e seguido por Moscovici, nossa colega Inácia soube fazer sua a dimensão holística de toda a vida social. Lembrarei, ao terminar, o que essas representações sociais, na sua integridade, devem ao “realismo de São Tomás de Aquino: ‘não há nada no intelecto que não tenha primeiro passado pelos sentidos’”. Atitude holística que resume bem a obra, digna desse nome, que nossa colega Inácia elaborou ao longo de toda a sua carreira.
-
Foucault e as Práticas de Liberdade, organizado em dois volumes (O vivo e os seus limites e Topologias políticas e heterotopologias), convida-nos a pensarmos coletivamente a proliferação de práticas, hábitos, saberes e poderes que diagramam para a época atual um certo estado de liberdade. Sua contribuição é fundamental para a discussão teórica e política sobre os temas que envolvem as transformações sociais e culturais do presente e que nuançam as possibilidades e limites da vida democrática, central no pensamento político da atualidade. Coloca-se em debate a crise da democracia: em sua relação com práticas libertárias, não só no domínio da governamentalidade estatal, mas de todas as resistências que têm lugar em diferentes geografias, em suas multiplicidades, interseccionalidades e transversalidades. O ponto fulcral – vértice entre os escritos e as pesquisas tão distintas destes dois volumes – é a produção de novos patamares de reflexão e ação em torno do tema das práticas de liberdade, ora visadas com grande urgência e intensidade. Afinal, ao que parece, é uma interrogação ainda em aberto: de que conceito de liberdade se trata quando o caso é de, em meio a acirradas disputas de poder e desafios que beiram à intolerância, atribuir a cada um a tarefa e a responsabilidade de gerir a condição essencial do viver juntos? Este segundo volume, Topologias políticas e heterotopologias, reunimos uma coleção de reflexões que ora se voltam para o problema da política e suas diversas topologias, ora recorrem ao pensamento do fora e às heterotopologias.
-
Este é um livro de celebração. Temos muito a comemorar: 50 anos da existência de um Programa que foi, no Brasil, o 1º Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação e o 2º em Educação. Na PUC-SP, teve papel fundamental na origem da Pós-Graduação pois a partir da sua criação, em 1969, começou a organizar-se o setor de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP que conta hoje com mais de 30 Programas.
-
Este é um livro de celebração. Temos muito a comemorar: 50 anos da existência de um Programa que foi, no Brasil, o 1º Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação e o 2º em Educação. Na PUC-SP, teve papel fundamental na origem da Pós-Graduação pois a partir da sua criação, em 1969, começou a organizar-se o setor de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP que conta hoje com mais de 30 Programas.
-
This book considers cultural psychology from historical, theoretical, and epistemological perspectives, building an understanding of cultural psychology as a human science and moving beyond the nature-culture dichotomy. The unique collection of chapters seeks to advance the field of cultural psychology by reviving its historical legacies and arguing for its social responsibility in future historical developments. It considers European legacies for cultural psychology as developed by leading figures such as Giambattista Vico, Wilhelm Wundt, Wilhelm Dilthey, and Ernst Cassirer in order to provide insights into a long tradition of thinking from a cultural psychology perspective. The book discusses historical pathways in the rise and repression of cultural psychology and its different historical forms, arguing for the necessity of decolonizing psychology, securing a place for culture in it, and developing an epistemology suited to human kind's meaning-making processes in mutual shaping of psyche and culture. It provides an integrative and historical understanding of the subject and uses the diversity and heterogeneity within the field to offer critical reflections on its achievements. The thoroughly international group of contributors bring diverse analyses of self, body, emotions, culture and society and consider the future of cultural psychology. The volume is a stimulating read for scholars and students of cultural and theoretical psychology and related areas including philosophy, anthropology, and history.
-
This book presents an overview of the work of the most important Psychology researchers in Brazil, contributing to the internationalization of the discipline and fostering cross-cultural approaches in the field. Over the last two decades, Psychology research has experienced an enormous growth in Brazil, which has placed the country among the ten nations with the highest scientific output in the area. A big part of this output, however, remains inaccessible to the majority of the international community because it's mainly published in Portuguese. This book intends to overcome this barrier, presenting a highly relevant sample of the best Psychology research produced in Brazil to those who are unable to read in Portuguese. In each chapter, a top Brazilian researcher is invited to present a summary of his/her main contributions to the field. The result is a rich overview of the main areas in which Brazilian psychologists have concentrated their work over the last decades, such asDevelopmental Psychology, Community Psychology, Educational and School Psychology, Evolutionary Psychology, Health Psychology, History of Psychology and Social Psychology. By putting together such a wide array of topics, Psychology in Brazil - Scientists Making a Difference offers a rich overview of the research in the country to psychologists, educators and social scientists in general interested in cross-cultural approaches within the Behavioral Sciences.