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O segundo volume de "Behaviorismos" estende novamente aos leitores um convite para redescobrir os caminhos trilhados por autores que, fundamentados por diferentes tradições filosóficas e científicas, buscaram produzir conhecimento sobre esse complexo objeto [o comportamento]. O livro cumpre várias funções - mas uma das principais, me parece, é a de "desromantizar" o trabalho científico. As histórias aqui contadas descrevem não apenas avanços e conquistas relevantes, mas também erros, incertezas, discordâncias. Os behavioristas que esta obra apresenta não revelam a descoberta do comportamento, mas as tentativas de construí-lo. A dificuldade da tarefa valoriza e dignifica o trabalho de todos os que estiveram e estão nela envolvidos. [...] Corre por estas páginas material fértil para construir e desconstruir versões contemporâneas do comportamento. Ademais, podemos estar certos de que as tentativas de compreensão do comportamento que empreendemos hoje serão um dia material historiográfico; os behaviorismos do futuro também aprenderão com nossos avanços, erros e discordâncias, construindo e desconstruindo a partir disso duas próprias versões de comportamento.
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O X Colóquio Internacional Michel Foucault, realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) entre 24 e 27 de outubro de 2016, teve como proposta de reflexão as revoltas, as resistências e as insurreições na filosofia desse pensador. Procur ou discutir a dimensão da liberdade, da desobediência e das lutas em suas reflexões, na contramão das leituras simplificadoras, para não dizer ressentidas, que se satisfazem em enquadrar sua filosofia como antiemancipacionista, isto é, como incapaz d e fornecer saídas, a despeito das brilhantes análises sobre o exercício do poder na vida cotidiana. Assim, este livro, organizado a partir de um conjunto de textos especialmente escritos para o evento e devidamente revistos por seus respectivos autor es, nos apresenta um amplo panorama do pensamento de Michel Foucault e derivações dele para pensar nossas questões contemporâneas. “Ninguém tem o direito de dizer: ‘Revoltem-se por mim, trata-se da libertação final de todo homem.’ Mas não concordo co m aquele que dissesse: ‘Inútil se insurgir, sempre será a mesma coisa’. Não se impõe a lei a quem arrisca sua vida diante de um poder. Há ou não motivo para se revoltar? Deixemos aberta a questão. Insurge-se, é um fato; é por isso que a subjetividade (não a dos grandes homens, mas a de qualquer um) se introduz na história e lhe dá seu alento.
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O livro reúne textos de consagrados pesquisadores, cujos temas de estudo se voltam, em alguma medida, às práticas de escrita e leitura de impressos científicos, religiosos e morais publicados entre os séculos XVI e XIX. Os primeiros textos integram a parte intitulada Escritas e leituras científicas: natureza e cultura; a segunda parte estão agrupados em Escritas e leituras religiosas: discursos salvacionistas; a terceira reúne diversos artigos em Escritas e leituras morais: educação e comportamentos.
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Quantas vezes você já escutou que um determinado aluno não aprende porque não quer? Infelizmente, culpar o próprio estudante por suas dificuldades de aprendizagem é algo recorrente, tanto no meio escolar quanto nas próprias famílias. Para derrubarmos essa falácia, propomos aqui um conjunto de reflexões que abrangem os pressupostos teóricos, a história e as legislações referentes às práticas que têm como objetivo consolidar uma educação que busque, efetivamente, atender às demandas dos educandos, em especial daqueles que apresentam alguma deficiência ou dificuldade no processo de escolarização.
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Este é um conjunto de quinze textos em que o pensamento de Edith Stein dialoga com diferentes formas de pensar e com os leitores de hoje. Centrando-se no diálogo com a Filosofia, a Psicologia e a Educação, os textos resultam do III Simpósio Internacional Edith Stein, momento ímpar de partilha de experiências e pesquisas, e versam sobre o confronto steiniano com o pensamento de Heidegger e com teóricos da Psicologia; a correspondência de Edith Stein com Roman Ingarden; algumas reflexões sobre a empatia; o debate entre idealismo e realismo; a aplicação de dados fenomenológicos à prática terapêutica; a pessoa, a comunidade, a comunhão e a formação; a essência da motivação; as semelhanças e diferenças entre Edith Stein, Simone Weil, Pavel Florenskij, Romano Guardini, Hedwig Conrad-Martius e Pierpaolo Donati.
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Mediante la visualización de discursos prácticos de invención de la psique nativa y de la construcción discursiva, los autores realizan un estudio de los procesos de colonización de lo que hoy se conoce como América Latina y, a la vez, indagan en las caracterizaciones psicológicas atribuidas a los sujetos indígenas desde el siglo XIV al XX. Además, presentan una reflexión e investigación del discurso psicológico y las instancias de subjetivación que este ha posibilitado en la definición de nuevos sujetos sociales.
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Este livro é o nono publicado pelo NEVIRG - Núcleo de Estudos e Grupo de Pesquisa “Violência e Relações de Gênero”. Trata-se de uma coletânea que reúne catorze artigos com abordagens e temáticas variadas, incluindo questões de gênero e violência, direitos humanos, políticas de assistência social voltadas para a infância e adolescência, população de rua, população trans, legislação sobre drogas e práticas psicossociais, dentre outras. A forma de apresentação dos estudos se dá através de diferentes perspectivas teórico-metodológicas, mediante pesquisas, relatos de intervenções, discussões das práticas sociais e ensaios teóricos sobre os temas.