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Com o desenvolvimento, na segunda metade do século XX, das novas tecnologias de neuroimagem para estudar o funcionamento do cérebro humano, uma nova onda de entusiasmo com as explicações materialistas dos fenômenos mentais invadiu os departamentos de filosofia e psicologia em todo o mundo. O auge de tudo isso foi a assim chamada "década do cérebro" nos anos 1990. Entretanto, um exame mais detalhado dos argumentos apresentados por esses novos materialistas revela padrões recorrentes de analogias e metáforas, além de uma velha estratégia retórica de apelar para um futuro distante, no qual todos os problemas serão resolvidos. Este trabalho pretende mostrar que essas novas formas de materialismo repetem estratégias discursivas de versões mais arcaicas do pensamento materialista, sobretudo do materialismo francês do século XVIII e do materialismo alemão do século XIX. Finalmente, uma interpretação para o eterno retorno do materialismo será oferecida.
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Embora a psicologia tenha já há muito se separado institucionalmente da filosofia por todo o mundo, a história dessa separação é ainda pouco conhecida tanto por psicólogos quanto por filósofos. No entanto, diversamente do que se possa imaginar, essa separação não ocorreu de forma homogênea em todos os países. Ao contrário, ela reflete as particularidades de cada contexto cultural em questão. O objetivo deste artigo é contextualizar, em linhas gerais, um dos momentos decisivos na relação entre a filosofia e a psicologia na tradição alemã, que contribuiu para a posterior separação institucional de ambas naquela cultura: o Manifesto dos filósofos alemães, em 1913, contra a ocupação de cátedras de filosofia por psicólogos experimentais. Ao lado da tradução integral do manifesto, pela primeira vez publicada em português, será oferecida uma introdução e comentários gerais sobre o contexto envolvendo a preparação e as consequências do referido documento.
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John Searle repeatedly claims to have offered a solution to the mind-brain problem, especially as regards the mystery of consciousness. The aim of this paper is to present and analyse Searle’s theory of biological naturalism, from its earliest expression in the 1980s to his most recent works. Our analysis shows that Searle’s biological naturalism suffers from many theoretical difficulties and logical inconsistencies, which disqualify it as a sound explanation for consciousness and the mind-brain problem. We conclude that, far from offering a solution to the problem of consciousness, Searle ended up creating a new mystery of consciousness.
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The expansion of Brazilian universities since 2009 has promoted a general growth and incentive of scientific activities throughout the country, not only in the so-called hard sciences, but also in the human sciences. In this brief report, we announce the creation of two new institutional spaces dedicated to the history and philosophy of psychology at the Federal University of Juiz de Fora (UFJF) in Brazil: the Wilhelm Wundt Center for the History and Philosophy of Psychology (NUHFIP) and the Graduate Program in History and Philosophy of Psychology.
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