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Este livro é resultado das reflexões de pesquisadores e professores de História da Educação associados ao Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação (GEPHE) e ao Centro de Alfabetização e Leitura (CEALE), ambos da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Tendo como campo de investigação comum a historiografia de educação, essas discussões estão organizadas em três partes: abordagens teórico-metodológicas da historiografia na produção da educação como objeto (história cultural e história política) e abordagens conceituais possíveis para a investigação da história da educação (cultural escolar e escolarização); interfaces entre história da educação e outros campos do conhecimento (ciência e psicologia); e perspectivas teórico-conceituais na pesquisa de diferentes temas da educação (manuais escolares, Infância, alfabetização e educação física). Os autores mostram, a partir dessas investigações, o quanto é importante o processo da educação para que se possa ampliar a compreensão das formas como - em tempos e espaços distintos - diversas sociedades se organizaram social, cultural e politicamente; suas contribuições para se fazer, contar e estudar a história e a compreensão de suas espeficidades e diferenças no tempo. Portanto, segundo os autores, é possível probelmatizar a educação em diferentes tempos históricos, em espaços escolares ou não, baseando-se em diferentes temas (o corpo, o aluno, a leitura, as disciplinas escolares, a cidade, intituições, métodos de ensino, estatística, ofícios, materiais escolares, saberes...), em diferentes sujeitos (a criança, a mulher, o negro, o aluno, o professor, os dirigentes escolares...), de difrentes fontes documentais (imprensa, periódicos, relatórios oficiais, correspondências, manuais escolares, inventários, livros de leituras, imagens...) e em diferentes abordagens teórico-culturais. Tendo como característica a centralidade nas discussões teóricas e análises conceituais, este livro é dirigido a historiadores e investigadores da educação e aos historiadores de uma maneira geral.
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A obra é o primeiro volume da nova Série ABEP Formação que tem como ambição vir a ser um guia para os cursos de psicologia de todo o Brasil. Este primeiro volume traz as aproximações teóricas entre Psicologia e Educação e desafios cotidianos na educação. São temas amplos que estimulam o debate e o estudo.
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Henri Piéron a incarné la psychologie scientifique aussi bien en France qu’à l’étranger pendant plus d’un demi-siècle (1912-1964). Aujourd’hui, force est de constater qu’il est tombé dans une semi-clandestinité. Les travaux relativement restreints qui lui sont consacrés suffisent à s’en convaincre. Dès lors, comment expliquer ce paradoxe ? Cet ouvrage, en revenant sur le parcours de ce « leader incontesté de l’institutionnalisation de la psychologie en France », souhaite faire la lumière sur les différentes facettes de celui qui occupa la chaire de physiologie des sensations au Collège de France durant près de trente ans (1923-1951). Au-delà de cette assise institutionnelle, les études contenues dans cet ouvrage reviennent sur l’extraordinaire activité de ce scientifique de renommé internationale dont les idées firent école dans de nombreux pays. Il est également montré comment l’intervention de Henri Piéron fut décisive dans la création et le développement de l’orientation professionnelle. Son engagement au sein des associations militantes pour une réforme démocratique de l’enseignement à laquelle il croyait résolument est également abordé en vue de mieux cerner l’originalité et l’étendue de son œuvre.
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Na perspectiva de um autêntico espírito universitário, é não somente legítimo, mas, na verdade, pertinente celebrar a memória dessa grande dama do pensamento que foi Maria Inácia D’Ávila Neto. E isso de um triplo ponto de vista, considerando sua pessoa, sua cultura e sua obra. É preciso sublinhar sua grande qualidade pessoal, que era ter uma rara abertura de espírito, fora das habituais agressividades acadêmicas. Com efeito, é preciso que se lembre de que um dos maiores pecados do debate intelectual é, de acordo com a expressão consagrada, o que era na origem a rabies theologica, essa raiva que não permite o debate sereno que deveria ser o coração que pulsa da marcha universitária, da disputatio, quer dizer, da discussão que permite avançar, para além das vinditas pessoais, o pensamento comum. Inácia devia, justamente, essa tolerância fundamental a uma vasta cultura, que é a especificidade mesma do autêntico debate. É preciso destacar que, ao se fundar a Universitas, acontecia, justamente, um encaminhamento transversal que, para além das clivagens de especialistas, permitia uma visão aberta sobre o mundo em sua totalidade. É o que o professor Gilbert Durant, fundador de uma verdadeira reflexão sobre o imaginário, chamava de recusa da “bocalisation”, do fechamento das ideias. Essa perspectiva holística levou Inácia D’Ávila Neto, nos passos de Serge Moscovici, a desenvolver sua obra sobre a psicologia social. Foi ela, na verdade, que permitiu a publicação desses tão belos livros de nosso saudoso amigo. Em Crônicas dos anos errantes, percebe-se a influência de toda sua obra. Com “Natureza para pensar a ecologia” ganhou o prêmio CERVI de Ambiente, na Itália, em 2000. Sou testemunha da importância dessas obras nas quais nossa colega tinha compreendido toda a atualidade. É suficiente que se lembre de que, com o que primeiro foi elaborado por Simmel e seguido por Moscovici, nossa colega Inácia soube fazer sua a dimensão holística de toda a vida social. Lembrarei, ao terminar, o que essas representações sociais, na sua integridade, devem ao “realismo de São Tomás de Aquino: ‘não há nada no intelecto que não tenha primeiro passado pelos sentidos’”. Atitude holística que resume bem a obra, digna desse nome, que nossa colega Inácia elaborou ao longo de toda a sua carreira.
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Na base da Teoria das Representações Sociais, está, desde sempre, a busca pela interdisciplinaridade e pelas propostas integrativas no próprio campo da Psicologia. É por isso que se pode afirmar, sem receio, que ela nasceu, se desenvolveu e ainda avança congregando ideias. Nos dias atuais, essa sua característica é o que nos auxilia a continuar apostando nos mais diversos modos de diálogo e na defesa intransigente da diversidade sociocultural característica das sociedades democráticas. Desde os anos 1980, a produção de trabalhos que utilizam a Teoria das Representações Sociais (TRS) vem se avolumando no país. Nascida como proposta que tinha como um dos seus objetivos articular um conjunto disperso de microteorias em Psicologia Social, a TRS, aqui, estendeu--se a outras áreas do conhecimento, consolidando-se como referência importante também na Saúde e na Educação. Com a intenção de fornecermos um conjunto de textos que permitam tanto auxiliar na sistematização do campo como apontar perspectivas para a continuação de seu desenvolvimento, apresentamos esta coletânea. Em um primeiro “bloco”, encontram-se contribuições que recuperam um pouco da história da difusão da TRS no Brasil. Em um segundo grupo de textos, tem-se um conjunto de reflexões sobre um dos aspectos centrais da TRS: a relação entre estabilidade e mudança das representações. Na sequência, apresentam-se quatro textos que abordam atores, fontes ou temas ainda pouco explorados pelo campo. Como última contribuição desta coletânea, tem-se uma homenagem e, ao mesmo tempo, uma primeira sistematização da obra do professor Celso Pereira de Sá, recentemente falecido. Em seu conjunto, conforme o leitor perceberá, as contribuições aqui reunidas oferecem um panorama bastante atual do campo de estudo das representações sociais. Esperamos que estes textos possam servir como base e estímulo para o desenvolvimento de outros trabalhos empíricos e de reflexão na nossa área.
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