A sua pesquisa
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Os textos apresentados neste livro resultam de parte da produção científica do NEVIRG – Núcleo de Estudos sobre Violência e Relações de Gênero (UNESP/ASSIS/CNPQ) e relatam pesquisas empíricas, práticas profissionais e reflexões sobre uma variedade de temáticas, agrupadas em duas principais vertentes: a violência presente em diferentes contextos institucionais, sociais e econômicos, e o surgimento de novas metodologias de produção do conhecimento científico. Tais estudos abordam questões relacionadas à Violência contra a Mulher, Violência contra a Criança e Adolescente, Relações de Gênero e Políticas Públicas, e traz estudos inéditos sobre o impacto do crescimento da violência no entorno da construção de grandes obras como as Usinas Hidrelétricas.
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La teoría del actor-red (TAR), enunciada inicialmente en el campo de los estudios de la ciencia y la tecnología, constituye uno de los enfoques teórico-metodológicos más recientes y controvertidos en el ámbito de las ciencias sociales. Su carácter relacional determina que la interacción entre actantes (humanos y no-humanos) define y redefine constantemente a los actores sociales, por lo que éstos se configuran como actores-red, ya que sus atributos sólo pueden ser definidos por las relaciones que establecen dentro de la red. En la última década, este enfoque ha logrado amplia difusión en el ámbito internacional, y América Latina no ha sido la excepción. En la región, científicos sociales de diversas disciplinas adoptan los postulados ontológicos y metodológicos de la TAR para el análisis de temas y objetos de investigación muy variados. Este libro constituye una aportación al desarrollo de la TAR, a partir de un conjunto de colaboraciones que desde distintas disciplinas muestran resultados de la investigación realizada a la luz de este enfoque.
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Durante su transcurso, las ciencias sociales se han visto cautivadas, una y otra vez, por la pregunta acerca del sujeto y la subjetividad. Ya sea que esta fascinación fuera motivada por un afán de comprensión, de diferenciación, de liberación o de intervención, diversas autoras y autores se han detenido en la pregunta por el sujeto y los efectos que sus diversas composiciones provocan en la vida social. De variados movimientos intelectuales y sociales hemos aprendido que el ser humano no es neutral. Creerlo neutral y universal es, de hecho, lo que ha limitado su problematización. Los mundos tecnocientíficos pero también vergonzosamente desiguales y distópicos que vivimos, nos demandan terminar con ese inmovilismo disfrazado de neutralidad.
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No campo científico não é incomum percebermos uma espécie de monocultura do pensamento. Assim como a monocultura empobrece os solos na agricultura, a monocultura do pensamento empobrece a diversidade dos mundos que nossas pesquisas podem produzir, na ciência moderna e nas metodologias de replicação. O que propomos neste livro é o contrário disso, é um cultivo de diferentes elementos, pensamentos e teorias. Nós levamos o pesquisarCOM de um campo a outro, nós conectamos várias coisas a ele, nós testamos diferentes dispositivos, nós inventamos formas de escrita e outras tantas coisas que não eram imagináveis até há pouco tempo. Neste livro procuramos reunir experiências que adubam o solo do PesquisarCOM no campo da Psicologia Social, pois conversamos e escrevemos com pessoas, com bichos, com textos, e a gente conta histórias, muitas histórias porque sabemos que elas são capazes de povoar o mundo e cada uma de nós, e cada um dos seguintes capítulos diz isso de um modo muito singular.
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Gustav Fechner (1801-1887) é um pensador que desempenha um papel singular nas narrativas em história da psicologia: em um número grande de trabalhos ele é descrito como uma espécie de gênio científico que teria aberto as portas para a matematização dos fenômenos psicológicos, mas tendo produzido também um grande conjunto de textos satíricos, metafísicos e religiosos. Nessas narrativas históricas, esses textos muitas vezes são apresentados como curiosidades metafísicas. Neste livro apresentamos pela primeira vez em língua portuguesa um desses textos, "O Pequeno Livro da Vida Após a Morte" – escrito por Fechner na década de 1830 e aqui acompanhado da introdução escrita por William James para a edição em inglês (1904) –, além de um conjunto de artigos de diversos pesquisadores estrangeiros, que se reúnem aos pesquisadores brasileiros para dar uma dimensão única à vida e à obra desse singular pensador alemão. Num mesmo gesto recusamos a operação de fragmentação feita pelos historiadores da psicologia e propomos uma retomada das principais questões de Fechner, buscando um formato do texto acadêmico que não exclua o estético e o poético. Tomamos Fechner como autoria a ser reconstruída pela voz de seus textos, de seus comentadores mundo afora e nas expressões do trabalho artístico, permitindo uma perspectiva muito além daquela esboçada pelos manuais de história da psicologia. Na escolha dos textos aqui presentes, na interlocução com os comentadores e com os trabalhos de poesia literária e visual que compõem esta edição, acreditamos nos afastar daquilo que o autor chamou de "visão noturna", incluindo aí todas as perspectivas reducionistas e mecanicistas no tocante ao entendimento da nossa existência no cosmos.
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Foi pela vivência de pesquisa no exterior que Ivan da Costa Marques tomou consciência da dependência tecnológica do Brasil. Foi na pesquisa no Brasil que ele vivenciou a reserva do mercado de minicomputadores como uma linha de fuga da dependência tecnológica, o que para ele seria, para o Brasil, uma aproximação autônoma da modernidade. Foi refletindo sobre como o sucesso dessa linha de fuga se transformou em fracasso que da Costa Marques se deu conta de que as explicações disciplinares, fossem da engenharia, da economia ou mesmo da sociologia, tinham sempre hipóteses e opções implícitas de valores que tendiam a reforçar o modo de ver dos países ditos desenvolvidos. Depois, continuando a estudar e pesquisar sobre as limitações dessa linha de fuga, chegou aos Estudos de ciência, tecnologia e sociedade e situou os Estudos de ciência, tecnologia e sociedade como uma poderosa ferramenta daqueles que estão engajados na superação da colonialidade nas periferias do Ocidente.
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Este trabajo aborda la cuestión de las prácticas gubernamentales presentes en Los Horcones, comunidad mexicana inspirada en la utopía skinneriana Walden II. Para ello usaremos el concepto foucaultiano de gobierno, entendido como “forma de conducción de la conducta”, aludiendo a modos de gestión de la vida de los individuos y colectivos. Desde esta perspectiva, la hipótesis presente es que Los Horcones sería el resultado del desarrollo de una técnica de gobierno que, en un cierto plano, se destaca y se sobrepone al propio Estado. En esta nueva forma de gestión, el gobierno se define como tecnocracia, en el conocimiento científico de los movimientos naturales de los gobernados y estimulando especialmente la autorregulación de todos ellos. En el caso de Los Horcones, así como en Walden II, se pone en cuestión todas las formas soberanas de gestión, en favor de una experimentación de las mejores formas de conducción de la conducta. Lo que se observa en Los Horcones es un desplazamiento y una experimentación de diversas técnicas de gobierno: primero las sugeridas por Skinner en Walden II, posteriormente la democracia y, actualmente, la llamada personocracia. Por fín, serán discutidas especificidades de estas formas de gobierno psi.
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Este trabajo pretende reflexionar sobre las narrativas decoloniales en historia de la psicología, buscando descripciones locales únicas, alejadas de los modelos narrativos genéricos en la comprensión del despliegue de este conocimiento. Más específicamente, exploraremos el caso del laboratorio de psicología experimental instalado en el Pedagogium bajo la dirección de Manoel Bomfim, en Río de Janeiro. Para ello, además de las herramientas de los estudios de laboratorio, es fundamental comprender la producción de laboratorios desde las redes locales, como lo indica la Teoría del Actor-Red y la Epistemología Política. A partir de esta doble referencia, proponemos diferentes preguntas de la historiografía tradicional sobre el surgimiento de los laboratorios de psicología: es fundamental indagar sobre el relevamiento de sus personajes, sus funciones y su perfil institucional. La discusión se centrará en la insuficiencia de la comprensión tradicional del tema, en las diferencias entre cómo las narrativas coloniales y decoloniales conciben la relación entre el material de archivo y las matrices de inteligibilidad y en las consecuencias historiográficas y metodológicas de esta relación.
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Numa narrativa sobre Mário, formas de conhecer o louco e a loucura vêm à tona desde um não-lugar judiciário. Códigos jurídicos, intervenções policialescas, acolhimentos institucionais, afetos interinstitucionais (família, abrigo, escola, Centro de Atenção Psicossocial - CAPS): tudo isso será posto em (re)visão na busca de olhar mediante linhas que constroem breves emaranhados (subjetividades, quiçá). Algo como um nó parece conduzir a narrativa: a construção de um louco a partir das intervenções do judiciário, saúde, assistência social e educação. Como torcer tais figuras de modo a conseguir refletir sobre a loucura e as políticas públicas na contemporaneidade? Uma pista parece vir com a história sendo contada a partir de Mário, um (in)fluxo de forças e saberes será ali agenciado. Crítica à sociedade atual, ao adoecimento produzido pela sobrecodificação das vidas, subjetividades assujeitadas de modo mais cru e encarnado: (re)conhecer problemas há muito tempo instalados, fazer gaguejar instituições que conhecem a loucura, buscar linhas de fuga e não nos centrar em nós, isso parece ser algum potencial resultado do rastreio que aqui se empreende.
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Ao longo das últimas décadas ocorreram mudanças em como entendemos a saúde em nossa sociedade. Desde a expansão do conceito de saúde para além da ausência de doenças, tornando-se uma relação equilibrada entre os aspectos biológicos, psicológicos, sociais, de trabalho e renda, entre outros, até a forma como o cuidado com a saúde foi passando da simples assistência aos doentes para uma noção de que a saúde deve ser promovida e as doenças prevenidas, não apenas tratadas. Essas mudanças ocorreram na esteira do surgimento do conceito de Integralidade, que defende que o ser humano deve ser atendido em sua totalidade, respeitando suas características e necessidades, de forma ampla. Com isso surgiram Políticas Nacionais de Saúde com foco integral para algumas populações específicas, entre elas as caracterizadas por gêneros. Mas saúde tem gênero? E que gêneros são esses? Quem está contemplado nesses documentos? Nessa linha de problematização, no presente trabalho busca-se investigar e cartografar, mediante técnicas de pesquisa bibliográfica, documental e de conteúdo, as três Políticas de Atenção Integral à Saúde hoje em vigor no Brasil que delimitam seu público por gênero (Mulheres, Homens e LGBTIs). Para tanto, utilizo embasamento em estudos de gênero e da teoria queer. O intuito é analisar se há uma diversidade de gêneros preconizada nos documentos e, consequentemente, se isso tem garantido a integralidade da saúde de seu público. As Políticas demonstram basear a Saúde em gêneros binários, cis e heterossexuais, para fins reprodutivos, quando se fala de Mulheres e Homens, principalmente. As pessoas que não se enquadram nesse binário são empurradas para uma ‘condição’ LGBTI, os ‘outros’ do binário Homem-Mulher.
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Coletânea de trabalhos apresentados sobre a temática Discurso, gênero e sexualidade durante do II SINTEL (Simpósio de Estudos Interdisciplinares da Linguagem), evento ocorrido em junho de 2021 e organizado pelo IFSP, UFRPE e USP.
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