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Resultados 135 recursos
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Os professores do ensino superior devem estar atentos para o desenvolvimento de recursos pedagógicos que possibilitem novas oportunidades de aprendizagem para os estudantes. Este artigo pretende descrever a utilização, pela autora, do desenho animado de longa metragem George, o Curioso na disciplina de História e Sistemas em Psicologia I durante o ano de 2008. Esse filme possibilita a articulação dos conceitos e das teorias do Funcionalismo com a história contada na tela. As vantagens desse tipo de recurso incluem a menor duração dos desenhos animados quando comparados com filmes com atores, permitindo melhor uso do tempo em sala de aula, e também a facilidade em identificar os tópicos levantados pelo professor, pois o roteiro pressupõe consistência de comportamento dos personagens, narrativa linear e desfecho explicativo. Longe de promover uma infantilização dos estudantes, esse recurso abre uma via de diálogo entre estes e a ciência psicológica, resgatando a ludicidade da aprendizagem.
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A psicologia social de meados da década de 1960 e início da década de 1970 conheceu, segundo alguns autores, o que se denominou "crise". Nas décadas seguintes, as discordâncias teóricas e metodológicas presentes neste campo evidenciaram não apenas posições antagônicas em relação a temas importantes no campo da psicologia social, como também deram visibilidade a alguns autores que representavam estas rivalidades. No Brasil e, mais especificamente no Rio de Janeiro, dois personagens importantes tiveram seus nomes e suas obras relacionados a estes antagonismos: Schneider e Rodrigues. Nosso objetivo será apresentar um relato da história destes importantes personagens da psicologia social no Rio de Janeiro.
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Para caracterizar os cursos de graduação em Psicologia no Brasil, efetuou-se um estudo documental utilizando informações de domínio público contidas no Cadastro das Instituições de Ensino Superior do Ministério da Educação. Dos 396 cursos identificados, em sua totalidade presenciais, grande parte se encontra em instituições universitárias privadas com fins lucrativos localizadas predominantemente em cidades no interior do País e na Região Sudeste. Majoritariamente, funcionam em turnos parciais, têm duração de 10 semestres e carga horária de cerca de 4.000 horas, adotam o regime letivo semestral e, nas avaliações nacionais, obtiveram o conceito médio. Evidencia-se uma enorme, rápida e desordenada expansão dos cursos de graduação, especialmente a partir da década de 1990. Alerta-se, dessa forma, para que sejam tomadas medidas urgentes no sentido de aliar quantidade e qualidade no ensino da Psicologia no Brasil.
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Este artigo busca refletir sobre a contribuição dos intelectuais jesuítas no dsenvolvimento dos saberes sobre o psiquismo humano especificamente à história dos saberes psicológicos. Deve-se destacar a contribuição da Companhia de Jesus à criação de formas, métodos e justificativas de um tipo de conhecimento da subjetividade e do comportamento humanos que darão origem à Psicologia moderna.
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O artigo analisa imagens e metáforas construídas com base na experiência sensorial em sermões e narrativas de cerimônias no Brasil colonial, elaborações retóricas destinadas à transmissão de conhecimentos e práticas junto à população pela comunicação oral e baseadas nos métodos da retórica clássica e da correspondente teoria do conhecimento (Aristoteles, Cícero e Agostinho de Hipona) A pesquisa é realizada segundo o método histórico. A hipótese é que o uso de imagens pertinentes à experiência sensorial tinha a função de impressionar os ouvintes remetendo-os a vivências do seu cotidiano (conforme o preceito retórico da accommodatio), sendo parte de um processo de elaboração do conhecimento com fundamento sensorial. Os resultados evidenciam a importante função atribuída às potências psíquicas sensoriais pela retórica utilizada no Brasil do período colonial aplicada para a construção dos sermões ou no preparo das celebrações e representações na ocasião de datas importantes da vida civil e religiosa e na elaboração de suas narrativas.
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O trabalho apresenta novas questões e abordagens metodológicas na área de história dos saberes psicológicos. Discute-se a pertinência de se realizar estudos deste tipo no âmbito da cultura brasileira, evidenciando a relevância desta abordagem para que a construção dos saberes e práticas psicológicas no Brasil de hoje aconteça em harmonia com as características peculiares da cultura e da sociedade brasileira. Do ponto de vista metodológico, enfatiza-se a necessidade de considerar o fato que as fontes utilizadas para a reconstrução histórica pertencem a gêneros específicos. Por fim, coloca-se a possibilidade de construir diferentes narrativas históricas a partir de diferentes abordagens metodológicas.
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A presente pesquisa apresenta uma investigação crítica do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), priorizando sua manifestação no espaço escolar. Apesar de toda a polêmica e das incertezas (diagnósticas, epidemiológicas e etiológicas) que o revestem, o TDAH apresenta-se como um diagnóstico privilegiado, que justifica e nomeia os problemas atuais da escola, tais como o “fracasso escolar” e os “desvios de comportamento”. Esse diagnóstico tem favorecido a atual via de acesso do discurso médico à educação, fortalecendo o fenômeno de patologização e medicalização dos problemas escolares. Tal fenômeno, por identificar imediatamente o déficit na criança, impossibilita uma discussão educacional, propiciando a busca de soluções externas inacessíveis à educação. Observa-se que a disseminação e a consolidação dessa categoria nosológica depende da apropriação, por parte de outros grupos, desse discurso médico. Nesse caso, mais que a apropriação, solicita-se dos educadores uma implicação, uma vez que é com base no posicionamento desses profissionais que tal discurso se propaga no espaço escolar. Assim, o que se questiona neste trabalho é exatamente a implicação do educador diante do TDAH, que pode se manifestar de forma a repetir o discurso médico ou de forma a construir uma resposta educacional. Essa pesquisa teve como objetivo principal investigar as representações dos educadores frente a esse transtorno, pois é a partir de como o educador representa o TDAH, que ele se implicará com essa sintomatologia em sua prática pedagógica. Como aparato teórico, recorreu-se à teoria das Representações Sociais, através da utilização de três recursos metodológicos – evocação livre, entrevistas e grupo focal – e às contribuições da psicanálise à educação. Nos resultados da pesquisa, observou-se, através das construções representativas dos educadores, que o TDAH é visto menos como patologia, estando mais associado aos comportamentos escolares desviantes que marcam o cenário escolar atual. Isso justifica a grande incidência desse diagnóstico nos últimos tempos, no referido contexto, e nos leva a crer que a criança TDAH é o protótipo atual da “criança problema”. Observou-se também que, mesmo com a grande incidência e insistência da afirmação do discurso médico em relação ao referido transtorno, acredita-se na existência de outras formas de evidenciá-lo, uma vez que a entidade nosológica ainda é incerta. A conclusão propõe a busca da discussão, ou de um “contra-senso”, de forma que a problematização seja aceita e que o consenso não seja forçado, sendo essa a saída mais viável para a construção de uma resposta educacional ao TDAH.
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Tipo de recurso
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