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Este artigo tem como objetivo trabalhar com a concepção de “conhecimento encarnado” defendida por Ignácio Martín-Baró, estabelecendo relações entre este conceito e o campo da Psicologia Social. Num primeiro momento, fazemos uma pequena contextualização dos efeitos de uma greve universitária que durou quatro meses, considerando que os principais efeitos que devemos debater são aqueles que estão relacionados às experimentações do espaço educacional, assim como às ressonâncias das narrativas externas ao mundo universitário. Em seguida, mesclamos experiências do cotidiano da universidade com narrativas de diferentes atores sociais sobre a greve e a própria formação, a fim de desenvolver uma teoria analítica das práticas educacionais em Psicologia Social a partir de um diálogo com Ignácio Martín-Baró. Destacamos as três perguntas apresentadas pelo autor para problematizar a história da Psicologia Social: o que nos mantém unidos numa ordem social? O que nos integra à ordem estabelecida? O que nos libera da desordem estabelecida? Entre os diferentes conceitos criados pelo autor, privilegiamos a ideia de conhecimento encarnado, realidade vivida, realidade estudada e ação ideológica.
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O presente trabalho explora diferentes retratos de Febrônio Índio do Brasil, primeiro réu no Brasil a ser avaliado como inimputável judicialmente, visto ser considerado portador de uma psychopatia constitucional. Para tal, serão discutidas as diferentes historiografias dos dispositivos psiquiátricos, assim como a possibilidade de uma história-construção, na reunião de elementos heterogêneos na composição de um personagem. Desta forma, o artigo explora diferentes documentos redigidos a respeito de Febrônio; tais como seu laudo psiquiátrico, seu processo criminal, seu evangelho As Revelações do Príncipe de Fogo e o escrito do poeta suíço Blaise Cendrars sobre Febrônio. O intuito dessa análise documental é compreender como crime, loucura, raça e sexualidade são articulados na construção de versões sobre o personagem, que variam do louco monstruoso ao profeta. Ao final do texto, esboçamos a noção de dramaturgia criminal enquanto um constructo teórico que aproxima essas narrativas sobre Febrônio do desenvolvimento de personagens no drama.
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Descrever e analisar produções de enfermagem, no Brasil, que circularam na revista Annaes de Enfermagem, entre 1932 e 1988. Método: pesquisa historiográfica de cunho bibliométrico, cujas fontes primárias foram textos da referida revista, analisados de maneira mista: quantitativa e qualitativamente. Resultados: as análises indicaram número expressivo de publicações por autores anônimos; predominância de autoria feminina; relativa conexão entre as carreiras e as atuações das autoras e suas relações com a produção circulante nos Annaes; espaço exclusivo para enfermeiras diplomadas socializarem suas produções; e um esforço de definição da profissão, redefinindo-a como “moderna e científica”. Conclusão: as produções que circularam, no periódico, focalizavam qualificar a formação da enfermeira e institucionalizar leis que garantissem a defesa da classe profissional e de seus interesses socioeconômicos. As discussões representaram preocupações do coletivo de pensamento, ao eleger os “problemas de enfermagem” que conformavam sua profissionalização.
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Este trabajo aborda la cuestión de las prácticas gubernamentales presentes en Los Horcones, comunidad mexicana inspirada en la utopía skinneriana Walden II. Para ello usaremos el concepto foucaultiano de gobierno, entendido como “forma de conducción de la conducta”, aludiendo a modos de gestión de la vida de los individuos y colectivos. Desde esta perspectiva, la hipótesis presente es que Los Horcones sería el resultado del desarrollo de una técnica de gobierno que, en un cierto plano, se destaca y se sobrepone al propio Estado. En esta nueva forma de gestión, el gobierno se define como tecnocracia, en el conocimiento científico de los movimientos naturales de los gobernados y estimulando especialmente la autorregulación de todos ellos. En el caso de Los Horcones, así como en Walden II, se pone en cuestión todas las formas soberanas de gestión, en favor de una experimentación de las mejores formas de conducción de la conducta. Lo que se observa en Los Horcones es un desplazamiento y una experimentación de diversas técnicas de gobierno: primero las sugeridas por Skinner en Walden II, posteriormente la democracia y, actualmente, la llamada personocracia. Por fín, serán discutidas especificidades de estas formas de gobierno psi.
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Este trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre el papel del estudio histórico en la psicología y revisar el curso de las ideas psicológicas desde el siglo XIX hasta principios del siglo XX en Brasil, desde la perspectiva de que, aunque tiene su propia singularidad, su historia es similar a la de otros países latinoamericanos, forjada en el proceso de colonización. El método utilizado es una revisión bibliográfica sobre dos temas que se cruzan, la historia de Brasil y la historia de la psicología en el país. Presenta la llamada "psicología tomista" en la época colonial y su progresiva sustitución por la psicología científica, es decir, el paso del discurso religioso sobre el alma por el nuevo discurso médico-científico. Sin embargo, ese discurso se manifiesta con fuerza y retoma una parte de su espacio a principios del siglo XX bajo el disfraz de "neotomismo", mostrando una bifurcación en la enseñanza y la práctica de la psicología en la primera mitad del siglo. Se concluye en la consideración del surgimiento de este debate desde finales del siglo XIX, y aún en el XXI, a través de la llamada psicología cristiana.
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The text aims to analyze the circulation of the works of Lourenço Filho in Mexican libraries, in the period between 1933 and 1963. It is possible to affirm that the presence of these works in Mexico is indicative that they were part of the collections destined for the formation of normal schoolteachers, Primary Education leaders and school administrators, especially for offering readers principles of educational psychology, rural teacher training, experiences in Brazil and an overview of educational systems on a global scale. It can be concluded that the circulation of Lourenço Filho works in Mexican libraries is due to a network of relationships that he established with Mexican intellectuals, mediated by UNESCO and Crefal.
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Este trabajo pretende reflexionar sobre las narrativas decoloniales en historia de la psicología, buscando descripciones locales únicas, alejadas de los modelos narrativos genéricos en la comprensión del despliegue de este conocimiento. Más específicamente, exploraremos el caso del laboratorio de psicología experimental instalado en el Pedagogium bajo la dirección de Manoel Bomfim, en Río de Janeiro. Para ello, además de las herramientas de los estudios de laboratorio, es fundamental comprender la producción de laboratorios desde las redes locales, como lo indica la Teoría del Actor-Red y la Epistemología Política. A partir de esta doble referencia, proponemos diferentes preguntas de la historiografía tradicional sobre el surgimiento de los laboratorios de psicología: es fundamental indagar sobre el relevamiento de sus personajes, sus funciones y su perfil institucional. La discusión se centrará en la insuficiencia de la comprensión tradicional del tema, en las diferencias entre cómo las narrativas coloniales y decoloniales conciben la relación entre el material de archivo y las matrices de inteligibilidad y en las consecuencias historiográficas y metodológicas de esta relación.
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O artigo tem por objeto as Cartas Anuas redigidas pelos Superiores das missões jesuítas da Província do Paraguai, ou Reduções, nas primeiras décadas do século XVII. Nesses documentos, são evidenciados os registros dos efeitos da devoção à Nossa Senhora de Loreto, introduzida pelos missionários, sobre o imaginário dos jesuítas e das populações indígenas guaranis que ocupavam aqueles territórios. O objetivo é destacar a função persuasiva atribuída à imagem na ótica da narrativa das missivas e a relação entre a devoção à Nossa Senhora de Loreto e a elaboração da experiência pessoal de missionários e nativos na perspectiva dos autores das cartas. O método do trabalho partirá da seleção de trechos referentes a esses temas para, a seguir, fazer uma análise crítica que será realizada com base nas concepções de imagem e de sua função persuasiva, próprias da teologia da época, e da concepção da pessoa e de seu dinamismo psicológico e espiritual, próprias da psicologia fenomenológica.
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Este artigo propõe uma contribuição à historiografia psicanalítica. Para isso, retomamos o texto que consideramos fundador desse campo de debates, A história do movimento psicanalítico, publicado por Freud em 1914, para nele encontrarmos as primeiras pistas de como operar na interface entre psicanálise e história. A partir desse texto inaugural, dedicamo-nos aos estudos de alguns psicanalistas e historiadores que pensaram o enlace entre psicanálise e história, a fim de encontrarmos convergências e divergências sobre o fazer do psicanalista historiador. Por fim, propomos três eixos para uma historiografia psicanalítica, articulados em torno dos conceitos só depois, das Ding e verdade histórica. A partir dessa reflexão de cunho historiográfico, esperamos ser possível pensar de outros modos a história do movimento psicanalítico.
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This text presents the initiatives of a public University of the State of Rio de Janeiro, Brazil during the first moments of the Covid-19 pandemic. It seeks to point out how, in a brief period of time, marked by many intensities due to a new pandemic, numerous activities related to the history of the Institute of Psychology and the University that houses it were organized. As this is an experience report, it describes research, intervention and extension activities carried out by its faculty and students, analyzing the impacts of each one of them not only to the outside world but also to the inside of the institution in its continuous development process facing social demands and historical challenges. The results of this work reveal the major purpose of the University in fulfilling its social commitments and enforcing the tripod of teaching, assistance and research, benefiting the university community, but especially the disadvantaged social groups linked to it.
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Este artigo apresenta elementos relativos à experimentação da escrita daquilo que chamamos Cartografias Clínicas no escopo da disciplina de Práticas Analítico-Institucionais do curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. São apresentados trechos de escritas produzidas pelos alunos e alunas a partir de situações experienciadas em seus estágios de ênfase em Psicologia Social e Políticas Públicas como um exercício analítico clínico-institucional dos processos de subjetivação envolvidos, incluindo-se nos seus próprios campos de intervenção, possibilitando a reflexão sobre a “feitura de si” enquanto estagiários e estagiárias em ato. Discute-se a respeito de Clínica, Processos Institucionais, Cartografia e Narratividade.
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A partir de imersão investigativa sobre os sentidos de carnaval na cidade, o artigo orienta-se para uma abordagem da polissemia do carnaval, em seu sentido histórico-político e na ressonância das imagens de carnaval em vínculos férteis durante o trabalho de investigação. Olhar para o carnaval é, em certa medida, olhar para a história de nossas cidades e dos esforços oficiais de contenção do que nunca será definitivamente governado. O artigo aborda os signos do carnaval que nos mantém conectados com as vozes e os gestos minoritários que inventam a cidade ao se fazerem presentes nela. A cidade, a escrita e o carnaval são os temas que sustentam o argumento do presente artigo.
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O presente artigo trata de apostar no carnaval como força afirmativa de subjetivação brasileira. Cartografando nossas mazelas históricas e presentes, mas, também e principalmente, nossas experiências estéticas modernas, trata-se, enfim, de localizar essa festa popular como um acontecimento que confronta a diretriz colonial de entristecimento dos trópicos. Para tanto, intercessores como Oswald de Andrade e Caetano Veloso surgem para ajudar a abrir veredas delicadas, inusitadas e singulares diante do grotesco que, de tempos em tempos, grita em nosso país. Sob a ativação dessas experiências estéticas, portanto, ao fim e ao cabo, a intenção maior é de forjar um equipamento ético de desvio da miséria radical em que mais recentemente nos colocamos.
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Diante de um cenário de catástrofes no qual coabitamos com desigualdades sociais crescentes, poluição, envenenamento por agrotóxicos, esgotamento das fontes, diminuição do volume dos lençóis freáticos, desmonte de políticas públicas e acirramento de processos excludentes, nossa proposta metodológica, inspirada na obra de Ailton Krenak - Ideias para adiar o fim do mundo -, consiste em contar histórias, como forma de enfrentar o presente e forjar saídas em companhia dos povos originários. Há perguntas que funcionam como disparadoras do campo problemático de nossa escrita coletiva: De que modos podemos nos engajar em experimentações coletivas que buscam tecer possibilidades de um futuro aberto à alteridade e sua própria tessitura comum? Buscaremos responder aos chamamentos de povos da terra como pistas que orientam nossa escritura/ação/coletiva, atentando-nos para o imperativo de politizar o cuidado em relação às redes de interdependência que nos constituem.
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O presente artigo analisou o processo de institucionalização da Supervisão Clínico-Institucional (SCI), ressaltando os principais elementos que a tornam um importante dispositivo de formação e qualificação das práticas de saúde mental, a fim de contribuir com o resgate e a construção da memória deste processo no Brasil. Trata-se de um estudo qualitativo sobre dispositivos de formação em saúde e políticas de escrita/narratividade. Realizou-se uma leitura cuidadosa de documentos governamentais e da produção acadêmica relativa ao tema, os quais foram sistematizados tendo em vista o processo histórico de constituição da SCI como dispositivo de formação. A segunda etapa constitui-se na escrita da narrativa de memórias relacionadas aos encontros da pesquisadora com a SCI no Brasil. A terceira etapa consiste na discussão sobre as contribuições da SCI na construção e consolidação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Conclui-se que a SCI é um dispositivo de formação fundamental na consolidação da RAPS.
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Desobedecer, no tempo presente, afirma um imperativo ético, uma aposta na vida aliançada com a coragem intrínseca aos riscos das modulações do fascismo contemporâneo. Entre cenas da educação e da saúde, percorreremos a tríade desobediência-coragem-alteridade de maneiras diferentes, implicadas em um certo modo de relação com outros que passa ou não pela produção de práticas de liberdade. Escrita que se realiza entre-duas, no feminino, compondo encontros entre psicologia e educação. A historicização da obediência parece vir acompanhada de um estreitamento de possibilidades e de uma localização específica e assimétrica, se opondo às práticas de liberdade. A tríptica composta por três cenas que abrem este texto, e os três eixos de análise e de intervenção — desobediência, coragem e alteridade — desenha um arco que abriga dispositivos conceituais do filósofo Michel Foucault. Trata-se de uma composição de um quadro geral de análise que aposta na ampliação de estratégias de enfrentamento das práticas sociais.
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O tema da defesa da vida que se afigura como defensável pelas práticas nos diversos segmentos do cotidiano ganha a tônica de nossas inquietações, especialmente no campo do trabalho. Como cuidar do trabalho é o mote de nossa indagação no presente distópico. É inviável sustentarmos uma gramática colonial, com suas naturalizações de participação, do pressuposto da cisão entre indivíduo/meio, e pensarmos o trabalho sem considerarmos outras cosmopolíticas. Gramática ainda hegemônica e que sustenta lógicas dos processos de trabalho há séculos em nosso país. Fizemos uma opção: olhar a gravidade dos ofícios no presente, criando ferramentas de análise. A ideia de ofício vai ao encontro das cosmopolíticas, pois analisar problemáticas do trabalho contemporâneo implica levar em conta a extrema precarização dos processos de trabalho - da vida. Que vida é defensável? A vida como potência é afirmada quando o trabalho é operador de saúde, do contrário trata-se de necropolítica.
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Entre os anos de 2018 e 2021, produzimos, no Núcleo de Ecologias e Políticas Cognitivas (NUCOGS) dois jogos: “Indústria do gênero” e “Ilha dos afetos”, buscando provocar breakdowns e contágios sensíveis que desloquem regimes de sensibilidade, dizibilidade, visibilidade de modo a complexificar-singularizar tramas de afetações e romper com políticas narrativas da outridade e do alterocídio. Os jogos operam como figurações para construírem espaços narrativos colaborativos heterotópicos por meio dos quais xs jogadorxs possam estabelecer dispositivos coletivos analíticos que coloquem em cena e problematizemos modos de vivermos juntxs. O artigo desenvolve uma reflexão acerca da potência micropolítica de narrativas e de figurações como dispositivos clínico-políticos e ético-estéticos para transformar o campo de possibilidades de afetar e ser afetado. Discute experiências de criação e realização desses dois jogos que tensionam, produzindo breakdown em nossos regimes normativos para as questões de gênero, raça, sexualidade, deficiências, classe, nacionalidade, entre outras. A proposta é produzir um artigo teórico-empírico que articule os conceitos de figuração e breakdown com a inserção de relatos da construção e uso dos jogos com adultos e crianças.
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O artigo se propõe a cartografar as linhas de força que compõem a atualidade de nosso fascismo tropical. Assombrados pela dimensão extrema e radical de violência desejante que se apossou da macro e da micropolítica em nosso país em anos recentes, nos interessa atravessar e compreender essa experiência de passagem – suas condições de possibilidade, suas modulações, suas lógicas. Todavia, eticamente, acreditamos que não é possível estancar nessas detecções: é preciso também mapear e criar brechas de resistência subjetivante que ainda e sempre habita nosso campo de possíveis e nosso plano de impossíveis para que, com elas, possamos paradoxalmente reinventar um país que nunca existiu.
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A presente carta – endereçada a todos aqueles interessados e defensores do movimento da Luta Antimanicomial – é fruto da experiência de pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional/UFES, que buscou conhecer como a cidade de Cariacica-ES acolheu a loucura em seus espaços após a abertura dos portões físicos do antigo Hospital Adauto Botelho. A pesquisa aposta na cidade como via de possibilidade para outras experiências com a loucura que não as de recusa e indiferença. Esta carta convida a experienciar, junto com as histórias narradas e entendendo experiência a partir de Michel Foucault – que explicita que uma experiência é qualquer coisa da qual se sai transformado, no intuito de possibilitar que outras tantas histórias possam ser suscitadas –, histórias de amizade, experimentação, produção de outros possíveis nos espaços da cidade.
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Tipo de recurso
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (118)
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Entre 2000 e 2025
(1.725)
- Entre 2000 e 2009 (509)
- Entre 2010 e 2019 (830)
- Entre 2020 e 2025 (386)