A sua pesquisa
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After its foundation, the Laboratory for Experimental Psychology at Leipzig University became an international center for psychological research, attracting students from all over the world. The Russian physiologist and psychiatrist Vladimir Bekhterev (1857–1927) was one of Wilhelm Wundt's students in 1885, and after returning to Russia he continued enthusiastically his experimental research on mental phenomena. However, he gradually distanced himself from Wundt's psychological project and developed a new concept of psychology: the so-called Objective Psychology or Psychoreflexology. The goal of this paper is to analyze Bekhterev's position in relation to Wundt's experimental psychology, by showing how the former came to reject the latter's conception of psychology. The results indicate that Bekhterev's development of a philosophical program, including his growing interest in establishing a new Weltanschauung is the main reason behind his divergence with Wundt, which is reflected in his conception of scientific psychology. Despite this, Wundt remained alive in Bekhterev's mind as an ideal counterpoint.
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Christian Wolff (1679-1754) fue una figura central en la Ilustración europea del siglo XVIII. Al mismo tiempo, tuvo una importancia particular para el desarrollo histórico de la psicología, pues dio a esta una nueva significación. Sin embargo, la historiografía tradicional de la psicología no le ha dado el debido reconocimiento. El objetivo de este artículo consiste en presentar un análisis teórico-conceptual de su psicología racional en su Metafísica Alemana (1720) y mostrar su importancia para los debates psicológicos posteriores. Con ello, se espera contribuir a la divulgación de un aspecto significativo del desarrollo histórico de la psicología.
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Este artigo tem por objetivo divulgar a história do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) contando um pouco da sua trajetória. O Instituto de Psicologia foi criado pela Lei 452 de 5 de julho de 1937 quando tornou-se parte integrante da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Contudo, de acordo com artigo intitulado "Radecki e a Psicologia no Brasil" (1982) de Rogério Centofanti, podemos encontrar suas origens no Laboratório de Psicologia da Colônia de Psicopatas, atual Instituto Nise da Silveira. A história pregressa do Instituto de Psicologia da UFRJ se mescla com a história do Laboratório da Colônia de Psicopatas. O Laboratório, desde sua criação em 1924 e até o ano de 1932, foi dirigido pelo psicologista polonês Waclaw Radecki (1887-1953) que havia estabelecido residência no Brasil em 1923. Desde a sua criação, o Laboratório tinha também como objetivo, além das atividades de pesquisas experimentais e produção e divulgação de trabalhos acadêmicos, a criação de um centro de formação desta profissão. Neste período ainda não existiam, no Brasil, cursos de formação de psicólogos. O primeiro curso de formação de psicólogos no Rio de Janeiro foi ministrado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC Rio) no ano de 1953 como Especialização e em 1954 como curso de graduação. O curso de formação de psicólogos da PUC Rio teve início antes da regulamentação da profissão, ocorrida em 1962. Após a regulamentação da profissão de psicólogo, diversos cursos de psicologia foram criados. O primeiro curso de formação de psicólogos do Instituto de Psicologia da UFRJ se deu somente no ano de 1964. Diversos fatores institucionais, políticos e sociais contribuíram para a criação do curso de psicólogo do Instituto de Psicologia da UFRJ, e neste artigo iremos conhecer os detalhes desta história.
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O artigo analisa a recepção da obra de Alfred Binet e a introdução dos testes de inteligência no Brasil, nas primeiras décadas do século XX. São focalizados autores que, no diálogo com a obra do psicólogo francês, produziram críticas à interpretação das medidas da inteligência no sistema educacional, ou enfrentaram resistências para o uso dos testes nas escolas. Destacam-se três autores: Manoel Bomfim, diretor do Pedagogium/RJ, responsável pela introdução da obra de Binet no Brasil; Maria Lacerda de Moura, líder anarquista e professora da Escola Normal de Barbacena; e Helena Antipoff, psicóloga russa que propôs o conceito de ‘inteligência civilizada’ para descrever o efeito da cultura nos resultados dos testes realizados com crianças de escolas mineiras nos anos de 1930.
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O presente volume da coleção Psicologia Social se propõe este trabalho sério e radical: passar a limpo o campo da disciplina para saber de suas origens, criticar seus pressupostos e compreender melhor sua missão. Os autores refletem sobre as tendências atuais em Psicologia Social, seus dilemas teóricos e metodológicos e as perspectivas que se desenham para esta área. Repensam as dimensões teóricas, epistemológicas e éticas dos diferentes paradigmas do social, perguntando-se, ao mesmo tempo, que novos sinais se fazem presentes a partir do contexto latino-americano e que são úteis para o progresso da disciplina.
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Este artigo realiza um estudo comparativo entre duas perspectivas de métodos qualitativos - a análise de conteúdo (AC) e o método fenomenológico empírico (MFE). O intuito de comparar ambos os métodos ocorre mediante o argumento de que eles surgiram historicamente no mesmo Zeitgeist de debates metodológicos, oriundos da Escola de Chicago. Esta representou uma corrente de contendas sobre a elaboração de perspectivas metodológicas de pesquisa qualitativa, em alternância às clássicas e instituídas vertentes de pesquisa quantitativa, respaldada pelo paradigma positivista. Esquematizam-se os percursos históricos e os procedimentos da AC de Laurence Bardin e do MFE de Amedeo Giorgi. Discutem-se os seguintes pontos de interlocução: (1) a ênfase na ação humana investida de significados como crítica à neutralidade científica; (2) a vinculação filosófica; (3) a forma de concepção e tratamento do objeto de estudo; (4) a questão do primeiro contato com o material transcrito; (5) a divisão do texto em unidades analíticas; e, (6) o anteparo empírico que norteia a categorização. Conclui-se que o campo das Ciências Sociais e Humanas, no qual a Psicologia se insere, é constituído por uma diversidade de perspectivas metodológicas que requer constantemente revisões, elucidações e delimitações sobre os seus modos de fazer pesquisa.
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