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O objetivo do trabalho é propor novos caminhos para a historiografia da psicologia no Brasil. Parte de uma crítica que retoma aos primeiros ensaios e prossegue até mais recentemente, para argumentar que personagens, instituições, modelos e práticas científicas são ordenados por um roteiro que delimita a historiografia e suas possibilidades de narrativa. A partir desta crítica, duas perspectivas historiográficas são propostas: uma que explora controvérsias que ocorreram nas três primeiras décadas do século XX, casos que mobilizaram médicos, jornalistas, a polícia, a Igreja Católica, grupos espíritas e outros setores da sociedade civil. O objetivo é mostrar que uma controvérsia em torno de uma obra, um instituto ou uma certa forma de compreender as perturbações da alma e tratá-las, pode ser vista como constitutiva da própria história. Por outro lado, do conhecimento de grupos que disputaram por outras concepções de ciência e de Homem, conduzir ao limite a identificação das diferenças e se questionar: é possível uma narrativa sem as paisagens que a nós são tão familiares? A segunda perspectiva representa um abandono da própria Psicologia, tal como se conhece, para explorar todo e qualquer vestígio de psicologia na História do Brasil, no mesmo recorte cronológico. A tese analisa outras três, escritas e praticadas por outros psicólogos que, por meio da observação e da experiência pessoal, interrogaram o tempo presente para compreender os brasileiros, a vida cotidiana, personalidades da política ou os problemas do Brasil. Ao trilhar outros caminhos, o trabalho procura ampliar os horizontes da historiografia.
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El principal objetivo de este trabajo es comprender las prácticas cotidianas de gestión de usuarios en los dispositivos post-reformistas en el campo de salud mental brasileño. Por medio del trabajo genealógico sobre las prácticas de gobierno, entendidas como formas de conducción de la conducta ajena, es posible abrir un campo para el estudio de las prácticas de los saberes psi, en cuanto formas de gestión que actúan por medio de los actos libres y naturales de los individuos. Nuestro objetivo es examinar las prácticas cotidianas en algunos dispositivos reformistas como los CAPS por medio de los archivos de los usuarios. Básicamente se han encontrado dos modelos de conducción en los nuevos dispositivos:1) Casos con franca intervención de producción de compromisos y acuerdos con los usuarios, buscando el ingreso de estos a actividades variadas y al protagonismo político (gestión de la voluntad); 2) Casos con poca respuesta del usuario, en que las formas de conducción se implementan por políticas de inclusión de familiares y personajes de referencia cercanos en la gestión de vida del paciente (gestión del medio).
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A ideia deste livro foi despertada a partir de uma conversa com os colegas Fabiano e Gildenir durante o VI Ciclo de Debates Periódicos UFSC e I Encontro Nacional de Portais de Periódicos ocorridos em 2018, alusivos à comemoração dos dez anos do Portal. Apesar de condições adversas que surgiram no decorrer do desenvolvimento desta obra, o engajamento do grupo foi impulsionado pelas necessidades de espaços de discussão do futuro da editoração de periódicos e pela vontade de multiplicar perspectivas teórico-práticas. A obra pretende revelar diferentes experiências, tendências e possibilidades de melhoria frente às equipes editoriais de periódicos em acesso aberto. As publicações que cumprem a filosofia do acesso aberto fortalecem a democracia da informação, garantindo que futuras gerações possam inovar em diferentes aspectos sociais, tecnológicos-científicos, políticos, ambientais e humanos. Há pouca literatura que associa os entendimentos teóricos em consonância com as práticas e tendências editoriais. Principalmente que favoreçam a continuidade de um modelo de publicação sul-americano que respeite as características dos editores de periódicos dessa região.
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“Methodological behaviorism” is a term that frequently appears in the behavioristic literature, but one accompanied by considerable semantic confusion: the term is used to denote very different theoretical positions and the authors classified as methodological behaviorists are many and various. In order to understand the polysemic character of this term, we propose a historical analysis of its origins and development in the literature from the 50 years following its first appearance in 1923. The results reveal that it has been used by authors as diverse as Karl Lashley, B. F. Skinner, Herbert Feigl, and Gustav Bergmann. Moreover, it has been defined in terms of two central features (one a methodological assumption and the other a metaphysical one) and used to demarcate positive and negative forms of behaviorism, depending on how each author has understood those features and forms. We conclude that the term’s polysemic character and different uses can be traced back to its roots in the 1920s, which helps us to understand the semantic confusion in the contemporary literature.
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