A sua pesquisa
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A revista Psicologia & Sociedade é o principal veículo de comunicação da ABRAPSO. Possui grande relevância em nível nacional e internacional, contribuindo para o debate e construção da Psicologia Social brasileira. A presente pesquisa tem por objetivo mapear a história da Psicologia & Sociedade, no período de 1986 até 2001, assim como a publicação de artigos relacionados à esquizoanálise. Como método, utiliza-se a cartografia, cunhada por Deleuze e Guattari, para a construção de um mapa em movimento na experimentação apoiada no real. O passeio esquizo permitiu narrar a história da revista, por meio da expressão de atores, afetos e memórias, dando visibilidade à luta pela construção da ABRAPSO e da revista. As publicações relacionadas à esquizoanálise emergiram a partir de 1987, por meio da citação dos autores, de obras e de conceitos.
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O interesse pela possibilidade de reconfigurar a mente humana foi recorrente na história da humanidade, sob diferentes formas aliadas principalmente à religião, à guerra e à política. Somente a partir de 1950, entretanto, é que psicólogos, psiquiatras e outros pesquisadores se dedicaram com maior profundidade ao tema, popularizado pelo termo genérico de lavagem cerebral. O objetivo deste artigo é revisar as bases teórico-conceituais e metodológicas desses esforços, assim como sua manifestação atualizada na psicologia social, quando se busca a modificação de atitudes, crenças e comportamentos. São analisados criticamente os usos da lavagem cerebral para gerar mudanças significativas por técnicas de pressões psicológicas e tortura física, os mitos de sua implementação e sua (ir)reversibilidade.
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O maracatu de baque virado é uma manifestação cultural afro-indígena brasileira que tem sido estudada pela musicologia e pelas ciências humanas e sociais. O presente artigo tem como objetivo analisar algumas práticas de atenção produzidas nos cortejos de maracatu e sua relação com a construção de um comum no espaço público. As relações atencionais são analisadas em uma rede heterogênea composta pelo batuque, a dança, os instrumentos e o entorno. Tomamos como referência a abordagem da ecologia da atenção de Citton, bem como as ideias de Guattari e Simondon. Utilizando a cartografia como método de pesquisa-intervenção, destacamos uma qualidade de atenção conjunta a qual denominamos “pressão”, dedicada ao manejo metaestável de “sustentação do baque”, responsável por “não o deixar arriar” e por “fazer vadiar com gosto”. Concluímos sugerindo que os cortejos de maracatu de baque virado nas ruas podem suscitar uma ecologia de práticas promotoras de saúde no espaço público.
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A relação entre os saberes psicológicos e as imagens em movimento inicia-se na passagem do século XIX para o século XX, e a psicologia é considerada a primeira das ciências humanas a voltar-se para a arte cinematográfica. Esse artigo visa pensar alguns efeitos da aproximação dos saberes psicológicos em direção ao cinema, e interroga-se sobre como esses saberes inventaram uma dizibilidade sobre as imagens em movimento que interferiu no modo como as produções cinematográficas são apreendidas e usadas, sobretudo nas práticas de pesquisa e de ensino desdobradas pela psicologia. A partir de uma perspectiva arqueológica proposta por Michel Foucault, o texto analisa a constituição histórica de produções teóricas dos saberes psicológicos em relação ao cinema. Por meio dessa escrita de inspiração arqueológica, o artigo problematiza a apropriação do cinema para exemplificação de teorias psicológicas e interroga a utilização psicologizante e pedagogizante das imagens em movimento em práticas da psicologia.
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O presente artigo versa sobre a nossa relação com o tempo e com a memória, no que perdura de uma experiência nas manifestações sociais de Junho de 2013. O sentimento melancólico que insurge a partir da passagem deste acontecimento de grande intensidade política coloca-nos uma questão: o que estamos fazendo de nós? A questão se propõe a encarar os afetos que mobilizamos e nos mobilizam no âmbito da ação política e suas consequências: como rememorar a partir de uma postura ética com o presente? Utilizamo-nos da melancolia, do luto, do amor fati, do ressentimento, da força plástica, da duração, como diferentes operadores que arranjam uma ética da memória, a fim de pensar as ressonâncias entre 2013 e 2020. Buscamos construir um exercício memorialístico que abandone a posição ruminante em busca do que poderia ter sido diferente e vise a transformação, a produção de outros contornos a uma experiência.
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Nosso tempo é marcado pelo adensamento das catástrofes presentes e passadas, assim como pelos desafios de narrar tais eventos traumáticos em busca de reparação e elaboração. O presente ensaio experimenta uma reflexão conceitual e sensível sobre nossos encontros com as vertigens das sucessivas desterritorializações urbanas e suas relações possíveis com os corpos que envelhecem nas cidades. O compromisso ético com a memória da catástrofe reside neste desafio paradoxal de trabalhar a favor da lembrança e do esquecimento, visto que, por um lado, os eventos estão ameaçados de soterramento e aniquilação e, por outro, exigem um esforço de elaboração e transmutação. A lembrança, nesta perspectiva, não está comprometida com a tentativa de reiterar o longínquo adormecido; trata-se antes de trazer à tona as multiplicidades inatuais para complexificar o presente em sua duração. O que está em jogo é a ferida que sobrevive, reivindicando não o resgate da paisagem, mas a produção de um desvio a partir das ruínas que já não podem mais ser ignoradas. Liberar o passado para a criação: desafio daqueles que se debruçam sobre as cinzas para viver o luto e ultrapassá-lo, afirmando uma posição de travessia que acompanha as metamorfoses das cidades.
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O artigo visa discutir algumas passagens em que Michel Foucault aborda o provável esgotamento, em nossos dias, da possibilidade do sujeito realizar um “retorno a si” e constituir uma ética e uma estética do si. Identificamos também em Pierre Hadot a mesma inquietação a respeito de uma provável perda de sentido da espiritualidade hoje. Em primeiro lugar, apresentamos uma síntese da interpretação foucaultiana do cuidado de si. Em seguida, buscamos definir o termo “espiritualidade”, tentando mostrar que tanto Foucault quanto Hadot sempre ressaltaram sua imbricação ético-política. Foucault inclusive pensou a espiritualidade como motor das revoltas e das revoluções. Por fim, partindo de duas esquetes do mundo contemporâneo, discutimos algumas passagens em que ambos autores expressam inquietações sobre a provável ausência de sentido de uma “ética do si” em nossos dias.
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A dramatização é um recurso importante utilizado no esquizodrama; contudo, as referências brasileiras são pouco acessadas. Dessa forma, o objetivo desse artigo é conhecer o Método de preparação de atores de Fátima Toledo, para discutir possíveis contribuições ao esquizodrama de Gregorio Baremblitt. O que seu trabalho pode nos ensinar para as práticas de dramatização nas intervenções clínicas e psicossociais? O método utilizado foi uma revisão bibliográfica sobre sua obra e discussão teórica. Dentre os diversos pontos de conexão que podem ser encontrados, discutimos quatro: 1- a incitação de processos de desterritorialização; 2- a expressão de devires-animais; 3- a produção de uma zona de vibração contínua e 4- a estratégia situacional corporal. Concluímos que o Método de Fátima Toledo pode ser uma valiosa ferramenta para o trabalho esquizodramático.
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O início da criação do método clínico de Piaget é contada a partir de uma narrativa que cobre sua vida desde a infância até outubro de 1920, dividida em três partes. A primeira é o encontro com a filosofia no lago de Annecy, na França; a segunda é o encontro com a lógica e a matemática em Neuchâtel; a terceira é o contato com o modelo francês de psiquiatria e avaliação psicológica em Paris. No primeiro encontro, Piaget insere-se nos posicionamentos filosóficos que desenvolve no segundo encontro, cujas soluções experimentais busca no seu terceiro encontro. Defende-se que o trabalho de normatização e adaptação do teste de Burt para crianças parisienses que Piaget empreendeu a partir de janeiro de 1920 até meados de 1921 teve um papel fundamental para que encontrasse um método de pesquisa apto a permitir a investigação dos problemas de cunho epistemológico com que havia se deparado ainda em Neuchâtel.
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Este artigo tem por objetivo evidenciar e debater a noção de socius, conceito chave dentro da Esquizoanálise para pensar sua teoria da produção e reprodução social, utilizando-se do filme Matrix como um intercessor, incluindo suas diversas produções multimídias. Tomando como fio condutor, dentro do universo do longa-metragem, a estória da construção e desenvolvimento do software denominado matrix e sua relação com a humanidade, problematizamos o modo de funcionamento do sistema capitalista no contemporâneo, utilizando-nos do conceito das três sínteses, presente n’O Anti-Édipo. Mostramos de que modo a produção e reprodução dos vários socius não se encontram aprioristicamente determinados, como se fossem estruturas imutáveis e universais, mas, sim, estão em constante construção e reconstrução. Faz-se mister também destacar que a crítica pós-estruturalista da noção de estrutura não pode ser tomada erroneamente como se esta última tivesse desaparecido completamente e o sujeito fosse lançado em um campo puramente empírico. Cabe a nós, sujeitos históricos e também em incessante constituição e reconstituição, pensar os embates sociais de nosso tempo, problematizando as estratégias de enfrentamento ao capitalismo assumindo o aspecto trágico do processo de produção maquínico da realidade.
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Apesar do avanço nas leis que salvaguardam as garantias fundamentais das crianças e adolescentes, seus direitos ainda são violados cotidianamente no Brasil. A mídia, por sua vez, tem um papel importante na disseminação de informações que legitimam e naturalizam o tratamento ofertado pelo Estado a essa população. Este trabalho analisa como as representações sociais de adolescentes em conflito com a lei nos meios midiáticos online conformam valores que influenciam na opinião pública. A pesquisa possui caráter qualitativo e foi realizada a partir de investigação documental, na qual foram analisados materiais bibliográficos e comentários de matérias jornalísticas no Facebook. Observa-se a prevalência de discursos estigmatizantes que reforçam a marginalização dos adolescentes em conflito com a lei e a insatisfação em relação à segurança pública, principalmente no que se refere ao cumprimento de medidas socioeducativas previstas no ECA.
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O presente trabalho pretendeu investigar como as questões raciais e os processos de subjetivação se articulam no campo da educação básica, tomando por referência os desdobramentos da Lei n 10.639/2003, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas. Buscou-se compreender como as disposições da Lei n 10.639 têm sido perspectivadas na educação básica por meio de dissertações defendidas entre os anos de 2015 e 2019 nas universidades públicas estaduais baianas. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa do material levantado através da busca nos sites de Programas de Pós-Graduação em Educação das referidas universidades. Os dados foram analisados mediante seu conteúdo em diálogo com a perspectiva da Afrocentricidade desenvolvida Molefi Kete Asante. Os resultados apontaram que a maior parte das escolas ainda não efetiva a Lei 10.639/2003 e, quando ocorre, é geralmente por iniciativas individuais de alguns profissionais.
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O artigo busca pensar alguns aspectos da cidade e da circulação na mesma, sobretudo em contextos urbanos, interrogando os estigmas e resistências que modulam e são modulados pelas práticas complexas que fabricam os modos de ser, de viver, de sentir, de agir e se relacionar na cidade como espaço público. A cidade como lugar em que tempo e espaço convergem e se entrecruzam é um importante lugar de disputas e lutas por direitos, simultaneamente de conflitos de interesses, em constante transformação e tentativas do Estado em organizar e gerir subjetividades e vidas. A apropriação das cidades como negócios por corporações e grupos que visam extrair privilégios tem sido regular, sobretudo, no capitalismo neoliberal das últimas décadas. Concluindo, busca-se apresentar resistências em que a transformação democrática do espaço urbano é um ideal permanente diante da produção de estigmas e segregações.
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Este artigo foi desenvolvido enquanto a autora estava concluindo seu mestrado e buscou articular teoria e prática através dos conceitos e relatos de experiências discutidos na disciplina Oralidade e arquivos orais, de modo que pudessem ser aplicados ao campo de estudo da pesquisadora. Com o objetivo de transformar o repertório debatido em instrumentos que auxiliassem no desenvolvimento de um estudo maior, neste caso a dissertação de mestrado da autora, que se encontra em andamento e tem como uma das principais etapas de coleta de dados a entrevista, optou-se por relacionar os conceitos vistos na disciplina com o principal elemento de estudo presente no tema da dissertação, o vestuário. Entende-se a importância do vestuário como suporte de memória, evocado em muitos momentos. Argumenta-se, com base nos autores selecionados, a relação do vestuário com a construção e evocação de memórias através de relatos orais.
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O artigo objetiva problematizar e levantar uma discussão frente à negligência e desafios que podem ser encontrados ao não se concretizar um ensino efetivo em Língua Brasileira de Sinais (Libras) na formação e ensino em psicologia. Ressalta-se que os possíveis obstáculos encontrados durante o atendimento ou intervenção com pessoas surdas realizados por profissionais em psicologia não capacitados a uma comunicação compreensível com essa população pode não apenas tornar o processo de escuta frustrante e incômodo para ambas as partes, como também pode refletir diretamente nos processos subjetivos e ter repercussões na saúde mental da pessoa que convive com a surdez. A efetivação da Libras na formação do psicólogo se mostra não apenas como uma prática inclusiva, mas também é potencializadora e de extrema importância para viabilizar e promover de forma concreta uma atenção psicológica e cuidado em saúde mental adequado para com as pessoas que convivem com a surdez.
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O estudo parte das pesquisas atuais sobre a etiologia do crime nos campos psi e dos diferentes instrumentos utilizados para esse fim. Argumenta-se que essas pesquisas apresentam ressonâncias da lógica determinista da Escola Positivista de Criminologia e da racionalidade eugenista da primeira metade do século XX. A narrativa histórica aqui proposta busca contribuir para as reflexões sobre a reificação do crime e uso dos dispositivos de avaliação do corpo e do psiquismo. O estudo pesquisou os discursos sobre criminalidade e anormalidade no Boletim de Eugenia (1929-1932), explorando a hipótese da reatualização do pensamento eugenista nas atuais investidas dos supostos saberes criminológicos. Conclui-se que as tentativas de captura da psicologia, enquanto dispositivo de poder, explicitam as vontades de normatização incorporadas na lógica preditiva do crime.
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O presente artigo objetiva analisar os fenômenos de massa em seus aspectos psicológicos a partir das contribuições de E. Stein, considerando o impacto e potenciais consequências destrutivas desses fenômenos como apontados por H. Arendt ao estudar governos totalitários. Após contextualizar o debate acerca do tema, ocorrido nas últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX, o trabalho pretende reconstruir os passos da análise fenomenológica conduzida por Stein no ensaio sobre o contágio psíquico que é parte da obra Contribuições para uma fundamentação filosófica da Psicologia e das Ciências do Espirito, publicada em 1922. Nessa análise, a autora descreve em detalhe o dinamismo através do qual o fenômeno do contágio psíquico se inicia e se alastra na vivência pessoal e de grupo. O estudo conduzido comprova a originalidade, atualidade e utilidade acerca dessa contribuição da filósofa alemã, inclusive para a psicologia e psiquiatria contemporâneas.
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Este estudo bibliográfico constitui-se de três seções. Na primeira, destacam-se duas narrativas autobiográficas do psicanalista Wilhelm Reich: “Paixão de juventude” e “A função do orgasmo”. Na segunda, analisam-se os tópicos convergentes entre Reich e Freud, que são os construtos da primeira fase psicanalítica (1894-1920), e na terceira, discutem-se os tópicos divergentes entre esses autores, que são os construtos da segunda fase psicanalítica (1920-1939). Portanto, o objetivo é ressaltar as aproximações e rupturas de Reich com a psicanálise clássica. Os resultados apontam que as experiências sexuais infanto-juvenis de Reich influenciaram em seus interesses de estudo, enquanto jovem estudante de medicina, levando-o a aproximar-se e, ao mesmo tempo, a afastar-se da psicanálise. Destaca-se que, da análise comparativa dessas duas obras reichianas, pode-se concluir que, na primeira, ele delineia os construtos básicos que são detalhados na segunda. Nessa, ele explicita as divergências teóricas entre ele e Freud. Principalmente, a crítica reichiana contumaz ao construto freudiano da pulsão de morte que o levou a elaborar a teoria do orgasmo e que o afastou, definitivamente, da psicanálise. Mostra-se que entre os 1920-1934, quando ele esteve ligado à IPA e com o consentimento de Freud, Reich desenvolveu as Teorias da Economia sexual, do Orgasmo e da Análise do Caráter como releitura crítica da pulsão de morte que não aceitava.
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Tipo de recurso
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (118)
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Entre 2000 e 2025
(1.725)
- Entre 2000 e 2009 (509)
- Entre 2010 e 2019 (830)
- Entre 2020 e 2025 (386)