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Neste artigo colocamos em análise o que denominamos um modo de gestão manicomial da vida. Procedimentos psicológicos e psiquiátricos alongados no social, que vêm operando um pesado e minucioso maquinismo conectando a mídia, o ensino, o lazer, o corpo humano, a indústria da saúde, o Estado. Tidos como naturais e evidentes, tais maquinismos se expandem cada vez mais através de novas instituições e na vida mais comum. O que temos feito com a diferença, o que temos feito com aqueles comportamentos que não se enquadram em contornos normalizantes? Trata-se aqui de abrir alguns destes maquinismos, tidos como tão naturais e evidentes que se expandem cada vez mais em novas instituições e na vida mais comum, problematizando a produção proliferante de seleções, triagens, especialismos e instituições de cuidados.
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Este artigo tem como objetivo conhecer as concepções desenvolvidas sobre o poder na obra do filósofo Gilles Deleuze, para discutir suas perspectivas, com quais enunciados opera e se cria um modelo sobre o poder. Realizamos uma revisão bibliográfica em toda a sua obra, que denominamos cartografia bibliográfica. Constatamos que, para Deleuze, há uma “trindade do poder” em Nietzsche, Espinosa e Foucault. Nietzsche traz um modelo dinâmico entre forças ativas e reativas. Espinosa fornece a discussão da potência articulada aos afetos. Foucault traz uma concepção original sobre o poder como prática, relação e estratégia, e propõe um terceiro vetor, chamado de poder de resistir. Concluímos que é possível extrair um dualismo sobre o poder na obra de Deleuze, numa divisão entre poder e potência.
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Pesquisas empíricas que abordam os videogames utilizam-se, em maior parte, de questionários que estabelecem uma relação direta entre as respostas fornecidas e as condutas gerais do pesquisado. Acreditamos que este tipo de metodologia apresenta um déficit importante no que se refere ao acompanhamento da operatividade dos jogos, por causa de sua especificidade interativa. Neste artigo, propomos que a pesquisa-intervenção com a realização de encontros no formato de oficinas constitui uma metodologia interessante para estudar videogames por permitir observar aspectos processuais. A partir de uma pesquisa que buscou estudar a aprendizagem de sistemas complexos envolvendo os videogames, procuramos acompanhar duas formas de coordenações de ações processuais necessárias à manipulação da tecnologia que ocorriam durante a experiência de jogo e que traduzimos aqui como aprendizagens envolvendo a noção de corpo.
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De acordo com Nietzsche, a música seria um caminho privilegiado para a unificação dos impulsos dionisíacos e apolíneos, pois habita a troca incessante das aparências. Ela nasceu do coro ditirâmbico dionisíaco, tal é a faculdade de unificar os contrários mantendo seus paradoxos. Sendo assim, o presente artigo discute a possibilidade de a música ser um dispositivo a inaugurar novos espaços que harmonizem as relações entre o dentro e o fora, o eu e o mundo, produzindo devires que escapam às capturas dominantes.
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A saudade é um sentimento complexo e de grande interesse para a Psicologia, já que delineia modelos de subjetividade muito particulares. A saudadeimplica um modo de experimentar a vida associado a uma série de padrões de conduta, de maneiras de perceber a realidade e de interpretar os acontecimentos vitais que pode ser analisado a partir de perspectivas muito diversas. Este trabalho parte de uma análise da poesia luso-brasileira comprendida entre 1825 e 1925, com o objetivo de delimitar una redefinição da saudade entendida como categoria psicológica. Para tanto, se abordará a saudadea partir de diversos enfoques.Uma aproximação etimológica, outra de caráter fenomenológico e uma visada histórico-cultural serão alguns dos sulcos abertos através da exploração histórica do próprio conceito de saudade. Deste modo, delineia-se uma observação do sentimento saudosoa partir de uma dimensão ontogenética e filogenética do fenômeno em questão, aprofundando-se nas causas, na origen e nos mecanismos que põem em funcionamento o sentimento saudoso. Paralelamente, serão expostos os traços idiossincráticos e particulares da saudadeem contraste com outros sentimentos afins. Com este estudo pretende-se desmentir algumas teorias que, a partir da Psicologia, sublinham a universalidade, o inatismo ou o determinismo dos sentimentos humanos e, ao mesmo tempo, alcança-se uma explicação da saudade de tipo integrador e coerente con as linhas clássicas da Estética Psicológica de fins do século XIX e começos do XX. O trabalho compõe, além disso, uma forma alternativa de refletir sobre a natureza epistemológica da investigação sobre a História de nossa disciplina.
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O dossiê se compõe da tradução de um texto publicado em outubro/novembro de 1972 na revista La Nef, cuja autoria é atribuída a Foucault e aos membros do G.I.S. (Grupo Informação Saúde), seguida da tradução do manifesto de criação do G.I.S. em 14/05/1972. Os organizadores/tradutores apresentam esses escritos destacando a pouco conhecida participação de Foucault, no início da década de 1970, nas lutas estratégicas no campo da saúde, bem como a singularidade do texto de La Nef, intitulado “Medicina e luta de classes”, quanto a modo de escritura e autoria. Tal apresentação inclui ainda breves considerações analíticas sobre a prática da tradução.Palavras-chave: Foucault, Grupo Informação Saúde, medicina, biopolítica, tradução. RESUMÉ:Le dossier présenté est composé de la traduction d’un article publié en octobre/novembre de 1972 dans La Nef, dont l’auteur est à la fois Michel Foucault et les membres du G.I.S. (Groupe Information Santé), suivie de la traduction du Tract du même groupe. Les traducteurs et résponsables du dossier offrent un petit texte de présentation du dossier en soulignant une activité de Michel Foucault peu connue, sa participation aux luttes stratégiques dans le champ de la santé au début des années 1970, aussi bien que la particularité du texte de La Nef, dont le titre est “Médecine et lutte de classes”, en ce qui concerne son écriture et son(ses) auteur(s). On y trouve encore des brèves remarques analitiques sur l’exercice de la traduction.Mot-clés: Foucault, Groupe Information Santé, médecine, biopolitique, traduction.
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No início do século XIX, investigações sobre a natureza de fenômenos psíquicos/espirituais como transes e supostas aquisições de informações indisponíveis aos canais sensoriais normais geraram grande debate no meio científico. Este artigo discute as principais explicações oferecidas pelos pesquisadores dos fenômenos psíquicos entre 1811 e 1860, concentrando-se nos dois movimentos principais no período: sonambulismo magnético e espiritualismo moderno. As investigações desses fenômenos geraram diversas teorias, sem que se chegasse a consenso, mas trouxeram implicações para a compreensão da mente e de seus transtornos, notadamente na área do inconsciente e da dissociação, constituindo-se como parte importante da história da psicologia e da psiquiatria.
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Este artigo pretende estabelecer uma discussão acerca da produção de pioneiros nas narrativas em história da psicologia. Essa discussão historiográfica tem como fio condutor um personagem na história da psicologia no Brasil: o psicólogo polonês Waclaw Radecki (1887- 1953). Por algumas décadas Radecki foi brevemente mencionado nos textos de história da psicologia, mas a partir da década de 1980 foi constituído como um pioneiro da ciência psicológica no Brasil. Desde essa operação histórica, os discursos sobre Radecki passaram a atribuir a este personagem um papel de relevo na história da psicologia. Analisamos o caso de Radecki por meio de outro personagem, Wilhelm Wundt, considerado pela historiografia clássica como “pai” da psicologia experimental. Neste caso, propomos que Radecki tenha sofrido um processo semelhante, na medida em que as narrativas o consideram um pioneiro da psicologia no Brasil. A discussão do texto finaliza problematizando uma historiografia que produz e pavimenta as suas narrativas com os seus respectivos heróis e pioneiros, e que narra um percurso histórico da psicologia em direção a uma suposta autonomia e progresso científico, atentando para a possibilidade de se construir outras histórias que fujam desta narrativa épica.
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In 1927, the Minas Gerais state government, in Brazil, published new Primary Education Regulations proposing that elementary school’s classrooms be homogenized according to the intellectual level of students. In the following years, special classes were established, and initiatives for the education of abnormal children were performed at the Pestalozzi Society in Belo Horizonte, the capital of the State. The purpose of this paper is to explore the innovative character of these initiatives, using primary sources and publications of the time, including reports on the examination of children to be treated and educated. The research showed that Russian-Brazilian psychologist and educator Helena Antipoff (1892-1974) played an important role in developing an innovative model for special education in these institutions, based on her experience as a student and as a researcher at the Institute Jean Jacques Rousseau, in Geneva, and in Russia, during the troubled years of the Communist Revolution. At Pestalozzi Institute, a school for exceptional children, she established in Belo Horizonte during the 1930s, with the help of a group of teachers, physicians and philanthropists, and Antipoff used her rich multicultural background to design a specific methodology for the special classes, based on the ideals of the New School as well as on respect for children’s rights.
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A presente pesquisa investiga o imaginário coletivo de idosos sobre adolescentes, inserindo-se entre estudos qualitativos que vêm detectando formas sutis de preconceitos contra grupos pouco reconhecidos como alvos, tais como adolescentes e pessoas adotadas. Alinha-se segundo referencial psicanalítico intersubjetivo, que compreende que o método psicanalítico se funda sobre a adoção de uma atitude fenomenológica e demanda a consideração dos contextos vinculares e socioculturais nos quais os fenômenos estudados têm lugar. A realização de entrevistas individuais de seis idosos, residentes em zona urbana de uma cidade de interior, organizadas ao redor do Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema, permitiu a produção interpretativa de dois campos de sentido afetivo-emocional: ”Seres Problemáticos” e “Seres Negados”. O quadro geral indica que prevalecem imaginários preconceituosos, apontando para uma questão social e culturalmente relevante que requer transformações tendo em vista a criação de relações mais solidárias e construtivas entre as gerações.
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O presente artigo apresenta anotações históricas sobre as principais condições e elementos envolvidos no processo de instalação, desenvolvimento e consolidação da pós-graduação stricto sensu da Psicologia brasileira. O recorte temporal corresponde ao período entre 1966, ano de criação do primeiro curso de mestrado na área, e 2015, compilando um período de 50 anos. Foi realizada análise documental de material disponível nas páginas eletrônicas de instituições responsáveis pelo setor (CAPES, CNPq, MEC, ANPEPP) e compilados dados estatísticos a partir do Portal GeoCapes, complementados com mapeamento bibliográfico a respeito da temática. A análise deste material resultou na sistematização de quatro momentos distintos: (a) as pré-condições relacionadas à atividade de pesquisa na área e os acontecimentos que orientaram a constituição dos primeiros programas; (b) o desenvolvimento do campo ao longo de 50 anos (1966-2015), com análise dos principais vetores que contribuíram para sua consolidação; (c) o retrato do quadro atual dos programas da área, destacando suas características e lacunas; e (d) reflexões em torno dos principais desafios que o circundam.
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O objetivo do artigo é revisitar um tema que inadequadamente é considerado secundário nos estudos piagetianos, a saber: a memória. Nosso foco será revitalizar textos sobre esta temática produzidos por Jean Piaget e colaboradores, principalmente Barbel Inhelder, como os livros Intelligence et Mémoire e L’image mentale chez l’enfant. Para além de sua importância histórica, estes textos são intelectualmente instigantes de diversas maneiras. Primeiro, eles propõem uma teoria geral da memória, que está coordenada com outros conceitos da epistemologia genética, tais quais: imagem mental e esquemas operativos. Ademais, em nossa hipótese, esses textos são contribuições importantes para os estudos da memória. Assim, este artigo considera que as teses de Piaget são ainda atuais e podem contribuir para o entendimento da memória humana.
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Este artigo estabelece um diálogo entre as ideias de Simondon e de Latour tomando como foco o modo de existência das técnicas. Através do rastreamento de material disponível na rede mundial de computadores por chaves de acesso, foram reunidas publicações dos dois autores e de alguns de seus comentadores a fim de buscar analogias e tensões entre os dois conjuntos de ideias em torno da temática da técnica. O artigo descreve as categorias que emergiram dessa organização. Apresentamos argumentos que justificam retomar hoje as ideias de Simondon, problematizamos os modos de existência e a lógica das preposições segundo os autores convocados por Latour e levantamos alguns conceitos chave na obra de Simondon. Identificamos a herança de Simondon no pensamento de Latour ao longo de todo este estudo e, na última parte, em especial, dedicamo-nos a tecer esse diálogo possível ainda que ficcional entre os autores no que concerne à maneira de conceber não apenas as técnicas como um dos modos de existência, mas na perspectiva de uma pluralidade ontológica preconizada por ambos.
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Este estudo teórico aborda o tema “Hábito” na ciência psicológica nas primeiras décadas do século XX, destacando a apropriação desse tema pela teoria do psicólogo russo Lev S. Vigotski. Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica em textos de Vigotski e em literatura especializada da época, sobre o tema em foco, e se compõe de dois momentos inter-relacionados: primeiramente, identifica em manuais de psicologia e em teorias psicológicas do período, definição, natureza e papel do hábito no comportamento humano. Num segundo momento, analisa o tema na teoria de Vigotski e como esse tema se distingue em sua psicologia. Os dados indicaram que o tema “hábito” é um tópico significativo na teoria histórico-cultural e têm um lugar importante no projeto de psicologia de Vigotski, especialmente em sua explicação sobre educação e desenvolvimento das funções psíquicas superiores.
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Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa de inspiração fenomenológica que buscou compreender a experiência de profissionais da saúde no cuidado a pacientes oncológicos. Foram realizados encontros individuais de natureza dialógica com nove profissionais das áreas de Medicina, Psicologia, Farmácia, Enfermagem, Terapia Ocupacional e Serviço Social que atuam no ambulatório de quimioterapia de um hospital universitário. Após cada encontro a pesquisadora redigiu uma narrativa na qual incluiu elementos significativos da experiência de cada participante, acrescidos de suas próprias impressões. A análise do conjunto de narrativas permitiu concluir que, para além do sofrimento e do desgaste vivenciado pelos profissionais, a experiência de cuidado em Oncologia é também gratificante, contribui para o crescimento pessoal e profissional e implica no reconhecimento da importância de seu papel profissional. Tais elementos fazem com que a atuação nesta área, vista por muitos como desafiadora, seja significada por estes profissionais como uma escolha.
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A Psicologia Social no Brasil passou por transformações relacionadas à reflexão crítica de sua produção, à assunção de nova postura acerca do lugar do conhecimento e ao questionamento do papel dos intelectuais frente à realidade latino-americana. A partir do método fenomenológico, resgatou-se a memória dos atores sociais diante da busca pela identidade da Psicologia Social em São Paulo, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970. Por meio de entrevistas, recuperaram-se os principais autores e as teorias que influenciaram tais reflexões, ao mesmo tempo em que a narrativa pessoal, introduz-nos ao universo das dificuldades e conquistas experimentadas. Mostrou-se recorrente nos relatos a importância de se reavivar o papel daqueles que assumiram o lugar de bandeirantes desse sentir, pensar e agir que se inaugurava. Ademais, como consequência dos movimentos da memória, apresentou-se uma releitura das práticas do psicólogo social, a partir da contemporaneidade, e dos desafios que se impõe ao fazer acadêmico, hoje.
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O objetivo desse trabalho é descrever a intersubjetividade em Gabriel Marcel (1889-1973) como nota característica do ser humano. A reflexão filosófica de Gabriel Marcel se caracteriza por uma “metafísica concreta”. Desde um contexto de crítica ao cientificismo e racionalismo modernos, Gabriel Marcel, a partir do existencialismo e da fenomenologia, afirma que toda reflexão possui uma arché: a existência, ponto de partida e de referência de todo pensar. A partir da questão Quem eu sou? chega-se à percepção da existência como Encarnação: Eu sou meu corpo. Tal expressão é a marca mais genuína de uma experiência indubitável pela qual entro em relação e participação com o mundo e com os outros. A Encarnação é o dado central da metafísica, pois é a consciência de mim no meu corpo, é a mediação entre o eu e o mundo e os outros, e, por isso, perpassada de uma intensa comunhão ontológica - o que, em outras palavras, pode ser dito: intersubjetividade. Como uma espécie de “exigência”, as relações intersubjetivas nos levam à afirmação e ao encontro de um Tu Absoluto.
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Objetiva-se evidenciar e discutir os fundamentos que tornam possível problematizar a questão da corporeidade [Leiblichkeit] a partir dos escritos de Marx. A questão da corporeidade não fora objeto de sistematização nos postulados marxianos. Os “críticos pós-modernos” imputam aos escritos pautados nos postulados marxianos a dificuldade de se confrontar com o estudo do corpo. Nas próprias pesquisas de base marxiana há tendência a rechaçar a questão da corporeidade, classificando-a como desvio relativo à centralidade das questões estruturais de ordem político-econômica. Em Marx, contudo, fundamentações acerca da problemática da corporeidade jazem em íntima relação com as categorias constituintes do ser social. Problematizar a corporeidade com base nos postulados marxianos é concebê-la em relação orgânico-processual com a produtividade humana, com a configuração histórica da sensibilidade e da ação humanas. Intenta-se evidenciar fundamentos para uma abordagem que recoloque a corporeidade no campo das problemáticas referentes ao ser social.
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Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (118)
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Entre 2000 e 2025
(1.725)
- Entre 2000 e 2009 (509)
- Entre 2010 e 2019 (830)
- Entre 2020 e 2025 (386)