A sua pesquisa
Resultados 704 recursos
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Para o filósofo canadense Charles Taylor, o conceito de experiência religiosa foi mal compreendido. Formulada a partir da psicologia de William James, a descrição dessa experiência centrou-se em aspectos individuais em detrimento de suas manifestações coletivas. Segundo Taylor, paira sobre ela uma densa névoa de incompreensões epistemológicas e políticas que obstam resgatar o verdadeiro sentido da experiência religiosa. Ele atribui essas incompreensões à concepção naturalista do comportamento humano, inaugurada com a modernidade, e propõe uma nova maneira de entender a experiência religiosa por meio de uma investigação da formação da identidade moderna. A partir da crise da morte de Deus, a o fim do domínio público da religião e a interiorização e o recuo para a vida privada das experiências religiosas, nossa tese discorre sobre a teoria da subjetividade de Taylor e seu impacto no estudo da experiência religiosa. Composta por quatro artigos, nós apresentamos, no primeiro, os elementos centrais da filosofia da psicologia de Taylor, no contexto do que ele denomina de antropologia filosófica. Essa teoria visa se contrapor à corrente do naturalismo, que, a seu ver, invadiu as ciências humanas e é responsável por uma série de incompreensões no estudo do comportamento humano. No segundo artigo, traçamos a origem dessa corrente, mostrando como ela está entrelaçada com a autocompreensão da modernidade. A seguir, tratamos da leitura de Taylor da psicologia da religião de James. Nesse artigo, mostramos a ligação entre o pensamento de James e o naturalismo e discorremos sobre as críticas de Taylor a ele. Por fim, tratamos da experiência religiosa em Taylor. Mais do que uma experiência centrada no indivíduo, Taylor aponta para toda uma estrutura de compreensão de mundo que atravessa a compreensão da experiência religiosa.
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Esta tese tem como objetivo apresentar a história da separação que a psicóloga e educadora Helena Antipoff entreteve com seu filho único, Daniel, educando-o por meio de cartas semanais entre ela e ele, durante 9 anos, de1929 a 1938. O referencial teórico utilizado para trabalhar essa extensa correspondência executa uma espécie de fenomenologia sugerida por Husserl, acrescida dos cuidados que as críticas de Kant e de Marx postulam para a atividade teórica, levando também em consideração a literatura epistolar dos últimos séculos, como as recentes publicações das cartas entre Claparède e Antipoff e das de Freud a seus filhos. Quanto ao método, depois de uma leitura longitudinal das cerca de 700 cartas, ordenadas cronologicamente, selecionamos 58 de Helena Antipoff, distribuídas em três quadros (da infância, da adolescência e da juventude de Daniel), esquadrinhadas pelos temas tratados para, em seguida, apresentarmos algumas delas. Consideramos que os resultados obtidos oferecem aos estudiosos uma visão geral do conteúdo e da relevância desse acervo para o tratamento das relações de contraponto - a partir da escola - às limitações da família, porque nos remetem ao que de melhor oferecem a filosofia, a psicologia e a pedagogia de todos os tempos para conclusão da tarefa educativa. Sobre esse patamar, ergueu-se um tripé: a criação de uma escola nova, em Beauvallon, França, as cartas semanais e o escotismo, com o verniz da musicalidade. Os golpes de estado no Brasil(1930 e 1937) e a ascensão do nazismo na Europa, envolvem o conteúdo lírico e filosófico das cartas, tornadas testemunho vivo daqueles momentos históricos. Por sua vez, a então recente ação educativa de Antipoff, na Rússia dos primeiros anos da revolução de 1917, revela-se por escrito numa tradução informal de suas dúvidas e convicções. Os insistentes convites ao filho para se juntar a ela no atendimento à juventude encarcerada pelo sistema prisional mineiro sinalizam, naqueles anos de separação, sua inclinação pelos caminhos inclusivos da educação, a tônica de sua obra magistral. À guisa de conclusão, consideramos que nosso esforço trouxe à luz - como um convite - uma opção apaixonada pela arte de viver e pela arte de educar, sugerida naquela separação voluntária entre mãe e filho por quase meio milhar de semanas, unidos pelo laço delicado e íntimo de uma mesma quantidade de cartas mar a mar.
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Esta pesquisa teve como objetivo investigar como ocorre o brincar na faixa etária de cinco e seis anos na escola, foi realizada numa instituição escolar da rede privada do município de São Paulo, tendo como referencial teórico-metodológico a psicogenética walloniana. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, para a qual foi selecionada uma turma de nove alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental I, na faixa etária de 5 e 6 anos, para a observação do brincar e dos momentos destinados para tal na escola, seja dentro ou fora da sala de aula. Quadros e sínteses foram elaborados para auxiliar na análise e discussão das informações. Como procedimento de produção de dados foram utilizados: documentos relativos à escola, especialmente seu Projeto Político-pedagógico, entrevistas não formais com gestores e professores e, principalmente a observação participante; além dos documentos, os dados de observação foram registrados num caderno de campo. Este estudo apontou as articulações entre a dimensão psicológica do brincar e a dimensão pedagógica, revelando que o brincar dirigido, planejado intencionalmente, promove o desenvolvimento da criança em sua totalidade, nas dimensões afetiva, cognitiva e motora, bem como pode propiciar o surgimento de um brincar espontâneo, livre, desde que o professor reconheça a importância do desenvolvimento integral em sua concepção de ensino e de que o brincar é uma condição fundamental para a aprendizagem e o desenvolvimento e que se faz necessário um olhar e uma escuta sensíveis, respeitando os desejos da criança, para que haja uma flexibilidade nesse planejamento, permitindo o brincar em sua plenitude e que a criança se expresse em toda sua inteireza. Esse processo é possível porque os educadores da escola foram e continuam sendo formados para a ação pedagógica fundamentada numa concepção de ser humano e de educação que reconhece a importância do desenvolvimento integral do educando. Mostrou-se, também o corpo como canal de aprendizagem, a dimensão motora integrada com as demais dimensões, afetivas e cognitivas, e que constituem a criança em sua plenitude.
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O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico de artigos nacionais da Análise do Comportamento Aplicada e estratégias para a facilitação do processo de ensino-aprendizagem na Educação Especial no período de 2013 a 2022 como contribuição teórica e prática aos professores, seja na escola especializada ou no Atendimento Educacional Especializado. A primeira etapa, identificação, consistiu na busca dos artigos realizada nos bancos de dados do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Scientific Electronic Library On-line (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo que o protocolo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) foi escolhido para delineamento desta revisão por apresentar um conjunto de diretrizes para a realização de revisões sistemáticas e meta-análises. Dos 28 estudos selecionados, verificou-se, dentre outros aspectos, que a maior parte foi de trabalhos voltados à capacitação de professores; das deficiências e transtornos mais encontrados nas pesquisas o TEA é o mais frequente; as estratégias mais relevantes levantadas foram o ensino dos princípios básicos da Análise do Comportamento e o reforçamento diferencial. Esta revisão indicou contribuições relevantes de estratégias analítico- comportamentais relevantes para a atuação de professores na educação especial.
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Tipo de recurso
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (83)
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Entre 2000 e 2025
(620)
- Entre 2000 e 2009 (190)
- Entre 2010 e 2019 (284)
- Entre 2020 e 2025 (146)
- Desconhecido (1)