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A aplicação da fenomenologia como método de análise e estudo das culturas força à via regressiva que conforma uma arqueologia. A proposição de realizar uma busca das origens (arche) das manifestações culturais emprega os fundamentos fenomenológicos primeiramente elaborados por Edmund Husserl e posteriormente revisitados por Angela Ales Bello. A exemplo do método regressivoe subtrativo da descrição das essências, o artigo contextualiza a proposta da arqueologia fenomenológica das culturas, aponta as principais tendências que influenciaram as definições da fenomenologia, a concepção de consciência em sua dimensão noética e a importância do retorno à materialidade na análise da constituição do mundo da vida, ou seja, sua dimensão hilética. Para compreensão das culturas outras é preciso, como constata Ales Bello, haver subtração da concepção egocentrada de consciência que tende a visualizá-la sempre por uma perspectiva intelectual. Chega-se, então, ao primado da corporeidade para a realização de uma subjetividade que só a partir deste estrato sensório-perceptivo inicial pode se formar e se exercer.
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A trajetória da Revista Psicologia: Ciência e Profissão, do Conselho Federal de Psicologia, é analisada, no contexto das comemorações de seus 25 anos, evidenciando o processo de transformação que a levou a ser avaliada como periódico de nível A pela CAPES, em 2000, acompanhando as transformações teóricas e práticas da Psicologia no Brasil, atingindo, assim, a excelência em seu campo de atuação. Seu percurso é analisado a partir de dados das seguintes partes da revista: capa, contra-capa, editorial, ficha técnica, sumário, seções e temas dos artigos, utilizando como fontes todos os números publicados entre 1979 e 2004 (56 exemplares). Psicologia: Ciência e Profissão revela-nos os psicólogos como profissionais que escutam a sociedade onde vivem, produtores de práticas que têm, cada vez mais, referência nesta sociedade. Nesses 25 anos, a revista registrou a produção de uma nova identidade para a Psicologia brasileira, construída a partir tanto do diálogo com os diversos campos de atuação quanto da produção de outros olhares sobre esses diversos campos, mostrando como a profissão se deslocou de uma posição mais elitista para uma outra comprometida com a ampliação dos espaços de atuação do psicólogo junto a camadas desprivilegiadas da população brasileira, conhecida como de um maior compromisso social.
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Quando nos deparamos com pensadores como Friedrich Nietzsche e William James uma questão se põe: qual a relação da verdade com a vida? Estratégias diferentes na consideração do que é a vida, e o posicionamento da verdade perante esta são postulados. É deste modo que se para James a vida é adaptação constante nos fluxos da experiência, para Nietzsche, vontade de potência, forças múltiplas em busca de afirmativa em busca afirmativa de expansão, e negativa de conservação. A par das diferenças de substrato, a vida é tomada como múltipla, expansiva, e fluida na deriva do tempo. Tendo o ser as características da própria vida, a verdade que pode ser predicada sobre ele não se curva mais à sua cópia adequada, à sua "re-apresentação" (representação) no conhecimento. Aqui, duas estratégias para a consideração da verdade: de um lado se identifica esta exclusivamente à relação de adequação, na busca do Ser Transcendental por ascese, e esta, tal como este Ser, é ficcional e contrária à Vida (estratégia excludente). De outro, pode se tomar a verdade como os efeitos que nossas crenças, o nosso conhecimento se produz na vida. Esta estratégia poderia ser denominada includente ou pragmática em oposição à excludente, ou cética, que depõe a verdade enquanto imutável perante a vida. James seria nitidamente includente. Já quanto a Nietzsche, sua postura oscila; parece falar ora de uma "falsa verdade", oposta à vida, ora de uma verdade ancorada na vida, e não mais no intelecto ou na razão. O objetivo deste trabalho é mostrar os deslocamentos entre as estratégias excludente e includente (pragmática) por parte de Nietzsche.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (1.725)
- Conferência (1)
- Livro (442)
- Seção de livro (1.044)
- Tese (620)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2025
- Entre 2000 e 2009 (1.162)
- Entre 2010 e 2019 (1.751)
- Entre 2020 e 2025 (919)