A sua pesquisa
Resultados 704 recursos
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Esta pesquisa teve como objetivo sistematizar os dados sobre o processo de construção do projeto, montagem e apresentações da peça teatral Morte e Vida Severina (1965), que inaugura o TUCA, Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
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Na historiografia da psicologia, considera-se normalmente que o behaviorismo, enquanto escola psicológica teve seu marco oficial com o artigo de John B. Watson “A psicologia como o behaviorista a vê”, publicado em 1913 na revista Psychological Review. Em 2013, completaram-se 100 anos desde sua publicação. Tal artigo, chamado algumas vezes de “Manifesto Behaviorista”, é amplamente reconhecido pelos manuais de história e introdução a psicologia como um importante veículo de ideias que teriam mudado de maneira rápida e substancial o cenário da psicologia acadêmica, especialmente nos Estados Unidos da América. Contudo, a obra original de Watson e seu respectivo impacto ainda não foram investigadas de maneira ampla e sistemática. Parte da literatura histórica sugere que a proposta de Watson sobre dispensar o uso do método introspectivo e o estudo da consciência não foi aceita de maneira ampla e imediata, deparando-se com críticas e oposições. Além disso, a originalidade de sua proposta foi questionada, sugerindo-se que aquelas ideias já estavam presentes no contexto científico da época, ainda que não amplamente difundidas. O presente trabalho teve o objetivo de analisar bibliometricamente qual foi o impacto do artigo de 1913 em dois dos principais periódicos daquela época, Psychological Review e Journal of Philosophy Psychology & Scientific Methods, durante o período de 1903 a 1923. Palavras-chave relacionadas ao behaviorismo e estruturalismo foram contabilizadas, assim como as citações a Watson e a sua obra. Os dados foram analisados considerando-se o período anterior e posterior à publicação do Manifesto. A frequência do termo ‘behavior’ nos artigos aumentou 50% após 1913, ‘consciousness’ diminuiu 23%. Outros termos também foram mais citados após 1913, como ‘introspect’ (10%), ‘mind’ (4%), ‘control’ (20%), ‘habit’ (17%), ‘instinct’ (6%) e ‘prediction’ (5%). Esses dados mostraram que o termo ‘behavior’ e outros relacionados com uma psicologia objetiva apareceram com mais frequência a partir da publicação do Manifesto e que os termos relacionados ao estruturalismo também se mantiveram frequentes. Dados adicionais mostraram que outras obras de Watson, especificamente os livros publicados em 1914 (Behavior: An introduction) e 1919 (Standpoint), foram citadas mais frequentemente que o Manifesto, sugerindo que essas obras também foram importantes condutores do behaviorismo watsoniano.
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Esta pesquisa tem como objetivo investigar o processo de constituição identitária de professoras de educação infantil que atuam em creche, especificamente aquelas que iniciaram seu trabalho nesse campo como pajens e auxiliares de desenvolvimento infantil e se justifica pelo fato de ainda ser um tema pouco explorado em pesquisas sobre a docência na Educação Infantil de zero a três anos. Trata-se de um estudo qualitativo fundamentado nas concepções da Psicologia Sócio-histórica; adotou-se como procedimento de coleta dos dados a entrevista não-diretiva, com foco na narrativa da história de vida. Fez-se necessário, ainda, além de um estudo bibliográfico, o levantamento dos estudos sobre identidade docente apresentados ao longo da última década no GT07 da ANPED, que concentra estudos sobre a Educação Infantil de zero a seis anos. Foram encontrados 256 trabalhos durante o decênio de 2004-2013, dos quais apenas três contemplam a temática abordada nesta pesquisa. Participaram desta pesquisa três professoras de educação infantil que atuam em creche da rede pública municipal de São Paulo; após a coleta e transcrição das entrevistas concedidas por elas, procedeu-se à análise temática do material. A análise dos resultados obtidos se baseou nos seguintes eixos: a origem humilde e as marcas da infância das educadoras de creche; trajetórias pessoais e de profissionalização e dimensão afetiva da prática pedagógica. Os resultados mostram que os percursos da vida pessoal e profissional e os percursos formativos são elementos constituintes das identidades profissionais das educadoras de creche. Observou-se nas falas das educadoras que o campo da formação inicial e contínua lhes possibilitou desenvolver o sentimento de pertença a um grupo de professores da educação básica. Entretanto, ainda permanece, no âmbito da escola, uma hierarquização, reforçada legalmente, entre os docentes dos diferentes níveis, na qual a professora da educação infantil, sobretudo aquela responsável pelas crianças de zero a três anos, é considerada menos educadora que as demais, reforçando a ideia da prevalência do cuidado em detrimento da educação e o não reconhecimento da indissociabilidade entre essas atividades, independentemente do segmento da educação.
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Tipo de recurso
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (83)
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Entre 2000 e 2025
(620)
- Entre 2000 e 2009 (190)
- Entre 2010 e 2019 (284)
- Entre 2020 e 2025 (146)
- Desconhecido (1)