A sua pesquisa
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Este texto objetiva construir uma narrativa histórica sobre os laboratórios de Análise do Comportamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na década de 1970. A caixa de Skinner foi o principal objeto estudado, por sua centralidade para os referidos laboratórios. A década de 1970 foi escolhida, uma vez que os laboratórios de Análise do Comportamento foram instalados na UFMG, nessa época. A Historiografia foi o método de trabalho, especificamente o campo da História da Psicologia. As fontes utilizadas foram documentos escritos e orais. O principal resultado foi que o laboratório de Análise do Comportamento, a partir de seu uso didático, funcionou como um centralizador de agentes em prol de uma psicologia científica no recém-criado curso de Psicologia da UFMG.
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O presente artigo foi elaborado em virtude da comemoração dos 30 anos da revista Psicologia: Ciência e Profissão, já que no primeiro número, havia um trabalho sobre avaliação psicológica, a mesma temática aqui trabalhada. O objetivo a que se propôs foi resgatar o desenvolvimento da área de avaliação psicológica no Brasil bem como refletir sobre seu momento atual e sobre as necessidades futuras para o aprimoramento das práticas avaliativas, da formação dos psicólogos e da área de conhecimento. A título de finalização, as autoras fazem menção aos preceitos de que progresso científico-tecnológico está relacionado ao desenvolvimento do País, de modo que países mais desenvolvidos tendem a ter melhores condições de avaliação. Especialmente no que respeita a avaliação, espera-se que, em um futuro próximo, os psicólogos a realizem com mais propriedade, que os instrumentos psicológicos tenham as qualidades psicométricas necessárias e que a sociedade a reconheça como uma prática científica.
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Este artigo pretende analisar as interfaces da produção científica feminina no início do século XX com a constituição do espaço psi no Brasil, utilizando para tanto um artigo do periódico católico "A Ordem" e uma tese da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Para sermos mais precisos, nosso recorte temporal situa-se nos primeiros 40 anos do século XX, uma vez que datam desse período os primeiros trabalhos de caráter psicológico escritos por mulheres encontrados por nós, dentre as teses de Medicina e as edições da revista "A Ordem" consultadas. As produções da Medicina e da Igreja Católica foram eleitas como fontes privilegiadas a partir de constatações de uma pesquisa mais ampla, que demonstrou a grande importância que esses discursos – o médico e o religioso – tiveram na construção do campo da psicologia no Brasil.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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A prostituição infanto-juvenil tornou-se um fenômeno independente da adulta nos idos de 1990, tanto em nível nacional quanto internacional. Percebida sob os signos da gravidade e da urgência, suscitou denúncias, intervenções e saberes especializados. Na busca por compreender as condições de surgimento desses novos discursos, seus fundamentos e perspectivas hegemônicas acerca da prostituição infanto-juvenil, a presente dissertação percorre quatro etapas. Inicialmente, elabora uma genealogia das três principais fontes brasileiras sobre a exploração sexual na década de mil novecentos e noventa: documentos do CECRIA, a série de reportagens Meninas Escravizadas da Folha de S. Paulo e a CPI da Prostituição Infantil de 1993. Sob inspiração foucaultiana, elabora nova genealogia, agora sobre o sexo, em sua relação com o cristianismo, o direito e as ciências humanas e médicas. Visando a perceber novos olhares sobre a prostituição infanto-juvenil, em seguida ouve prostitutas adultas, uma militante dos direitos das prostitutas e também adolescentes envolvidas com o mercado sexual. A última etapa, de feições ensaísticas, constitui uma tentativa de vislumbrar possibilidades para uma sexualidade mais livre e de apontar trajetórias mais interessantes para a prostituição adulta e infanto-juvenil.
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O livro se propõe a entender um pouco mais do universo que cerca os pais que possuem filhos com deficiência. Os pais surgiram sempre como coadjuvantes no cuidado com os filhos, de tal forma que o trabalho procura focalizar suas rotinas, seu dia a dia, seu trabalho e atribuições.Utilizo-me de vários autores para olhar um pouco, não apenas para os pais, mas, também, para a família que possui uma pessoa com deficiência. O trabalho tem como objetivo considerar que eles – pais – são protagonistas de uma nova emergência: a da sua inclusão no processo de integração das pessoas com deficiência, vale dizer que são partes integrantes deste movimento, que pressupõe a elaboração de políticas públicas e de assistência que os favoreçam e os promovam igualmente em suas contribuições e inserções sociais.
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A volume in Advances in Cultural Psychology Series Editor: Jaan Valsiner, Clark University This book covers the results of investigation of social realities and their public representation in Brazilian poor communities, with a particular emphasis on the use of cultural tools to survive and create psychological and social novelty under conditions of severe poverty. A relevant part of it brings together the multi-faceted evidence of a decade of research concentrated in two particular low-income areas in the city of Salvador da Bahia, Brazil. Other studies conducted in other Brazilian areas and in Cali, Colombia are included. In contrast to most representations of poverty in the social sciences which create a "calamity story" of the lives of poor people, the coverage in this book is meant to balance the focus on harsh realities with the cultural-psychological resiliency of individuals and families under poverty.
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Evidenciam-se contribuições dos fenomenólogos Stein e Wojtyla quanto à constituição da pessoa em ação. Analisando vivências, Stein sistematiza dinâmica da motivação: a pessoa volta-se intencionalmente para objeto apreendendo conteúdo de sentido para agir com liberdade a partir da correspondência entre provocações razoáveis indicadas pelo objeto e exigências constitutivas de si. Wojtyla analisa dinamismo da ação que revela e realiza a pessoa. Toda realização contém auto-realização por mobilizar a pessoa inteira a partir do seu centro, constituindo-se dever moral porque toca na verdade de si. Delineia-se percurso da experiência da ação pela apreensão da estrutura pessoal realizada em ato (Stein) e pela ação auto-realizadora reveladora dessa estrutura (Wojtyla). A novidade deste percurso consiste em: valorizar análise vivencial como caminho descritivo da subjetividade; evidenciar ação enquanto reveladora e constituinte da pessoa; reconhecer que o ser pessoa emerge de elaboração coincidente com o núcleo pessoal, capaz de formá-lo em sua unidade e totalidade.
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Esta pesquisa objetivou averiguar a possível existência de uma concepção de emoção intrínseca aos sentidos das águas na umbanda. Para tanto, examinou-se o simbolismo das águas presente em letras de músicas rituais da umbanda (pontos cantados). Foram coletados aproximadamente 1200 pontos e selecionados 155 que aludem à água. Averiguaram-se correlações entre qualidades de água e elementos significantes correlatos (rio, mar, cachoeira, areia, barco etc.) e os seus significados expressos no contexto das letras. As categorias de significados das águas encontradas foram: maternidade, segredo, nutriência, luz, batismo, vida e morte, balanço, limpeza e variações e nuances do tônus afetivo. Nos pontos, estes sentidos são fluidos e permeiam uns aos outros. Conclui-se que na umbanda o simbolismo das águas comporta uma concepção que lhe é peculiar de emoções, porém permeada de nuances de sentido que ultrapassam o âmbito psicológico e assumem conotações éticas e ontológicas.
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Este artigo tem por objetivo discutir as idéias de Martin Buber acerca da educação e do papel do educador em sua correlação com tempos de crise. O diálogo, a partir de uma interface entre a sociologia, a teologia e a filosofia, ocorre estimulado por dois temas fundamentais: a dor da barbárie e a esperança. Trabalhar com uma educação voltada para o diálogo e para a construção de uma cultura de paz e solidariedade em tempos sombrios e vazios de sentido como os nossos significa, antes de tudo, perceber a tensão entre esses dois eixos que envolvem a vida dos homens na sociedade atual. A perspectiva buberiana acerca da tarefa de educar vem, sem dúvida, levantar algumas questões fundamentais que remetem não só às exigências da condição de educador, mas às possibilidades de educar em meio ao caos e à violência deste século.
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Entre 2000 e 2025
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