A sua pesquisa
Resultados 33 recursos
-
We imagine the future of cognitive science by first considering its past, which shows remarkable transformation from a field that, although interdisciplinary, was initially marked by a narrow set of assumptions concerning its subject matter. In the last decades, multiple alternative frameworks with radically different ontological and epistemic commitments (e.g., situated cognition, embodied cognition, extended mind) found broad support. We address the question of how to understand these changes, noting as logical alternatives that (1) newer approaches are not properly cognitive; (2) that newer approaches are cognitive but not science; and (3) that cognitive science has become pluralistic. We endorse the third position and venture to guess that the future of cognitive science is also pluralistic. We are left, however, with the question of what this means. After noting the polysemous nature of the term “pluralism”, we attempt to add clarity by distinguishing three forms: ontological, epistemic, and ethical. We then consider what each form might imply for the future of cognitive science.Keywords: Cognitive Science; Pluralism; Relativism; History of Science; Philosophy of Science Il futuro della scienza cognitiva è pluralista, ma che vuol dire?Riassunto: Pensiamo al futuro della scienza cognitiva in primo luogo considerando il suo passato, il quale è notevolmente cambiato rispetto al presente. Per quanto si proponesse come un campo di studi interdisciplinari, la scienza cognitiva delle origini era caratterizzata da un insieme ristretto di assunzioni riguardanti il proprio oggetto. Negli ultimi decenni hanno trovato supporto diverse cornici teoriche in reciproca competizione e con impegni ontologici ed epistemologici radicalmente differenti (si pensi, per esempio, alla cognizione situata, alla cognizione incarnata, alla mente estesa). Proveremo a dare risposta alla domanda su come intendere questi cambiamenti, prendendo atto che ci troviamo di fronte a una serie di posizioni che sono logicamente alternative fra loro: (1) gli approcci più recenti non sono propriamente cognitivi; (2) oppure che gli approcci più recenti sono cognitivi, ma non scientifici; (3) la scienza cognitiva è diventata pluralista. Noi crediamo che la terza posizione sia corretta e scommettiamo su un futuro della scienza cognitiva che sia anche pluralista. Resta aperto, tuttavia, il problema di cosa questo significhi. Dopo aver preso atto della natura polisemica del termine “pluralismo”, cercheremo di far chiarezza distinguendo tre forme di pluralismo: ontologico, epistemico, ed etico. Considereremo quindi ciò che ciascuna può comportare per il futuro della scienza cognitiva.Parole chiave: Scienza cognitiva; Pluralismo; Relativismo; Storia della scienza; Filosofia della scienza
-
Desde o século XIII, a obra de Tomás de Aquino tem suscitado muitos debates entre filósofos e teólogos. São poucos os psicólogos, contudo, que veem aí alguma relevância para a psicologia contemporânea, embora o pensamento do Aquinate contenha profundas reflexões sobre aspectos da natureza humana que ainda desafiam nossa compreensão. Partindo do pressuposto de que o pensamento medieval pode lançar luz sobre alguns debates psicológicos contemporâneos, o objetivo do presente artigo é duplo: primeiro, queremos mostrar que há uma psicologia genuína em Tomás de Aquino, entendida como scientia de anima; segundo, vamos ilustrar nossa tese por meio da análise de um de seus conceitos centrais, a saber, a vontade. Nossa análise ficará restrita ao âmbito da Suma de Teologia, embora apareçam também algumas menções a outros escritos em que o tópico aparece. Ao final, vamos discutir as implicações desse conceito para a psicologia de Aquino, algumas limitações da presente investigação e possíveis caminhos futuros.
-
William James made many references to pluralism throughout his career. Interestingly, many contemporary psychologists also discuss pluralism and indeed call for pluralism as a corrective to the discipline's philosophical and methodological foundations. Yet, pluralism and the purposes to which it is applied are understood in a variety of ways, and the relation of contemporary pluralism to the pluralism(s) of William James is uncertain. This book offers conceptual clarification in both contexts, first distinguishing diverse senses of pluralism in psychology and then systematically examining different forms of pluralism across the writings of James. A comparison of meanings and analysis of implications follows, aimed at illuminating what is at stake in ongoing calls for pluralism in psychology.
-
William James, Carl Stumpf - Correspondence (1882-1910), edited by Riccardo Martinelli. Berlin: de Gruyter, 2020
-
A ausência de reflexão acerca das condições que envolvem o ato de conhecer e narrar a história da psicologia acaba gerando uma profusão de histórias mal contadas, distorcidas, enviesadas e simplificadas, que reforçam um certo tipo de automatismo na produção historiográfica. Partindo das noções de pluralismo e intertextualidade, tal como apresentadas em dois textos do Prof. Abib, o objetivo do presente artigo é discutir algumas dessas condições do trabalho historiográfico em psicologia. Às duas noções já aludidas, acrescentamos o caráter inexorável da seletividade do historiador e suas implicações. Argumentamos que tal reflexão pode despertar a autoconsciência do historiador da psicologia e, portanto, contribuir para a diminuição daquele automatismo. Assim, estaremos em condições de defender uma perspectiva mais crítica para a historiografia da psicologia.
-
Este artigo alinha-se com estudos anteriores que avaliam o impacto da obra de J. B. Watson no início do século XX, mas busca superar certos impasses metodológicos que poderiam limitar a interpretação de seus dados, como a ausência de parâmetros comparativos. Com este objetivo, citações de Watson foram comparadas com citações de outros oito relevantes psicólogos, em oito periódicos, na década entre 1924 e 1933. Os resultados desta análise bibliométrica são comparados com dados de estudos pregressos, de modo a complementar, corroborar ou contestar suas conclusões. No período examinado, ainda se observa uma tendência de ampliação do impacto da obra de Watson já verificada ao longo da década imediatamente posterior à publicação do Manifesto Behaviorista (1913). O impacto de Watson continua próximo ao de Dewey e de Titchener, já supera o de Thorndike, segue maior em comparação com Angell, Carr, Cattell e Hall, mas ainda distante em relação a James.
-
Edward Bradford Titchener (1867 - 1927) ocupou um lugar de destaque no desenvolvimento da psicologia científica no início do século XX. Sua formação clássica (língua, literatura e filosofia grega e latina), aliada a um profundo interesse pelo desenvolvimento das ciências da natureza, permitiu que ele desenvolvesse um modelo de psicologia voltado para a pesquisa experimental em constante diálogo com as reflexões teórico-conceituais. Seu sistema psicológico ficou conhecido como psicologia estrutural ou estruturalismo, e muito contribuiu para consolidar o laboratório como elemento central na produção de conhecimento psicológico. Ademais, Titchener atuou como editor de importantes periódicos da área e traduziu obras psicológicas de influentes autores alemães. Todos esses esforços para divulgar os avanços da área e consolidar seu estatuto científico como equivalente ao das outras ciências fundamentais ajudaram a configurar a psicologia experimental nas universidades norte-americanas e serviram de ponto de partida para o debate sobre temas ainda hoje em disputa, como a polêmica do pensamento sem imagem e a confiabilidade da introspecção como método de investigação. Os textos traduzidos representam fases distintas do pensamento de Titchener e ilustram sua preocupação constante com a questão dos fundamentos da psicologia, especialmente no que diz respeito às confusões conceituais e às especificidades do método.
-
According to many authors, we live in a post-truth era, to the extent that truth has become subordinated to politics. This has implications not only to political debates, but also to science, technology, and common sense thinking. In this paper, I claim that William James’s conception of truth may shed new light on the contemporary post-truth debate. First, I will present the essential elements of James’s initial position. Then, I will discuss some of his amendments to clarify and improve his theory to avoid misunderstandings. Finally, I will address his potential contributions to the contemporary post-truth debate, and consider whether there are special implications for psychology.
-
In this interview with historian of psychology Saulo de Freitas Araujo, we discuss the aims, challenges, and functions of a new book series in which classic psychological works are translated into Portuguese. The interview highlights the importance of the accessibility of primary source documents to psychology education.
-
To clarify the historical origins of theoretical and methodological problems faced by Argentinian psychology today, this article describes the philosophical and epistemological ideas held by psychoanalytically oriented professors and transmitted to undergraduate students during the institutionalization and professionalization of psychology at Argentinian universities between 1962 and 1983. Drawing from primary sources such as official publications and undergraduate syllabi, we analyze the systematic and normative perspective of those psychoanalysts on issues such as the nature of science, the scientific method, and the legitimate ways to do research. We argue that the philosophical approach they defended within psychology programs was markedly relativistic, solipsistic, and often recursive, leading them to conceive of psychoanalysis both as a meta‐theory and a self‐sufficient science. The fact that this “theory‐laden” philosophy of science was gradually adopted by psychology graduates (or undergraduates) throughout their education could thus help explain several epistemological beliefs currently held by a majority of Argentinian psychologists.
-
Entre psicólogos, filósofos e historiadores não há consenso sobre o início da psicologia como ciência. Muitas vezes, parece haver nesses debates uma confusão entre o nome "psicologia" e a coisa por ele designada. Neste caso, a questão central é saber se a existência da coisa depende ou não do nome. Nosso objetivo é mostrar a insuficiência do nome "psicologia" para designar a coisa. Mais especificamente, defendemos a existência da coisa muito antes do surgimento do nome. Inicialmente, analisamos as investigações sobre a psykhé na tradição grega. Em seguida, abordamos a constituição de uma ciência da alma entre a Idade Média Tardia e o início do período moderno. Acompanhamos também o surgimento do nome "psicologia" e as distintas coisas por ele nomeadas até o estabelecimento do projeto de uma ciência psicológica em Christian Wolff e suas consequências. Finalmente, discutimos as implicações de nossa investigação para o debate sobre as origens da psicologia como ciência.
-
Wilhelm Maximilian Wundt (b. 1832―d. 1920) was a central figure in German culture between the second half of the 19th century and the first two decades of the 20th century. Coming from a medical and neurophysiological background with a PhD in medicine, Wundt shifted his interest toward psychological and philosophical questions, becoming full professor of philosophy: first, at the University of Zurich in 1874; then, at the University of Leipzig in 1875. In the early 21st century, he is known worldwide as one of the founders of scientific psychology. In Leipzig, he founded in 1879 the Psychological Laboratory, which later became the first psychological institute in the world. Moreover, he founded the first journal for experimental psychology, which he called Philosophische Studien (Philosophical Studies), later Psychologische Studien (Psychological Studies). In so doing, he created the first international training center for psychologists, attracting to Leipzig students from all over the world. Wundt had a significant impact upon the development of scientific psychology in many countries, not least in the United States, where his former students founded psychological laboratories inspired by the Leipzig model. Apart from his contributions to psychology, Wundt also developed a philosophical system that is crucial to understanding his psychological program and methodology, but which has not received due attention among psychologists. Wundt’s writings have been published in different, mostly enlarged editions throughout his career. The great majority of these volumes have not yet been translated into English, and the same holds true for much of the relevant research literature.
-
Johann Friedrich Schreiber – Elementorum medicinae physico-mathematicorum, Tomus I. In R. Theis, W. Schneiders, J.-P. Paccioni, & S. Carboncini (Eds.), Christian Wolff’s Gesammelte Werke, III. Abteilung, Band 162. Hildesheim: Georg Olms, 2021.
Explorar
Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (19)
- Livro (2)
- Seção de livro (12)