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This book reassesses the seminal work of Wilhelm Wundt by discussing the history and philosophy of psychology. It traces the pioneering theorist’s intellectual development and the evolution of psychology throughout his career. The author draws on little-known sources to situate psychological concepts in Wundt’s philosophical thought and address common myths and misconceptions relating to Wundt’s ideas. The ideas presented in this book show why Wundt’s work remains relevant in this era of ongoing mind/brain debate and interest continues in the links between psychology and philosophy. Featured topics include: *Theoretical and philosophical foundations of Wundt’s early work in scientific psychology. *Wundt’s conception of scientific philosophy in relation to his theory of knowledge. *The epistemological dimensions of Wundt’s final project in scientific psychology. Wundt and the Philosophical Foundations of Psychology is a valuable resource for researchers, professors, and graduate students in cognitive and related psychology and philosophy disciplines.
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A psicologia atravessa uma profunda crise de identidade. No Brasil, essa situação parece ser ainda mais grave, uma vez que os cursos de graduação tendem a supervalorizar a prática e negligenciar os fundamentos básicos da psicologia. Com isso, cria-se um distanciamento e uma certa tensão entre a ciência e a profissão, perniciosa para a formação profissional do psicólogo. O objetivo do presente trabalho foi investigar a influência do pensamento de Popper na psicologia brasileira, através da análise dos artigos publicados, entre 1986 e 1995, nos Arquivos Brasileiros de Psicologia e na Psicologia: Teoria e Pesquisa. Entre os principais achados constatou-se um número muito reduzido de artigos com referências a Popper, uma citação superficial de sua obra e uma ausência de discussões sobre as implicações concretas de sua filosofia da ciência para a psicologia. Esses resultados parecem corroborar a hipótese de que há uma carência de discussões metacientíficas na psicologia brasileira.
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A suspeita de que a linguagem pode tornar-se um obstáculo ao conhecimento humano não é um acontecimento novo na história do pensamento ocidental. Estendendo essa suspeita à psicologia, coloca-se a seguinte questão: a psicologia dispõe de uma linguagem que garanta sua identidade entre as demais ciências? Ao se formular tal questão, vai-se de encontro a um dos problemas centrais da ciência cognitiva contemporânea, que diz respeito ao lugar da folk psychology - o conjunto de termos habitualmente utilizado pelo senso comum para descrever, explicar, predizer e avaliar as atitudes e o comportamento das pessoas - no desenvolvimento de uma ciência da mente. É possível detectar três posições divergentes: o realismo de Fodor, o eliminativismo de Churchland e o instrumentalismo de Dennett. Após uma análise dessas perspectivas, conclui-se que os autores baseiam suas discussões em uma concepção muito restrita da folk psychology e cometem aquilo que chamamos de "o equívoco ontológico".
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Um dos principais problemas que a psicologia enfrenta diz respeito à definição do seu objeto. Como ainda não há uma resposta definitiva a essa questão, a psicologia tem sua autonomia e identidade constantemente ameaçadas pelas freqüentes propostas de explicação dos fenômenos psicológicos através da neurociência. Nesse sentido, um dos programas de pesquisa mais influentes no debate contemporâneo é o materialismo eliminativo, defendido sobretudo pelos Churchlands. Sua tese central afirma que a nossa concepção tradicional dos fenômenos psicológicos (folk psychology) constitui uma teoria defeituosa e radicalmente falsa, que precisa ser substituída por uma nova teoria baseada na neurociência. Entretanto, antes que o materialismo eliminativo se imponha como horizonte teórico para a psicologia, alguns obstáculos metodológicos precisam ser superados. O objetivo do presente artigo é discutir alguns desses obstáculos, especialmente o que nós chamamos de “o paradoxo da eliminação”, que nos parece insuperável.
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O artigo analisa a obra inicial de Wundt, com o objetivo de mostrar a importância dessa fase para uma adequada compreensão do pensamento desse autor. São apresentados os fundamentos de seu projeto de psicologia, assim como suas principais teorias psicológicas. Destacam-se as questões da continuidade ou da ruptura do pensamento de Wundt, tendo em vista as alterações que ele posteriormente efetuou em seu sistema. Sugerem-se alguns problemas para investigação futura, assim como possíveis correções em certas interpretações atuais, tanto de sua filosofia quanto de sua psicologia. Conclui-se que, na interpretação de sua obra, há enorme lacuna a ser preenchida pela historiografia da psicologia.
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Os cognitivistas têm assumido que as críticas de Chomsky ao Verbal Behavior refutaram definitivamente a proposta skinneriana. No entanto, mesmo com mais de dez anos de atraso, as réplicas behavioristas à resenha de Chomsky começaram a aparecer. O presente trabalho faz uma revisão desse debate tendo como foco o possível caráter definitivo das críticas de Chomsky. A partir deste ponto de vista, conclui-se que nenhuma das críticas de Chomsky ao tratamento skinneriano do comportamento verbal é definitiva. Porém, algumas observações de Chomsky ainda podem oferecer desafios, como a questão da tautologia na lei do condicionamento operante e a crítica ao abandono do conceito de referência.
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The body-mind problem has been a central and permanent problem not only in the history of psychology but in all the sciences that deal with so-called mental processes. With progress in the neurosciences in the past decades, there is a contemporary trend towards the solution of the problem through brain research. The aim of this study is demonstrate that: (a) the current trend shows a form of naïve materialism, similar to 19th century, “naïve materialism”; and (b) Wilhelm Wundt’s antimaterialist position offers an alternative to naïve materialism which shows to be more plausible.
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Este trabalho tem como objetivo inicial uma discussão histórica (embasada no movimento da Nova História e da genealogia foucaultiana) em relação ao surgimento da psicologia do desenvolvimento. Em seguida, é proposta a hipótese de que este campo da psicologia tem como sua condição um duplo movimento: a) no século XVI, o surgimento da escola religiosa, da família como objeto de políticas de saúde e de uma experiência de infância como idade da inocência; b) no século XIX, a emergência de novas tecnologias de governo liberais, da escola laica e de uma imagem da infância calcada na evolução. Finalmente, é caracterizado o movimento de consolidação da psicologia do desenvolvimento, favorecido principalmente pelo funcionalismo norte-americano (articulado ao movimento da Escola Nova) e pelo sucesso dos testes mentais.
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As afirmações de Kant sobre o lugar e os limites da psicologia empírica em relação ao conhecimento filosófico são bastante conhecidas e têm sido abundantemente relatadas na literatura secundária. Esta última, no entanto, tem se concentrado principalmente no período crítico, deixando em aberto algumas questões importantes para a compreensão do pensamento kantiano. Nesse sentido, é preciso esclarecer de forma mais consistente a gradual modificação que a psicologia empírica foi sofrendo no pensamento de Kant, desde sua filiação inicial à metafísica, nos moldes de C. Wolff (1679-1754) e seu discípulo A. Baumgarten (1714-1762), até a sua completa dissolução como parte da antropologia pragmática. O objetivo do presente trabalho é apresentar os primeiros resultados de uma pesquisa mais abrangente, que indicam semelhanças e diferenças na concepção de psicologia empírica entre Wolff e Kant em seu período pré-crítico. Serão enfatizados aqui tanto o conceito de psicologia empírica como suas possíveis contribuições para a metafísica. Por fim, será discutida a questão da continuidade ou ruptura desta concepção pré-crítica em relação à primeira edição da Crítica da Razão Pura.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (72)
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- Seção de livro (82)
- Tese (2)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (2)
- Entre 2000 e 2025 (162)