A sua pesquisa
Resultados 9 recursos
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Recentemente tem sido objeto de pesquisa historiográfica a análise do movimento de certas teorias psicológicas, que, tendo sido desenvolvidas em determinados locais, viajam para outras regiões, resultando em uma transformação influenciada pela especificidade local. Nesse sentido, o objetivo central deste estudo é analisar as dinâmicas de produção e recepção dos conceitos de controle e contracontrole social tomando como duas unidades de análise as propostas de James G. Holland e de Celso Pereira de Sá. Os resultados sugerem que: (1) os construtos foram concebidos em um contexto de luta de Direitos Civis nos Estados Unidos da América, compondo um cenário de destaque ao compromisso político; (2) os conceitos foram utilizados como ferramenta de uso prático na análise da realidade brasileira com o intuito de popularizar as tecnologias da ciência comportamental; e (3) as obras de Celso Pereira de Sá podem constituir-se um ponto de interface entre o comportamentalismo radical de Skinner e a Psicologia Social
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Esta proposta se caracteriza como uma pesquisa histórico-conceitual que objetivou identificar as produções de Celso Pereira de Sá vinculadas à Análise do Comportamento e interpretar as redes conceituais e filosóficas contidas nestes trabalhos, relacionando-as com elementos historiográficos de sua atividade intelectual entre 1970 a 1990. O percurso metodológico foi organizado em duas dimensões; uma historiográfica a qual se utilizou da análise documental e outra conceitual a qual se utilizou do software Iramuteq e de apropriações de estratégias do Procedimento de Interpretação Contextual de Texto (PICT). Encontramos um autor refletindo sobre o papel do intelectual e da produção de conhecimento científico para a resolução de problemas sociais eminentemente brasileiros. Sá investiu na educação política popular no qual a população teria ela própria condições de produzir conhecimento sobre sua realidade e nela intervir. Seu conceito de comportamento baseia-se no entendimento de que o sujeito é necessariamente um ser histórico, social e verbal. Além disso, o conceito de contracontrole social indica uma transformação na sociedade, salientando o papel do comportamento verbal como veículo potencializador na mobilização para a transformação social.
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O objetivo desta investigação foi descrever e analisar aspectos da história da Terapia Comportamental, a partir dos excertos de sua recepção, no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980. Particularmente, foca-se na sua recepção em Belo Horizonte, a partir da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As fontes utilizadas foram textuais—traduções, em português brasileiro, de livros de A. A. Lazarus e J. Wolpe—e orais—comunicações pessoais de atores vinculados à tradução das obras em questão e ao desenvolvimento de práticas psicoterápicas comportamentais no país à época. Os resultados sugerem a coexistência de duas formas de recepção por partes dos brasileiros: (1) Uma com pouca preocupação em se afiliar a um tipo específico de terapia comportamental e, (2) outra, compromissada com a terapia analítico- -comportamental e com a aplicabilidade de suas postulações na esfera clínica. Assim, ao final, nota-se um cenário idiossincrático da apropriação de tal conceito no país, o que pode ajudar na compreensão de certas questões históricas da conformação das terapias comportamentais.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (4)
- Seção de livro (3)
- Tese (2)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2025
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Entre 2010 e 2019
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- 2019 (1)
- Entre 2020 e 2025 (8)
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Entre 2010 e 2019
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