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O artigo analisa a recepção da obra de Alfred Binet e a introdução dos testes de inteligência no Brasil, nas primeiras décadas do século XX. São focalizados autores que, no diálogo com a obra do psicólogo francês, produziram críticas à interpretação das medidas da inteligência no sistema educacional, ou enfrentaram resistências para o uso dos testes nas escolas. Destacam-se três autores: Manoel Bomfim, diretor do Pedagogium/RJ, responsável pela introdução da obra de Binet no Brasil; Maria Lacerda de Moura, líder anarquista e professora da Escola Normal de Barbacena; e Helena Antipoff, psicóloga russa que propôs o conceito de ‘inteligência civilizada’ para descrever o efeito da cultura nos resultados dos testes realizados com crianças de escolas mineiras nos anos de 1930.
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Este trabalho visa a apresentar uma prática formativa desenvolvida com alunos matriculados na disciplina Psicologia da Educação, oferecida para os cursos de Licenciatura ministrados na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE-UFMG). O objetivo do trabalho foi o de favorecer aos alunos - futuros professores - o estabelecimento de relações entre os conteúdos teóricos desenvolvidos na disciplina e a realidade que se apresenta a partir do convívio com um adolescente. Foi empregada a técnica do estudo de caso instrumental, utilizando-se para isso de diversas fontes na coleta dos dados. A partir de dados recolhidos em discussões desenvolvidas em sala de aula e dos relatórios de avaliação final realizados pelos alunos, chegou-se à conclusão de que o trabalho contribuiu de forma significativa para o entendimento das teorias estudadas num contexto de integração e articulação com a vida cotidiana.
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Este trabalho tem o objetivo de analisar a educação dos corpos infantis na revista Pais & Filhos, buscando compreender que ideal de infância é legitimado pela mesma. Investiga as representações sociais dos corpos infantis no período de 1968 a 1977, quando a publicação se considerava "a revista mensal da família moderna", utilizando a teoria das representações sociais como principal referencial. Os resultados apontam para representações dos corpos infantis objetivadas pela imagem da fábrica moderna, marcados por um ideal de beleza, e classificados através da oposição entre saúde e doença e entre normalidade e anormalidade.
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Este artigo traz parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado que tratou da relação entre infância e desenvolvimento a partir da análise das representações sociais da infância na revista Pais & Filhos. A revista é pensada como um meio de tornar acessíveis às famílias os conhecimentos advindos de ciências que têm como objeto de estudo a criança, haja vista que apresenta discursos de diversos especialistas, principalmente os vinculados à medicina e à psicologia. O trabalho objetiva analisar as representações sobre desenvolvimento infantil presentes na revista e a sua legitimação por meio do discurso dos especialistas. Considera a presença e a legitimidade dos diferentes discursos nessa publicação: dos especialistas, dos pais e das crianças e trata do tema do desenvolvimento, um dos pilares das representações da infância na Pais & Filhos. Por fim, discute os resultados, enfocando o tema da infância como objeto de especialistas, a partir de uma racionalidade moderna.
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This article discusses the Federal University of Minas Gerais (UFMG) Archives of the history of psychology in Brazil. The Archives were originally established in 1997, in the Helena Antipoff Room at the Central Library of the UFMG. The team responsible for today’s archive operations has grown to include psychology and education archival specialists, as well as personnel trained in conservation and restoration techniques and consultants who provide advice on the organization of the material. As psychology in Brazil is profoundly related to the history of education, above all to the history of educational thinking and the systems of teaching, the collections also constitute material of interest to education historians. Thus, in institutional terms, the UFMG Archives of the History of Psychology in Brazil are connected both to the postgraduate programs in psychology, “History of Psychology and Sociocultural Context,” and education, “Psychology, Psychoanalysis and Education,” at the UFMG.
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The evolution of the historiography of psychology in Brazil is surveyed, to describe how the field has evolved from the seminal works of the pioneer, mostly self-taught, psychologists, to the now professional historians working from a variety of theoretical models and methods of inquiry. The first accounts of the history of psychology written by Brazilians and by foreigners are surveyed, as well as the recent works made by researchers linked to the Work Group on the History of Psychology of the Brazilian Association of Research and Graduate Education in Psychology and published in periodicals such as Memorandum and Mnemosine. The present historiography focuses mainly the relationship of psychological knowledge to specific social and cultural conditions, emphasizing themes such as women's participation in the construction of the field, the development of psychology as a science and as a profession in education and health, and the development of psychology as an expression of Brazilian culture and of the experience of resistance of local communities to domination. To reveal this process of identity construction, a cultural historiography is an important tool, coupled with methodological pluralism.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (58)
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- Tese (2)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (33)
- Entre 2000 e 2025 (114)