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Resultados 109 recursos
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Este artigo tem a finalidade de expor o percurso histórico da Psicologia no Brasil na perspectiva da tridimensionalidade do tempo, entendendo que a apreensão de sua concreticidade implica a compreensão do passado, que estrutura o presente e se projeta para o futuro. A compreensão da historicidade da Psicologia no Brasil como construção social, neste texto, tem como foco a análise das contradições que estiveram presentes nos diversos períodos, como condição para a compreensão das possibilidades de superação que permitiram saltos de qualidade no desenvolvimento da Psicologia, quer como conhecimento, quer como prática. Serão apresentadas, para cada período da história da Psicologia no Brasil, uma breve descrição de suas características e a análise de algumas produções, sejam elas teóricas, sejam práticas, que revelam suas contradições, sobretudo o confronto das concepções coexistentes em um mesmo tempo histórico, que demonstram o processo constitutivo dos saberes psicológicos e da Psicologia no Brasil a partir de distintos posicionamentos sociopolíticos e epistemológicos. Busca-se contribuir para a compreensão da constituição da Psicologia no Brasil a partir da dinâmica engendrada pelas e nas contradições históricas dessa área do saber, entendida como construção eminentemente social.
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O presente artigo objetiva apresentar dados sobre como as professoras e as alunas se recordam e interpretam o IEEP em seus vários aspectos. O referencial teórico-metodológico está assentado nos estudos de Bosi. Foi realizada, primeiramente, uma pesquisa documental, com a finalidade de ancorar as narrativas dos sujeitos, professoras e alunas do IEEP; em seguida, foram coletados os dados sobre como as professoras se recordam e interpretam o IEEP em seus vários aspectos, a partir de entrevistas semiestruturadas. Os resultados demonstram que o IEEP era um espaço de estudo, que visava garantir rigorosamente a aprendizagem dos conteúdos, mas também era um espaço alegre de convívio. È importante destacar que as entrevistadas se mostram saudosas do clima educacional do IEEP posto que a escola proporcionou a elas formação de qualidade, que lhes permitiu ingressar no mercado de trabalho com condições de bem exercê-la, bem como proporcionou conteúdos articulados com a prática, lazer, inserção cultural e amizades, enfim, uma formação completa, tão propalada nas teorias educacionais em voga.
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Tomando como referência “Vida de uma família judia e outros escritos autobiográficos” (2018), de Edith Stein (1891-1942), objetiva-se subsidiar a leitura integral dos escritos autobiográficos da autora. Vida e obra estão intrinsecamente ligadas e complementam-se para compreender seu pensamento. Stein iniciou tais escritos no emblemático 1933, na Alemanha, contrapondo-se à visão preconceituosa e caricatural disseminada pelo nazismo. O método aqui utilizado foi a narrativa de história de vida, buscando-se o fio condutor que dá sentido aos acontecimentos. Notamos que as vivências narradas por Stein vão forjando sua personalidade, conduzindo-a por caminhos não planejados, mas livremente assumidos, até suas últimas consequências.
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A pesquisa histórica sobre Psicologia Educacional e Escolar no Brasil ainda é insipiente ante a historiografia de outros campos do conhecimento psicológico. Abordagens biográficas, por exemplo, são ainda mais escassas. A fim de contribuir para suprir a lacuna, este artigo apresenta elementos históricos da trajetória de Eulália Henriques Maimone: professora, pioneira e protagonista na área de Psicologia Educacional e Escolar em Minas Gerais (Triângulo Mineiro), com seu trabalho na Universidade Federal de Uberlândia. O estudo recorreu à entrevista do tipo "história de vida" - própria da metodologia da História Oral. A entrevistada foi a primeira formadora de psicólogos em Psicologia Educacional e Escolar, além de fundar a representação estadual da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional na região. Os primeiros anos de atuação, os desafios e os enfrentamentos por que ela passou ilustram o reconhecimento e a criação de espaços de discussão e aprimoramento dessa área da psicologia.
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The Educational Counselor is one of the professionals in the school management team. His role is to be the relationship mediator in every situation in school (student-student, student-teachers, teachers-families, and school-families). This research aimed at discussing the Educational Counselor as one of the facilitating agents for the articulation of inclusive actions in a school environment through an interdisciplinary perspective. To achieve this target a qualitative study was chosen. Nine Educational Counselor have been interviewed, and the generated data were evaluated through content analysis. The results have shown that although the research participants have difficulty conceptualizing school inclusion, they understand the idea of school inclusion as necessary to develop the subjects’ potential. They also have shown that there is no effective inclusion of students with disabilities, and they have pointed out that, although the institution can offer the necessary resources for inclusive practice, and even continuing education, there is still a long way to go before school inclusion happens. Regarding health issues, the Educational Counselor’ statements have shown a belief in the importance of training in a school environment, but they often seem to forget that the school is a space for education and not for health. We have been taught that professionals who are willing to work with inclusion need continued training to improve their practices, which, despite being recent, are significant and produce paradigm shifts about what they have believed to be inclusive practice.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (44)
- Livro (5)
- Seção de livro (60)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(14)
- Entre 1980 e 1989 (2)
- Entre 1990 e 1999 (12)
- Entre 2000 e 2025 (95)