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Resultados 109 recursos
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Este artigo apresenta uma análise das primeiras experiências de escolarização de crianças com deficiência nos séculos XVIII, XIX e início do século XX, por meio dos trabalhos de Jacob Rodrigues Pereira (1715-1780), Jean Marc Gaspard Itard (1774-1838), Edouard Séguin (1812-1880) e Maria Montessori (1870-1952), identificando pressupostos metodológicos que contribuíram para a constituição da área da Educação Especial e da Psicologia. Trata-se de uma pesquisa histórica que considera a produção teórica na área da educação especial e da psicologia, contemplando a leitura e a análise de livros, artigos, teses, dissertações e, principalmente, textos e obras completas de autoria dos educadores pesquisados. As análises apontaram que, ao proporcionarem condições de aprendizagem e desenvolvimento para crianças com deficiência, os trabalhos desses educadores contribuíram para a constituição histórica da educação especial, bem como apresentam as raízes do processo hoje denominado de inclusão social.
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No mundo gerido pelas relações de trabalho, a escolha por realizar um curso após a conclusão da graduação vislumbra possíveis perspectivas em termos profissionais. Fundamentada na Psicologia Histórico-Cultural, a pesquisa aqui apresentada teve como objetivo conhecer os motivos relatados por estudantes de pós-graduação stricto sensu da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para o ingresso no curso. De caráter quali-quanti, o estudo envolveu aplicação de questionário on-line, pela Plataforma SurveyMonkey, respondido por 374 estudantes de 36 programas de mestrado e doutorado. A análise de dados foi realizada por meio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) e da análise de conteúdo e propiciou a organização das respostas em quatro eixos de análise: a) Carreira acadêmica; b) Qualificação profissional para inserção no mercado de trabalho e aumento salarial; c) Aprofundar conhecimentos / Pesquisa, d) Questões pessoais/ Falta de opção. Os processos de aprendizagem e desenvolvimento precisam ser compreendidos e mediados por ações pedagógicas intencionalmente elaboradas e destinadas a esse público na universidade. Além disso, o motivo gerador de sentido para a realização de um mestrado ou doutorado precisa vincular-se ao significado social da pós-graduação de modo ampliado, visando à formação e à emancipação humana.
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Este trabalho procura discutir narrativas de professoras sobre as relações interpessoais que engendram o processo de (re)produção das queixas escolares. Para tanto, sustentou-se nos pressupostos da psicologia histórico-cultural fundamentada no materialismo histórico-dialético. Os caminhos trilhados seguem os do estudo do tipo etnográfico, com a observação participante articulada à promoção de entrevista. Os resultados indicam elementos que tendem a reproduzir as visões simplificadoras e unilaterais que incidem no processo de naturalização e individualização das dificuldades escolares. Percebeu-se a coexistência da necessidade de considerar as mediações e as contradições envolvidas nas inter-relações forjadas entre escola, estudante e família, em condições histórico-sociais concretas.
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O objetivo desta pesquisa foi analisar as concepções de corpo difundidas nas produções referentes à Educação Física escolar. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, para a qual foram selecionados artigos científicos, publicados nos portais da CAPES, SciELO e BVS, entre os anos 2009 e 2019. Estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionadas 36 pesquisas empíricas. Os dados revelam que não há um consenso sobre a concepção de corpo. Percebe-se que a maioria dos pesquisadores o considera como uma construção sociocultural, porém não há explicitação da concepção acerca da relação de unidade corpo-mente. Por outra perspectiva, a maioria dos participantes das pesquisas ainda apresenta concepções de corpo biológicas e/ou dicotômicas. Nesse sentido, os dados sugerem a necessidade de mais investigações e intervenções sobre a relação entre Educação Física e corpo, especialmente na prática pedagógica.
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The Educational Counselor is one of the professionals in the school management team. His role is to be the relationship mediator in every situation in school (student-student, student-teachers, teachers-families, and school-families). This research aimed at discussing the Educational Counselor as one of the facilitating agents for the articulation of inclusive actions in a school environment through an interdisciplinary perspective. To achieve this target a qualitative study was chosen. Nine Educational Counselor have been interviewed, and the generated data were evaluated through content analysis. The results have shown that although the research participants have difficulty conceptualizing school inclusion, they understand the idea of school inclusion as necessary to develop the subjects’ potential. They also have shown that there is no effective inclusion of students with disabilities, and they have pointed out that, although the institution can offer the necessary resources for inclusive practice, and even continuing education, there is still a long way to go before school inclusion happens. Regarding health issues, the Educational Counselor’ statements have shown a belief in the importance of training in a school environment, but they often seem to forget that the school is a space for education and not for health. We have been taught that professionals who are willing to work with inclusion need continued training to improve their practices, which, despite being recent, are significant and produce paradigm shifts about what they have believed to be inclusive practice.
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Tomando como referência “Vida de uma família judia e outros escritos autobiográficos” (2018), de Edith Stein (1891-1942), objetiva-se subsidiar a leitura integral dos escritos autobiográficos da autora. Vida e obra estão intrinsecamente ligadas e complementam-se para compreender seu pensamento. Stein iniciou tais escritos no emblemático 1933, na Alemanha, contrapondo-se à visão preconceituosa e caricatural disseminada pelo nazismo. O método aqui utilizado foi a narrativa de história de vida, buscando-se o fio condutor que dá sentido aos acontecimentos. Notamos que as vivências narradas por Stein vão forjando sua personalidade, conduzindo-a por caminhos não planejados, mas livremente assumidos, até suas últimas consequências.
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A pesquisa histórica sobre Psicologia Educacional e Escolar no Brasil ainda é insipiente ante a historiografia de outros campos do conhecimento psicológico. Abordagens biográficas, por exemplo, são ainda mais escassas. A fim de contribuir para suprir a lacuna, este artigo apresenta elementos históricos da trajetória de Eulália Henriques Maimone: professora, pioneira e protagonista na área de Psicologia Educacional e Escolar em Minas Gerais (Triângulo Mineiro), com seu trabalho na Universidade Federal de Uberlândia. O estudo recorreu à entrevista do tipo "história de vida" - própria da metodologia da História Oral. A entrevistada foi a primeira formadora de psicólogos em Psicologia Educacional e Escolar, além de fundar a representação estadual da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional na região. Os primeiros anos de atuação, os desafios e os enfrentamentos por que ela passou ilustram o reconhecimento e a criação de espaços de discussão e aprimoramento dessa área da psicologia.
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A pesquisa histórica sobre Psicologia Educacional e Escolar no Brasil ainda é insipiente ante a historiografia de outros campos do conhecimento psicológico. Abordagens biográficas, por exemplo, são ainda mais escassas. A fim de contribuir para suprir a lacuna, este artigo apresenta elementos históricos da trajetória de Eulália Henriques Maimone: professora, pioneira e protagonista na área de Psicologia Educacional e Escolar em Minas Gerais (Triângulo Mineiro), com seu trabalho na Universidade Federal de Uberlândia. O estudo recorreu à entrevista do tipo "história de vida" - própria da metodologia da História Oral. A entrevistada foi a primeira formadora de psicólogos em Psicologia Educacional e Escolar, além de fundar a representação estadual da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional na região. Os primeiros anos de atuação, os desafios e os enfrentamentos por que ela passou ilustram o reconhecimento e a criação de espaços de discussão e aprimoramento dessa área da psicologia.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (44)
- Livro (5)
- Seção de livro (60)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(14)
- Entre 1980 e 1989 (2)
- Entre 1990 e 1999 (12)
- Entre 2000 e 2025 (95)