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Resultados 4 recursos
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A partir de imersão investigativa sobre os sentidos de carnaval na cidade, o artigo orienta-se para uma abordagem da polissemia do carnaval, em seu sentido histórico-político e na ressonância das imagens de carnaval em vínculos férteis durante o trabalho de investigação. Olhar para o carnaval é, em certa medida, olhar para a história de nossas cidades e dos esforços oficiais de contenção do que nunca será definitivamente governado. O artigo aborda os signos do carnaval que nos mantém conectados com as vozes e os gestos minoritários que inventam a cidade ao se fazerem presentes nela. A cidade, a escrita e o carnaval são os temas que sustentam o argumento do presente artigo.
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O presente artigo trata de apostar no carnaval como força afirmativa de subjetivação brasileira. Cartografando nossas mazelas históricas e presentes, mas, também e principalmente, nossas experiências estéticas modernas, trata-se, enfim, de localizar essa festa popular como um acontecimento que confronta a diretriz colonial de entristecimento dos trópicos. Para tanto, intercessores como Oswald de Andrade e Caetano Veloso surgem para ajudar a abrir veredas delicadas, inusitadas e singulares diante do grotesco que, de tempos em tempos, grita em nosso país. Sob a ativação dessas experiências estéticas, portanto, ao fim e ao cabo, a intenção maior é de forjar um equipamento ético de desvio da miséria radical em que mais recentemente nos colocamos.
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O presente artigo pretende apresentar os percursos metodológicos de uma pesquisa que se interessa pelo carnaval, pela cidade e pelos modos de subjetivação contemporâneos. Com a aproximação de autores como Michel Foucault e Jorge Larrosa, afirma-se o primado da experiência e o caráter singular do método, distante de uma via única, verdadeira e replicável que enfraqueceria a potência micropolítica dos problemas e a força irreverente, imprevisível e efêmera do carnaval. Tomando como direção não-prescritiva o gesto inventivo e alegre de experimentação, a aposta é viver o campo do mesmo modo e ao mesmo tempo em que se vive a festa, na composição de uma metodologia ébria e de um ethos pesquisador-folião.
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Entrevista com Cecília Maria Bouças Coimbra
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Autor
Tipo de recurso
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2025
(4)
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Entre 2010 e 2019
(1)
- 2019 (1)
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Entre 2020 e 2025
(3)
- 2022 (3)
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Entre 2010 e 2019
(1)